Novos tratamentos

Lebrikizumabe

O lebrikizumabe, um novo anticorpo monoclonal de alta afinidade direcionado à IL-13 em estudo, demonstrou eficácia rápida e dose-dependente em adultos com eczema moderado a grave.[165]​ O lebrikizumabe está aprovado na Europa (mas não nos EUA) para o tratamento do eczema moderado a grave em adultos e crianças ≥12 anos de idade com peso corporal de pelo menos 40 kg que forem candidatos a terapia sistêmica.[166]

Nemolizumabe

O nemolizumabe é um anticorpo monoclonal humanizado, em fase de investigação, contra o receptor da IL-31 A. Vários ensaios clínicos demonstraram uma melhora significativa do prurido em adultos com eczema moderado a grave; são necessários mais dados dobre os efeitos adversos.[167][168][169][170][171]

Omalizumabe

O omalizumabe é um anticorpo monoclonal humanizado recombinante que inibe o receptor Fc de alta afinidade da IgE. Atualmente, está aprovado para o tratamento da urticária idiopática crônica e asma persistente de moderada a grave em pacientes com teste cutâneo positivo ou reatividade in vitro a um aeroalérgeno perene. Em um ensaio clínico randomizado controlado por placebo, omalizumabe subcutâneo reduziu consideravelmente a gravidade do eczema e melhorou a qualidade de vida de uma população pediátrica com atopia e eczema grave, apesar dos níveis totais de imunoglobulina E muito elevados na linha basal.[172]

Orismilaste

O orismilast, um inibidor da fosfodiesterase-4 (PDE4) em estudo, recebeu a designação de tramitação rápida ("fast track") pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA para o tratamento do eczema moderado a grave.[173]

Retinoides

Os retinoides orais podem ser benéficos em pacientes com eczema na mão refratário a tratamentos tópicos e/ou fototerapia. Uma revisão Cochrane relatou que para pacientes com eczema crônico grave na mão, há evidências de alta certeza de que a alitretinoína melhora o controle dos sintomas. O benefício tornou-se mais aparente com doses mais altas de alitretinoína.[174] A alitretinoína só está disponível como formulação tópica nos EUA, mas está disponível como formulação oral em outros países. 

Alterações alimentares

As evidências não apoiam intervenções alimentares maternas ou a evitação de alérgenos específicos durante a gravidez para a prevenção de doença atópica em crianças. Há algumas evidências que sugerem que a evitação de antígenos alimentares por mães lactantes pode reduzir a gravidade do eczema em bebês e reduzir o risco de desenvolvimento de eczema em filhos de mulheres de alto risco; ensaios clínicos maiores são necessários.[41] Embora o tratamento probiótico tenha sido promovido como medida preventiva, os dados disponíveis são de qualidade baixa ou muito baixa.[42][43][44]​ Vale ressaltar que a FDA emitiu um alerta de que bebês prematuros não devem receber probióticos devido ao risco de doença bacteriana ou fúngica invasiva.[175]

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