Colesteatoma

Caso clínico #1

Um homem de 37 anos de idade apresenta perda auditiva e secreção purulenta intermitente dolorosa na orelha direita. Ele também relata tontura intermitente, e zumbido na orelha direita. Na otoscopia, observa-se que ele tem uma crosta na região do ático na membrana timpânica direita. O exame físico por otomicroscopia e microssucção revela queratina em uma bolsa de retração no ático. Um audiograma demonstra uma perda auditiva condutiva no lado direito.

Caso clínico #2

Uma menina de 12 anos de idade apresenta história de secreção recorrente na orelha esquerda por vários meses. Ela se queixa de uma secreção intensa e perda auditiva. Ela relata uma história pregressa de inserção de grommet (tubo de ventilação). A otoscopia revela uma perfuração posterossuperior da membrana timpânica com uma secreção branca semelhante à queratina. Observa-se que ela tem uma perda auditiva condutiva na audiometria.

Outras apresentações

O colesteatoma congênito costuma ser um achado incidental. O paciente pode ter perda auditiva e tem uma massa branca atrás da membrana timpânica, com pars tensa e pars flácida da membrana timpânica normais, e sem história prévia de otorreia, perfuração da membrana timpânica ou procedimentos cirúrgicos na orelha.

Os pacientes (com mais frequência, adultos) também podem apresentar complicações de um colesteatoma, como meningite, paralisia facial, perda auditiva neurossensorial ou vertigem, devido à destruição da cóclea ou à anatomia vestibular.