Caso clínico

Caso clínico #1

Um homem de 50 anos de idade chega ao pronto-socorro com história de 3 semanas de dorsalgia crescente. Ele também relata uso prévio de substâncias por via intravenosa. Ao exame físico, apresenta sensibilidade na região lombar, algum espasmo paravertebral e temperatura de 39 °C (102 °F). As investigações laboratoriais indicam contagem de leucócitos de 16 x 10⁹/L (16,000/microlitro), velocidade de hemossedimentação (VHS) elevada (150 mm/hora) e proteína C-reativa elevada (1047.64 nanomoles/L [110 mg/L]). As radiografias simples da coluna total não apresentam alterações dignas de nota. A tomografia computadorizada da coluna lombar sugere discite no quarto espaço intervertebral lombar, e a ressonância nuclear magnética (RNM) revela uma massa epidural com realce em L3 a L5.

Caso clínico #2

Uma mulher de 40 anos de idade com infecção por HIV apresenta-se ao pronto-socorro com história de 5 dias de fraqueza nos membros inferiores. Ao exame, ela está afebril. As investigações laboratoriais e radiografias da coluna total não apresentam alterações dignas de nota. A RNM mostra processo epidural com realce da T10 à L5.

Outras apresentações

Nos pacientes com abscesso epidural espinhal (AEE), a dor pode ser crônica, com dor referida para cavidade abdominal ou torácica, especialmente quando a infecção começa em um sítio paravertebral. As outras apresentações incluem claudicação vascular ou neurogênica aparente e febre sem causa óbvia. Em alguns pacientes ele se apresenta após um trauma ou cirurgia vertebral. O AEE pode se desenvolver após uma anestesia raquidiana, e essa apresentação é cada vez mais frequente nos países industrializados.[4][5]

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