Complicações
Um ataque de enxaqueca debilitante com duração superior a 72 horas. É importante investigar o uso excessivo de medicamentos como possível causa e lidar com isto da forma adequada.[3][222]
Não há evidências de alta qualidade suficientes sobre a melhor abordagem de tratamento; dados existentes sugerem que o uso de fluidoterapia intravenosa, corticosteroides, sulfato de magnésio, medicamentos anticonvulsivantes, anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), antieméticos e agentes serotoninérgicos.[223]
A presença de um ou mais sintomas de aura enxaquecosa está associada a uma lesão cerebral isquêmica no território apropriado, conforme demonstrado por neuroimagens.[3][227]
O infarto enxaquecoso real é uma complicação rara da enxaqueca com aura e é diagnosticado quando uma aura típica dura mais de 1 hora e neuroimagens demonstram infarto em uma área relevante.[228]
O tratamento é o mesmo do AVC isquêmico. Isso inclui cuidados de suporte urgentes e consideração de trombólise, seguida de reabilitação ativa (consulte AVC isquêmico).
Convulsões são fatores desencadeantes conhecidos para cefaleias, que podem ser tipo enxaqueca ou cefaleias tensionais. Pacientes com cefaleias pouco antes do início de atividade convulsiva devem ser investigados quanto à possibilidade de crises não convulsivas focais (cefaleia epiléptica ictal). A atividade convulsiva focal pode causar cefaleias como o único sintoma, antes da atividade convulsiva generalizada e da crise convulsiva.[232]
Depressão, ideação e tentativas de suicídio e ansiedade estão significativamente associadas à enxaqueca.[11][220]
Foram apresentadas evidências para mecanismos biológicos determinados geneticamente em comum entre a enxaqueca subjacente e o transtorno depressivo maior.[221] As opções de tratamento para enxaqueca devem levar em consideração quaisquer transtornos de humor.[39]
Definida como cefaleia enxaquecosa que ocorre 15 dias ou mais por mês por mais de 3 meses, na ausência de uso excessivo de medicamentos.
Geralmente, começa como uma enxaqueca sem aura que perde gradualmente sua apresentação típica.
É importante investigar o uso excessivo de medicamentos como possível causa e lidar com isto da forma adequada.[3]
Os sintomas de aura persistem por mais de 1 semana sem evidência radiográfica de infarto.
Os sintomas muitas vezes são bilaterais e podem durar meses ou anos.
Tratamentos confiáveis não são conhecidos, mas valproato e acetazolamida podem ajudar.[233][234]
O infarto enxaquecoso deve ser descartado por meio de uma ressonância nuclear magnética.[3]
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