Caso clínico
Caso clínico
Um homem de 65 anos de idade dá entrada no pronto-socorro apresentando dispneia com início agudo e duração de 30 minutos. Inicialmente, ele apresentou sensação de desmaio, mas não perdeu a consciência. Ele descreve dor torácica do lado esquerdo que piora com a respiração profunda. Ele não possui história de doença cardiopulmonar. Há uma semana, ele foi submetido a uma artroplastia total de quadril esquerdo e, após a alta, permaneceu em repouso no leito por 3 dias por conta da dor mal controlada. Subsequentemente, percebeu inchaço em sua panturrilha esquerda, que estava sensível à palpação no exame físico. Seus sinais vitais atuais revelam febre de 38.0 °C (100.4 °F), frequência cardíaca de 112 bpm, PA de 95/65 mmHg e saturação de O₂ em ar ambiente de 91%.
Outras apresentações
Os sintomas preditivos de embolia pulmonar (EP) incluem dor torácica, dispneia e sensação de apreensão. Também pode ocorrer síncope, que está fortemente associada ao aumento na carga trombótica. Sinais importantes incluem taquipneia com frequência respiratória >16 respirações por minuto, febre >37.8 °C (>100.0 °F), e frequência cardíaca >100 bpm.[5]
A EP pode apresentar sintomas leves ou até mesmo ser assintomática. Houve relatos de EP em pacientes submetidos a tomografia computadorizada do tórax por outras indicações, como estadiamento do câncer.[6][7]
Como os sintomas de EP podem mimetizar outras doenças, o diagnóstico às vezes é tardio. Em um estudo, não se suspeitou do diagnóstico de EP em 70% das pessoas que acabaram morrendo em consequência da doença.[8] O reconhecimento precoce e o tratamento agressivo são cruciais, pois, entre as pessoas que morreram por conta de uma EP não suspeitada, a morte ocorreu dentro de 1 hora em quase 79% dos pacientes e dentro de 2.5 horas em 93% dos pacientes.[8]
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