Monitoramento

É importante monitorar diariamente os pacientes hospitalizados para sinais e sintomas de tromboembolismo venoso. Se houver suspeita de tromboembolismo venoso, recomendam-se exames não invasivos (duplex venoso, cintilografia V/Q ou angiotomografia). O rastreamento de rotina com esses exames não é recomendado em pacientes assintomáticos.

Pacientes que recebem anticoagulação devem ser monitorados quanto ao sangramento, especialmente no quadro pós-operatório. Pode ocorrer sangramento no local da cirurgia, em uma úlcera gástrica ou duodenal, ou nos locais de injeção de heparina de baixo peso molecular (HBPM) ou heparina não fracionada (HNF). Se houver suspeita de sangramento, os parâmetros de hemoglobina e coagulação deverão ser solicitados e a anticoagulação descontinuada.

Para detectar trombocitopenia induzida por heparina (TIH), recomenda-se a medição da contagem plaquetária, pelo menos em dias alternados, para os pacientes com maior risco de TIH, principalmente para pacientes pós-cirúrgicos que estejam recebendo HNF profilática. Para os pacientes cirúrgicos que receberam HBPM profilática ou lavagens de cateteres com HNF, bem como para pacientes com afecções não cirúrgicas que receberam HNF profilática, o monitoramento da contagem plaquetária, pelo menos a cada 2 a 3 dias, é recomendado durante 4 a 14 dias após o início da profilaxia. O monitoramento da contagem plaquetária de rotina não é recomendado para pacientes com afecções não cirúrgicas que estejam recebendo HBPM profilática (baixo risco).[3]​ No entanto, qualquer paciente que estiver recebendo profilaxia com HNF ou HBPM que desenvolva um evento trombótico venoso ou arterial, ou uma reação necrótica no local da injeção, deve realizar um hemograma para medir plaquetas e avaliar quanto a TIH.

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