História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
perda auditiva
Normalmente se manifesta com uma perda auditiva condutiva.[1] Pode haver um misto de perda auditiva condutiva e neurossensorial em pacientes com dano coclear ou naqueles com perda auditiva preexistente (por exemplo, congênita ou presbiacusia). A audição pode ser normal em alguns pacientes.
otorreia resistente à antibioticoterapia
Secreção auricular purulenta recorrente ou crônica que pode não apresentar resposta clínica à antibioticoterapia é comum em colesteatoma adquirido.
A secreção é malcheirosa e pode ser escassa.
crosta no ático na bolsa de retração
A otoscopia mostra tipicamente uma crosta ou queratina no ático (parte superior da orelha média), na pars flácida ou na pars tensa (aspecto geralmente póstero-superior), com ou sem perfuração da membrana timpânica.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Bolsa de retração no ático (parte superior da orelha média)Do acervo pessoal de ensino da Dra. Susan Douglas [Citation ends].[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Colesteatoma no ático (parte superior da orelha média)Do acervo pessoal de ensino da Dra. Susan Douglas [Citation ends].
Incomuns
massa branca atrás da membrana timpânica intacta
Ocorre em colesteatoma congênito.
Outros fatores diagnósticos
comuns
zumbido
Pode estar associado à perda auditiva; ocorre na orelha afetada.
Incomuns
otalgia
Raramente encontrada. A dor pode ser uma característica de doença em estágio avançado.
paladar alterado
Ocorre devido ao comprometimento do nervo facial (nervo craniano VII).
tontura
Ocorre se houver erosão do canal semicircular com a doença.
Fatores de risco
Fortes
doença da orelha média
O colesteatoma adquirido geralmente está associado à disfunção da tuba auditiva, em geral com uma história pregressa de doença da orelha média, como otite média.[4]
disfunção da tuba auditiva
Costuma ocorrer devido à otite média. A disfunção da tuba auditiva promove a invaginação da membrana timpânica, que é puxada para dentro do espaço da orelha média por causa do efeito de pressão negativa (semelhante ao vácuo).[16] Isso forma uma bolsa de retração.
Essas bolsas são, inicialmente, autolimpantes. No entanto, a base da bolsa é estreita e aprisiona células escamosas, se expande e provoca a formação de colesteatoma.[3]
cirurgia otológica
Pode levar à implantação de ceratinócitos viáveis na fenda auditiva, o que pode resultar na formação de colesteatoma.[4]
lesão traumática por explosão na orelha
Pode levar à implantação de ceratinócitos viáveis na fenda auditiva, o que pode resultar na formação de colesteatoma.[4]
Fracos
história familiar
As crianças com história familiar de doença da orelha média e/ou colesteatoma têm aumento do risco de desenvolver colesteatoma.[16][21] Um estudo tipo caso-controle sueco utilizando dados de registro nacional descobriu que o risco de colesteatoma estava fortemente associado a uma história familiar da doença, sugerindo uma possível predisposição genética; a história familiar era, no entanto, bastante rara e, portanto, só poderia explicar um número limitado de todos os casos.[13]
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal