Prevenção secundária

Os pacientes que estiverem sob terapias hormonais devem evitar estados pró-trombogênicos, como obesidade, tabagismo ou inatividade.

A terapia hormonal pode aumentar o risco cardiovascular, especialmente para as mulheres transgênero que fazem terapia hormonal feminizante. Para aquelas com fatores de risco não modificáveis que puderem aumentar o risco de doença tromboembólica, por exemplo uma história conhecida de trombofilia, uma história pregressa de trombose ou uma forte história familiar de tromboembolismo, oferecer um anticoagulante além do tratamento com estrogênio transdérmico pode diminuir o risco de tromboembolismo, embora os dados para orientar as decisões de tratamento sejam extremamente limitados.[4]

Observe que as calculadoras de risco cardiovascular tradicionais não levam em consideração o uso presente ou passado de hormônios. Os fatores a serem considerados ao se estimar o risco cardiovascular incluem a dose, a duração e a idade de início da terapia hormonal.[4] Como orientação geral, ao estimar o risco cardiovascular, pode ser apropriado usar o sexo atribuído ao nascer para aqueles que tiverem feito a transição mais tardiamente na vida, e usar o gênero afirmado do paciente para aqueles que tiverem feito terapia hormonal desde a adolescência/idade adulta jovem.[61]

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal