Epidemiologia

A enxaqueca é muito comum, afetando cerca de 1.16 bilhão de pessoas no mundo todo em 2021.[5]​ É um dos distúrbios neurológicos mais incapacitantes.[5]

Dados da National Health Interview Survey dos EUA de 2018 sugerem que a enxaqueca afeta 1 em cada 6 indivíduos (15.9% de prevalência total; 21.0% em mulheres, 10.7% em homens) ao longo de um período de 3 meses.[6] A prevalência de enxaqueca crônica é estimada em 0.91%.[7]​ A prevalência de enxaqueca ou cefaleia grave foi relatada como sendo maior em índios norte-americanos e nativos do Alasca (22.1%) do que em negros e afro-americanos (15.6%) e brancos (16.3%), com a menor prevalência em ásio-americanos (9.1%).[6] Foi relatada uma carga de enxaqueca mais elevada em pessoas com idades entre os 18 e os 44 anos, pessoas que estavam desempregadas e pessoas com menor renda familiar.[6]

A maior prevalência de enxaqueca foi relatada na Europa Ocidental, Australásia e partes das Américas, norte da África e sul da Ásia, mas não há dados confiáveis para muitos países.[8] Em um estudo, a proporção de adultos na Europa que relatam ter enxaqueca foi de 14%.[9] A prevalência estimada em 1 ano de enxaqueca entre adultos na China, Japão e Coreia do Sul ficou entre 6% e 14%, mas os níveis de conscientização sobre a doença e de diagnóstico foram baixos.[10]

Antes da puberdade, a prevalência da enxaqueca é maior em meninos que em meninas, mas após a adolescência, torna-se mais comum entre mulheres de todas as idades. A enxaqueca tem uma prevalência quase três vezes maior entre mulheres que entre homens, e as mulheres jovens e de meia-idade são as mais afetadas.[8][11]​​ A prevalência diminui com a idade em ambos os sexos.[12]

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