Epidemiologia

A incidência exata da trombofilia é desconhecida. No entanto, a epidemiologia da trombofilia hereditária é bem documentada.

A trombofilia hereditária afeta até 10% da população. Até 50% das pessoas brancas com tromboembolismo venoso apresentarão trombofilia hereditária. Há relatos de que até 6% da população branca é afetada pelo fator V de Leiden (mutação genética no fator V) e 2% por mutações no gene da protrombina.[5][6] Essas mutações são raras em outros grupos étnicos.[7][8][9] No entanto, os portadores dessas mutações permanecem, em sua maioria, assintomáticos.

Deficiência de antitrombina, proteína C e proteína S são menos comuns e afetam até 0.02% (antitrombina), 0.4% (proteína C) e 0.13% (proteína S) da população.[10] Essas deficiências comumente são encontradas em indivíduos do Sudeste Asiático e são raras em pessoas negras.[11][12][13] Um nível elevado de fator de coagulação VIII é a causa mais comum de trombofilia na população negra (observada em até 35% das pessoas negras com tromboembolismo venoso).[14]

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