Diagnósticos diferenciais
Colecistite acalculosa
SINAIS / SINTOMAS
Sinal de Murphy positivo (a dor piora subitamente durante a inspiração profunda e produz parada inspiratória). No cenário de terapia intensiva, os achados geralmente são sutis.
Investigações
Ultrassonografia abdominal: sem cálculos biliares; pode produzir sinal de Murphy.
Cintilografia com ácido iminodiacético hepatobiliar (AHID): vesícula biliar não visível.
Pancreatite aguda não biliar
SINAIS / SINTOMAS
A história é útil para identificar uso de álcool, possíveis medicamentos desencadeantes ou endoscopia/cirurgia recente do trato biliar.
Investigações
Triglicerídeos: elevados; geralmente >11.3 mmol/L (>1000 mg/dL) (pode ser mais baixo em pacientes em jejum).
Lipase: elevada por até 14 dias após o início dos sintomas.
Cálcio: elevado; a dosagem do cálcio ionizado é útil.
IgG4: para pancreatite autoimune.
Colangiopancreatografia por ressonância magnética/ultrassonografia abdominal: ductos biliares normais.
Úlcera péptica (UP)
SINAIS / SINTOMAS
Pode haver fatores de risco para úlcera: infecção por Helicobacter pylori, uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINE), tabagismo, idade avançada ou história familiar positiva para UP. O paciente apresenta queimação ou dor em facada na região superior do abdome, principalmente com o consumo de alimentos, e costuma melhorar com antiácidos.
Investigações
Endoscopia digestiva alta: úlcera péptica.
teste respiratório/teste do antígeno fecal para o H pylori: pode ser positivo se o H pylori for o causador.
Câncer de vesícula biliar
SINAIS / SINTOMAS
O paciente pode apresentar icterícia indolor e/ou perda de peso, embora geralmente procure atendimento em estágio tardio, com dor na parte superior do abdome.
Investigações
TC abdominal: pode revelar massa intra-hepática, ductos intra-hepáticos dilatados e/ou linfadenopatia localizada.
Pólipos na vesícula biliar
SINAIS / SINTOMAS
Muitas vezes encontrados incidentalmente em imagens de outras afecções.
Investigações
Ultrassonografia abdominal: lesão polipoide.
Disfunção do esfíncter de Oddi (DEO)
SINAIS / SINTOMAS
Dor biliar pós-colecistectomia.
Investigações
Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica com manometria biliar: ausência de sedimento ou cálculos retidos; só deve ser realizada naqueles com dor abdominal após colecistectomia que apresentem anormalidades significativas em exames laboratoriais ou de imagem (DEO tipo I ou tipo II).[95]
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