A história natural da hemoglobinúria paroxística noturna (HPN) não é totalmente conhecida, provavelmente por causa de sua raridade. Além disso, o advento de um tratamento específico provavelmente irá alterar a história natural da doença.[28]Kelly RJ, Hill A, Arnold LM, et al. Long-term treatment with eculizumab in paroxysmal nocturnal hemoglobinuria: sustained efficacy and improved survival. Blood. 2011 Jun 23;117(25):6786-92.
http://www.bloodjournal.org/content/117/25/6786.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21460245?tool=bestpractice.com
A maioria dos estudos nos EUA ou Europa mostram uma expectativa de vida mediana pós-diagnóstico de 10 a 15 anos.[11]Hillmen P, Lewis SM, Bessler M, et al. Natural history of paroxysmal nocturnal haemoglobinuria. New Engl J Med. 1995 Nov 9;333(19):1253-8.
http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJM199511093331904#t=article
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7566002?tool=bestpractice.com
[18]Nishimura J, Kanakura Y, Ware RE, et al. Clinical course and flow cytometric analysis of paroxysmal nocturnal hemoglobinuria in the United States and Japan. Medicine (Baltimore). 2004 May;83(3):193-207.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15118546?tool=bestpractice.com
[23]Socie G, Mary JY, de Gramont A, et al. Paroxysmal nocturnal haemoglobinuria: long term follow-up and prognostic factors. Lancet. 1996;348:573-577.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8774569?tool=bestpractice.com
Esse período pode ser maior nas populações do Leste Asiático, uma vez que essas populações apresentam uma incidência menos acentuada de trombose, sendo o pior prognóstico observado entre populações da Europa. Embora incomum, o clone da HPN pode desaparecer espontaneamente.[11]Hillmen P, Lewis SM, Bessler M, et al. Natural history of paroxysmal nocturnal haemoglobinuria. New Engl J Med. 1995 Nov 9;333(19):1253-8.
http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJM199511093331904#t=article
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7566002?tool=bestpractice.com
[18]Nishimura J, Kanakura Y, Ware RE, et al. Clinical course and flow cytometric analysis of paroxysmal nocturnal hemoglobinuria in the United States and Japan. Medicine (Baltimore). 2004 May;83(3):193-207.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15118546?tool=bestpractice.com
HPN no contexto de anemia aplásica
A evolução clínica pode ser determinada pelo grau e responsividade da anemia aplásica. A incidência de trombose e sobrevida global entre os pacientes ocidentais não parece ser diferente se houver história prévia de anemia aplásica.[15]de Latour RP, Mary JY, Salanoubat C, et al. Paroxysmal nocturnal hemoglobinuria: natural history of disease subcategories. Blood. 2008 Oct 15;112(8):3099-106.
http://www.bloodjournal.org/content/112/8/3099.full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18535202?tool=bestpractice.com
HPN subclínica
Os pacientes que apresentam HPN subclínica não evoluem tipicamente para a HPN clínica. Em 80% dos casos em que células deficientes em proteínas ancoradas por glicosilfosfatidilinositol (GPI-AP) são detectadas no contexto de uma falência da medula óssea, essas células constituem <1% do total de granulócitos circulantes. Esses pacientes não apresentam evidências clínicas ou bioquímicas de hemólise, e não precisam de tratamento específico para a HPN.[2]Parker CJ. Update on the diagnosis and management of paroxysmal nocturnal hemoglobinuria. ASH Education Book 2016;2016(1):208-16.
https://ashpublications.org/hematology/article/2016/1/208/21101/Update-on-the-diagnosis-and-management-of
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27913482?tool=bestpractice.com