Prognóstico

Assintomático e não diagnosticado

Esses pacientes podem ter uma expectativa de vida normal e podem permanecer assintomáticos. Pacientes com SQTL congênita podem transferir a mutação específica para seus descendentes, que podem depois passar a ser sintomáticos. O prognóstico é variável e depende da estratificação do risco para a probabilidade de um evento cardíaco futuro (síncope, parada cardíaca ou morte súbita), que, por sua vez, depende da história dos sintomas, do genótipo, do sexo, da idade e da extensão do intervalo QT corrigido (QTc).

Assintomático e diagnosticado

Esses pacientes podem ter uma expectativa de vida normal e podem permanecer assintomáticos. O tratamento com betabloqueadores pode ser considerado se as características de alto risco forem identificadas. Modificações no estilo de vida, especialmente em pacientes com SQTL congênita, devem ser enfatizadas e incentivadas. Esses pacientes podem evoluir e se tornarem sintomáticos.[43]

Sintomático com ≥1 episódios de síncope

Esses pacientes correm o risco de apresentar episódios de síncope recorrentes. Atenção especial deve ser dada para minimizar todos os gatilhos identificáveis que possam prolongar o intervalo QT, incluindo medicamentos e anormalidades eletrolíticas. Esses pacientes se beneficiam mais com o tratamento com betabloqueadores e um cardioversor-desfibrilador implantável (CDI).

Sintomático com parada cardíaca

Esses pacientes correm um maior risco de apresentar episódios recorrentes de síncope e/ou parada cardíaca. Parada cardíaca prévia apresenta um maior risco de morte súbita relacionada com SQTL. Atenção especial deve ser dada para minimizar todos os gatilhos identificáveis que possam prolongar o intervalo QT, incluindo medicamentos e anormalidades eletrolíticas. A sobrevida é aumentada com terapia com CDI e betabloqueadores.

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