Mitigação do risco de suicídio

Monitore os pacientes que tiveram episódios prévios de autolesão em consultas regulares para qualquer preocupação vigente e continue a avaliar a situação e as necessidades de qualquer pessoa que tenha um transtorno mental. As ferramentas não conseguem medir ou prever o risco de suicídio, e podem ser enganosas. Monitore de maneira rigorosa a adesão com medicamentos e psicoterapia e estabeleça um plano de segurança compartilhado para os momentos de crise.

Após ideação suicida ou após tentativa de suicídio por um paciente pediátrico, na alta do pronto-socorro, tanto a família quanto o paciente devem ser orientados sobre a importância do acompanhamento. Uma tentativa deve ser feita para identificar e abordar as barreiras ao tratamento subsequente. Terapia deve ser oferecida. Famílias de crianças e adolescentes devem ser educadas sobre o risco de suicídio e tratamento. O maior risco de nova tentativa de suicídio ocorre nos meses após uma tentativa inicial. Além disso, como a terapia leva tempo para funcionar, recomenda-se enfatizar a importância de um acompanhamento consistente.[88]Chun TH, Mace SE, Katz ER, et al. Evaluation and management of children and adolescents with acute mental health or behavioral problems. Part I: common clinical challenges of patients with mental health and/or behavioral emergencies. Pediatrics. 2016 Sep;138(3):e20161570. https://publications.aap.org/pediatrics/article/138/3/e20161570/52770/Evaluation-and-Management-of-Children-and http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27550977?tool=bestpractice.com