Monitoramento
A duração da antibioticoterapia varia de 4 semanas a 16 semanas, dependendo de vários fatores, incluindo comorbidades, rapidez da resposta à terapia com base em exames clínicos e laboratoriais, e a presença ou ausência de osteomielite vertebral concomitante.[2] Ao longo dessa evolução, o paciente deve ser monitorado ao menos a cada 2 semanas quanto a evidências de infecção refratária.
A vigilância laboratorial deve incluir o monitoramento periódico da contagem leucocitária, proteína C-reativa e velocidade de hemossedimentação (VHS) para ajudar a avaliar a resposta ao tratamento.
Um aumento na contagem de leucócitos, proteína C-reativa ou VHS sugere falha do tratamento. Nesses pacientes, a ressonância magnética com realce da coluna inteira deve ser repetida. Se os exames de imagem apresentarem anormalidades ósseas/epidurais novas ou progressivas, devem ser realizadas culturas repetidas, e agentes antibióticos alternativos devem ser considerados com base na suscetibilidade microbiana.
Se nenhuma lesão suspeita for identificada, deve-se buscar outras fontes sistêmicas de infecção. Uma ecocardiografia deve ser considerada nos cenários apropriados (por exemplo, bacteremia por Staphylococcus aureus) para ajudar a descartar endocardite infecciosa.
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