Monitoramento

Os pacientes são acompanhados na clínica de otorrinolaringologia para monitorar os sintomas de recorrência de colesteatoma. Durante a otoscopia, a cavidade é examinada quanto aos sinais de uma otorreia queratinosa. A cavidade mastoide costuma ser seca e, inicialmente, pode exigir a remoção de cera em uma clínica de cuidados auriculares.

Uma mastoidectomia simples exige um segundo procedimento de acompanhamento depois de 9 a 12 meses para examinar se há doença residual/recorrente. Como alternativa, uma ressonância nuclear magnética (RNM) ponderada por difusão de imagem não ecoplanar pode ser usada em alguns pacientes.[28][29] Ainda existem debates sobre qual tipo de RNM examina melhor a presença de colesteatoma recorrente. Alguns autores defendem RNMs de rotina (como sequências não ecoplanares, fast-spin echo ou ponderadas por difusão) para acompanhamento, mas deve-se ter cuidado porque um exame negativo pode não ser totalmente preciso já que a doença residual ou recorrente ainda talvez não seja detectável. Imagens não ecoplanares foram mais confiáveis em comparação com imagens ecoplanares na identificação de colesteatoma residual/recorrente em uma revisão sistemática.[44] Os pacientes precisarão de acompanhamento contínuo.[45][46][47]

Um procedimento radical pode permitir o exame da cavidade quanto a recorrência, mas, se o ático tiver sido reconstruído, um segundo procedimento de acompanhamento ou uma RNM ponderada por difusão de imagem não ecoplanar poderá ser necessária para examinar a orelha média quanto a uma possível recorrência da doença.

Algumas cavidades têm secreção persistente, apesar da terapia medicamentosa tópica. Isso pode ser tratado com cirurgia de revisão do processo mastoide ou, se a cavidade tiver secreção apesar de vários procedimentos, a cavidade poderá ser obliterada.[56] Mitomicina tópica tem sido mais eficaz que cauterização química (com ácido acético tópico) para conseguir uma cavidade seca.[57]

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