Caso clínico

Caso clínico #1

Um homem de 75 anos de idade chega ao pronto-socorro após um episódio de síncope ao levantar à noite para urinar. Ele iniciou recentemente tratamento com o alfabloqueador tansulosina ao deitar depois de reclamar de polaciúria e jato urinário fraco, e um exame físico havia revelado próstata aumentada. Ao ser questionado, ele disse ter apresentado episódios ocasionais de tontura ao ficar ortostático por períodos prolongados na igreja ou quando cuidava do jardim em um dia quente.

Caso clínico #2

Uma mulher obesa de 56 anos, com uma história de 12 anos de diabetes mellitus mal controlado, apresenta tontura ao ficar em posição ortostática, que é aliviada ao se sentar. Ela não apresentou períodos de síncope, mas esses episódios de tontura são piores após as refeições e estão prejudicando sua qualidade de vida. Ela também relata dor com sensação de queimação nos pés e na parte inferior das pernas, mais intensa à noite, associada à dormência e dor inadequada e desconforto ao toque (alodinia).

Outras apresentações

Outros sintomas incluem tontura, fraqueza, desmaios, fadiga após esforço físico e diminuição da visão (visão em túnel ou blackouts visuais). Os sintomas não ocorrem na posição supina, geralmente pioram quando em posição ortostática e melhoram ao se sentar ou deitar. Em geral, podem-se identificar fatores agravantes, e os sintomas com frequência são piores no início da manhã, em clima quente, após as refeições, após longos períodos de imobilidade em posição ortostática ou quando os braços são elevados acima do nível do coração. Contudo, alguns pacientes têm dificuldade de reconhecer ou descrever os sintomas de hipotensão ortostática e podem apresentar quedas recorrentes sem explicação.

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