Epidemiologia

As estimativas ao longo da vida para transtornos bipolares e depressivos com um padrão sazonal ficam entre 0.4% e 2.9% em estudos de comunidade dos EUA, Canadá e Reino Unido.[1][2][3][4] Algumas estimativas chegam a 9.7%.[5] No entanto, é provável que isso ocorra devido a diferenças da amostragem e nos critérios de diagnóstico utilizados. As taxas de transtorno afetivo sazonal (TAS) podem ser ligeiramente superiores entre as pessoas que vivem em latitudes mais ao norte.[6] Embora a associação entre latitude e TAS tenha sido demonstrada em amostras norte-americanas, este achado não foi replicado de forma confiável em coortes europeias. Isso sugere a influência de outros fatores, como variabilidade genética, diferenças culturais e clima.[6][7] O início de episódios depressivos maiores no outono ou inverno é muito mais comum que outras flutuações de humor sazonais.[8][9] Aproximadamente 20% das pessoas com TAS têm um transtorno bipolar I ou II, havendo maior probabilidade de TAS no transtorno bipolar II.[10] A incidência de TAS pode ser mais alta em algumas populações com ansiedade, transtorno de deficit da atenção com hiperatividade (TDAH) e transtornos disfóricos pré-menstruais.[11][12][13] O uso de bebidas alcoólicas pode aumentar como um meio de automedicar os sintomas de TAS em algumas populações.[14] A média de idade de início é entre 20 e 30 anos, com diminuição das taxas em populações mais velhas.[15] O TAS tem aproximadamente 3 a 5 vezes maior probabilidade de ocorrer entre mulheres, o que representa uma diferença maior entre os sexos que a observada na depressão não sazonal.[16] A prevalência em crianças e adolescentes varia de 3.3% a 4.2%, com aumento da incidência entre meninas durante a puberdade.[17][18] Outros estudos observaram que a avaliação parental da depressão é mais grave entre os 16 e 18 anos de idade que entre os 6 e 15 anos de idade quando realizada nos meses de outono e inverno.[19]

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