Prevenção primária
Os medicamentos que desencadeiam hipotensão ortostática (HO) devem ser evitados nas populações suscetíveis. Os medicamentos comumente conhecidos por desencadearem HO são os alfabloqueadores (usados para tratar condições como hipertrofia prostática benigna), simpaticolíticos centrais (por exemplo a tizanidina, usada como relaxante muscular, e a metildopa para tratar hipertensão), antidepressivos tricíclicos, inibidores da fosfodiesterase-5 (usados para tratar condições como disfunção erétil) e outros agentes anti-hipertensivos, particularmente os betabloqueadores.[15][18]A levodopa e outros agonistas dopaminérgicos foram associados com a HO, mas as evidências não são consistentes.[24][25][26]
Desidratação e dietas com teor de sódio extremamente baixo devem ser evitadas em populações suscetíveis.
O controle glicêmico rígido demonstrou retardar a progressão da neuropatia autonômica no diabetes do tipo 1, mas não no do tipo 2.
Prevenção secundária
Os pacientes com HO devem estar cientes de que sua condição os faz mais susceptíveis à síncope, e portanto os torna mais vulneráveis a quedas. Educar os pacientes sobre os efeitos da postura, dos medicamentos e da hidratação sobre a pressão arterial e sobre a necessidade do uso de contramedidas é importante para evitar quedas.[38]
Os pacientes devem ser informados sobre evitar ficar em posição supina durante o dia por causa da alta incidência de hipertensão supina nos pacientes com HO causada por insuficiência autonômica. Os pacientes devem ser instruídos a dormir com a cabeceira da cama elevada a 30°, ou conforme tolerado.
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