Investigações

Primeiras investigações a serem solicitadas

ultrassonografia abdominal

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A ultrassonografia abdominal é o exame inicial de primeira escolha usado para diagnosticar a causa da dor biliar e orientar a necessidade de exames de imagem adicionais.​[73]​​​[72] Se disponível, a ultrassonografia no local de atendimento (POCUS) direcionada, realizada à beira do leito, pode fornecer um diagnóstico rápido e acelerar a tomada de decisão clínica subsequente.[72][73]​​[80]

A ultrassonografia abdominal tem baixa sensibilidade para a coledocolitíase, mas é precisa para a detecção de qualquer dilatação dos ductos biliares concomitante.[81][82]

Para a colecistite aguda, a ultrassonografia abdominal tem grande sensibilidade para detectar cálculos e distensão do lúmen da vesícula biliar, além de qualquer característica inflamatória, espessamento da parede da vesícula biliar, fluido pericolecístico e/ou sinal de Murphy radiológico positivo.[81][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Ultrassonografia de colecistite aguda e presença de cálculos biliares: a seta aponta para um cálculo no fundo da vesícula biliar, com sua sombra ecogênica abaixoCortesia de Charles Bellows e W. Scott Helton; usado com permissão [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@45790722[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Ultrassonografia de vesícula biliar demonstrando colelitíase com sombreamento característicoCortesia de Kuojen Tsao; usado com permissão [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@fc2a758

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colelitíase: cálculos na vesícula biliar; coledocolitíase: cálculos no ducto biliar com ou sem dilatação do ducto biliar

testes séricos da função hepática

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Para dor biliar, com ou sem icterícia. A fosfatase alcalina elevada sugere obstrução do ducto cístico ou biliar. A expulsão de um cálculo do ducto colédoco pode ser revelada por um aumento transitório da alanina aminotransferase, mesmo antes do aumento da fosfatase alcalina.[77]

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colelitíase: normal; coledocolitíase: fosfatase alcalina e bilirrubina elevadas

Hemograma completo

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Para dor biliar com ou sem febre, leucócitos elevados sugerem inflamação decorrente de uma complicação da colelitíase: colecistite aguda, colangite e pancreatite.[1][31]

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normal na cólica biliar simples (não complicada)

lipase e amilase séricas

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Para a dor abdominal intensa de início súbito no quadrante superior esquerdo ou na região epigástrica média, com ou sem irradiação para as costas, para descartar pancreatite. A lipase sérica é o exame de primeira escolha; os níveis de lipase continuam elevados por mais tempo (até 14 dias após o início dos sintomas versus 5 dias para a amilase), fornecendo uma maior probabilidade de se realizar o diagnóstico de pancreatite aguda nos pacientes com uma apresentação tardia.[78][79]

Resultado

elevada (>3 vezes o limite superior do normal) na pancreatite aguda

Investigações a serem consideradas

colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM)

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Para suspeita de coledocolitíase que não é confirmada com ultrassonografia abdominal.

A CPRM tem sensibilidade de 95% e especificidade de 97% para a detecção de cálculos no ducto biliar;​[76]​​[83]​​​ no entanto, ela tem sensibilidade reduzida (65%) para a detecção de cálculos biliares pequenos (<5 mm).[83][84]

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cálculos na vesícula ou no ducto biliar

USE

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Para a suspeita de coledocolitíase (por exemplo, sintomas positivos ± exames de sangue), mas com ultrassonografia abdominal negativa. Ela pode ser usada para avaliar os pacientes que não puderem fazer uma CPRM (por exemplo, aqueles com dispositivos implantados). Dependendo da qualificação local, a USE pode ser mais precisa que a CPRM, e pode ser útil para detectar pacientes com risco baixo a moderado de cálculos nos ductos biliares (imagens negativas, mas sintomas e/ou exames de sangue positivos) que se beneficiariam de uma colangiopancreatografia retrógrada endoscópica subsequente.[1][20][85][86][87][88][89][90][91][92]

​A USE não é adequada para pacientes submetidos a procedimentos de bypass gastrointestinal.[20]

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cálculos na vesícula ou no ducto biliar

colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE)

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A CPRE é a intervenção de escolha para o diagnóstico de cálculos nos ductos biliares (imagens, sintomas e/ou exames de sangue positivos). A CPRE também pode ser usada para remover os cálculos.[91] [ Cochrane Clinical Answers logo ] [Evidência B]

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cálculos na vesícula ou no ducto biliar

tomografia computadorizada (TC) abdominal

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Caso a ultrassonografia abdominal não apresente nada digno de nota, a TC abdominal com contraste intravenoso pode ser usada para investigar diagnósticos alternativos, como suspeita de colangite aguda (ascendente) ou pancreatite biliar, e para identificar possíveis complicações da colecistite aguda (por exemplo, enfisema da parede da vesícula biliar, formação de abscesso, perfuração).[1][92][93]

Resultado

pode estar normal; pode mostrar colangite aguda (ascendente): dilatação do ducto biliar com coledocolitíase; pancreatite aguda: alargamento difuso ou segmentar do pâncreas; cálculos na vesícula biliar e, possivelmente, nos ductos biliares ou pancreáticos

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