Caso clínico
Caso clínico #1
Um comerciante de 48 anos de idade, que mora em uma grande área urbana, visitou o seu médico de família 6 semanas atrás. Ele está preocupado com a perda de peso nas últimas 6 semanas e acha que pode ter câncer. Ele não tem história médica ou psiquiátrica substancial e comenta que tem procurado seu líder religioso porque perdeu a fé, tem dúvidas sobre si mesmo e preocupações com o futuro do mundo. O exame físico de rotina não apresenta nada digno de nota. Agenda-se uma tomografia computadorizada (TC) do abdome para ele e solicita-se uma análise de amostras fecais por conta de queixas vagas de problemas no intestino. Três dias atrás, o homem tentou dar fim à sua vida por enforcamento, mas o laço não estava firme. Ele caiu, quebrou o braço e entrou em contato com sua esposa, que o levou a um pronto-socorro, onde foi determinado que ele sofria de um transtorno depressivo maior aproximadamente a 3-4 meses. Seus colegas de trabalho perceberam que algo estava errado, mas tiveram receio de abordá-lo, pois não queriam se intrometer na vida dele. A esposa andava muito preocupada com a sua falta de interesse, divagação, problemas de sono e perda de peso, mas havia atribuído essas mudanças a dificuldades no trabalho.
Caso clínico #2
Uma mulher de 79 anos de idade que mora em uma vila rural se apresenta ao seu médico de família com queixas de uma história de 3 semanas de constipação, dorsalgia, cefaleia e fadiga constante. Ela tem um quadro clínico cardíaco preexistente e, ocasionalmente, toma nitroglicerina para dor torácica induzida pelo exercício. Ele também tem diabetes insulinodependente, com controle razoável dos índices diabéticos. Ela é a cuidadora principal do seu marido, que recentemente foi diagnosticado com doença de Alzheimer. Uma análise sistemática revela sentimentos de depressão, desesperança e ideação suicida persistente. Ela se sente sobrecarregada pela gravidade do quadro clínico do marido e o ônus de cuidar dele. Ele fez planos vagos de suicídio, mas está preocupado com a forma como a sua morte afetaria os cuidados com o seu marido.
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