Complicações
Uma causa comum de morte em pacientes com raiva.
O paciente perde a capacidade de controlar a temperatura corporal, e o corpo paralisado adota a temperatura ambiente local. O controle da temperatura ambiente é necessário para controlar a temperatura corporal. Essa condição não responde a antipiréticos.
Acidose láctica progressiva no LCR foi observada nos poucos pacientes em que foi medida, independentemente de medidas não invasivas de perfusão cerebral.
O coma ocorre em todos os pacientes nos estágios tardios da infecção. O diagnóstico de morte cerebral apresenta desafios característicos nesses pacientes. A raiva pode mimetizar a morte do tronco encefálico causando denervação na presença de atividade elétrica. Os critérios de morte cerebral não se aplicam; estudos de atividade elétrica e perfusão cerebral são mais confiáveis para confirmar morte cerebral.[13][44]
Elas ocorrem nos 10 primeiros dias de infecção sintomática. Arritmias incluem taquicardia ou taquicardia supraventricular, que ocorre com hipertensão ou bradicardia e assistolia. Bradicardia ou assistolia causam a morte em alguns pacientes. As arritmias geralmente respondem ao aumento da sedação, mas talvez seja necessária a colocação de marcapasso cardíaco. A bradicardia geralmente não responde a anticolinérgicos.
Pode ocorrer a qualquer momento desde o início dos sintomas. Produzida por desidratação e também pode estar relacionada à insuficiência da medula adrenal por deficiência de tetraidrobiopterina (BH4).
As secreções podem ser viscosas e causar aspiração. Alguns pacientes podem precisar de intubação. A aspiração pode precisar de broncoscopia para depuração adequada.
Ocorre tipicamente durante a segunda semana após o início dos sintomas e dura de 5 a 7 dias. É recomendada alimentação nasojejunal.
O início é na segunda semana. Pode ser confundida com a síndrome perdedora de sal. O monitoramento do débito urinário e glicose sérica e eletrólitos é necessário. Diuréticos devem ser evitados.
Início na segunda semana, simultâneo com o início da resposta imune (possivelmente em raiva por morcegos somente). Parece estar relacionado à presença de altos títulos de anticorpos para raiva no LCR (>10 U/mL). Essa resposta de anticorpos pode ser interrompida por pulsoterapia de metilprednisolona.
Ocorre na apresentação, resultante de desidratação ou perda de sal em vez de síndrome de secreção inapropriada de hormônio antidiurético (SIHAD). O monitoramento do sódio sérico e débito urinário é necessário.
Ocorre antes do início da paralisia. Pode causar disautonomia reflexa.
A insuficiência cardíaca pode ocorrer a qualquer momento durante a infecção sintomática e está possivelmente relacionada a miocardite ou atordoamento por catecolamina.
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