Síndrome de espasmos infantis
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
todos os pacientes
terapia hormonal associada a vigabatrina
A diretriz de 2022 do National Institute for Health and Care Excellence do Reino Unido sobre espasmos infantis recomenda a terapia combinada com altas doses de prednisolona oral e vigabatrina como tratamento de primeira linha para espasmos infantis que não são devidos à esclerose tuberosa, a menos que a criança esteja em alta risco de efeitos adversos relacionados aos corticosteroides.[26]National Institute for Health and Care Excellence. Epilepsies in children, young people and adults. Apr 2022 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng217 Esta decisão é baseada em evidências do estudo International Collaborative Infantile Spasms Study (ICISS), sugerindo que o tratamento de primeira linha combinando corticosteroides com vigabatrina é mais eficaz do que corticosteroides ou vigabatrina isoladamente na interrupção dos espasmos.[42]O'Callaghan FJ, Edwards SW, Alber FD, et al. Safety and effectiveness of hormonal treatment versus hormonal treatment with vigabatrin for infantile spasms (ICISS): a randomised, multicentre, open-label trial. Lancet Neurol. 2017 Jan;16(1):33-42. https://www.thelancet.com/journals/laneur/article/PIIS1474-4422(16)30294-0/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27838190?tool=bestpractice.com
Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) associado a vigabatrina é uma opção alternativa. O ACTH sintético é conhecido como tetracosactida (ou tetracosatrina), e é a forma de preferência de ACTH no Reino Unido. O ACTH natural (corticotropina) pode não estar disponível em alguns países. Não há um consenso geral com relação à posologia ideal de ACTH.[46]Lux AL, Edwards SW, Hancock E, et al. The United Kingdom Infantile Spasms Study (UKISS) comparing hormone treatment with vigabatrin on developmental and epilepsy outcomes to age 14 months: a multicentre randomised trial. Lancet Neurol. 2005 Nov;4(11):712-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16239177?tool=bestpractice.com Embora nenhum ensaio clínico definitivo tenha determinado a superioridade do ACTH em doses altas ou baixas no tratamento dos espasmos infantis, a terapia com baixas doses pode ser preferível em razão de sua eficácia comparativa e do risco reduzido de efeitos adversos.
Diante dos efeitos adversos da terapia hormonal (incluindo hipertensão; hiperglicemia; susceptibilidade elevada a infecções, especialmente varicela; aumento do apetite; ganho de peso; irritabilidade; irritação gástrica; e padrão de sono alterado), a avaliação clínica, incluindo a aferição da pressão arterial e urinálise para glicosúria, deve ser realizada anteriormente e, também, regularmente durante o ciclo do tratamento hormonal. Os efeitos adversos da corticoterapia em longo prazo podem ser evitados pela limitação na duração do tratamento, e efeitos adversos em curto prazo são completamente reversíveis. Um inibidor da bomba de prótons pode ser considerado para a profilaxia da irritação gástrica em pacientes em corticoterapia de longo prazo.
Opções primárias
prednisolona: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
e
vigabatrina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
Opções secundárias
tetracosactida: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
ou
corticotropina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
--E--
vigabatrina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
vigabatrina
A vigabatrina é defendida como tratamento de primeira linha em lactentes com espasmos e esclerose tuberosa.[13]Thiele EA. Managing epilepsy in tuberous sclerosis complex. J Child Neurol. 2004 Sep;19(9):680-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15563014?tool=bestpractice.com [27]Hancock EC, Osborne JP, Edwards SW. Treatment of infantile spasms. Cochrane Database Syst Rev. 2013 Jun 5;(6):CD001770. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD001770.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23740534?tool=bestpractice.com [51]Riikonen R. The latest on infantile spasms. Curr Opin Neurol. 2005 Apr;18(2):91-5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15791136?tool=bestpractice.com
No Reino Unido, a monoterapia com vigabatrina é um tratamento de primeira linha para espasmos infantis em crianças com alto risco de efeitos adversos relacionados aos corticosteroides e naquelas com espasmos devido à esclerose tuberosa.[26]National Institute for Health and Care Excellence. Epilepsies in children, young people and adults. Apr 2022 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng217
Após a resposta inicial, o tratamento deve ser continuado por 6-12 meses, com monitoramento apropriado. Se não houver resposta até 12 semanas de tratamento, a vigabatrina deve ser descontinuada.[76]Willmore LJ, Abelson MB, Ben-Menachem E, et al. Vigabatrin: 2008 update. Epilepsia. 2009 Feb;50(2):163-73. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19230067?tool=bestpractice.com
Os efeitos adversos comumente observados da vigabatrina incluem letargia, irritabilidade, dificuldades de sono e de alimentação, constipação e hipotonia.[55]You SJ, Ahn H, Ko TS. Vigabatrin and visual field defects in pediatric epilepsy patients. J Korean Med Sci. 2006 Aug;21(4):728-32. https://jkms.org/DOIx.php?id=10.3346/jkms.2006.21.4.728 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16891821?tool=bestpractice.com [56]Wheless JW, Ramsay RE, Collins SD. Vigabatrin. Neurotherapeutics. 2007 Jan;4(1):163-72. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17199033?tool=bestpractice.com [57]Spencer EL, Harding GF. Examining visual field defects in the paediatric population exposed to vigabatrin. Doc Ophthalmol. 2003 Nov;107(3):281-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14711160?tool=bestpractice.com [58]Gross-Tsur V, Banin E, Shahar E, et al. Visual impairment in children with epilepsy treated with vigabatrin. Ann Neurol. 2000 Jul;48(1):60-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10894216?tool=bestpractice.com
Os defeitos no campo visual periférico associados à vigabatrina são bem conhecidos e geralmente considerados irreversíveis. Eles apresentam uma prevalência que varia de 10% a 40%, mas acredita-se que estejam relacionados à idade durante o tratamento e à posologia.[38]Pellock JM, Hrachovy R, Shinnar S, et al. Infantile spasms: a U.S. consensus report. Epilepsia. 2010 Oct;51(10):2175-89. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1528-1167.2010.02657.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20608959?tool=bestpractice.com A prevalência de dano à retina induzido por vigabatrina em pacientes tratados por menos de 6 meses foi constatada como baixa, em 5.3%.[60]Westall CA, Wright T, Cortese F, et al. Vigabatrin retinal toxicity in children with infantile spasms: an observational cohort study. Neurology. 2014 Dec 9;83(24):2262-8. http://n.neurology.org/content/83/24/2262.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25381295?tool=bestpractice.com Os campos visuais devem ser avaliados antes do tratamento com vigabatrina, mas isso não deve protelar o início do tratamento.
Há novos relatos de alterações de sinal na ressonância nuclear magnética cranioencefálica em crianças recebendo vigabatrina para espasmos infantis. Essas alterações, anormalidades cerebrais associadas à vigabatrina na ressonância nuclear magnética (VABAM), que são dose-dependentes, afetam predominantemente os gânglios da base, tálamo, denteado e tronco encefálico.[62]Fong CY, Osborne JP, Edwards SW, et al. An investigation into the relationship between vigabatrin, movement disorders, and brain magnetic resonance imaging abnormalities in children with infantile spasms. Dev Med Child Neurol. 2013 Sep;55(9):862-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23789722?tool=bestpractice.com [63]Hussain SA, Tsao J, Li M, et al. Risk of vigabatrin-associated brain abnormalities on MRI in the treatment of infantile spasms is dose-dependent. Epilepsia. 2017 Apr;58(4):674-82. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/epi.13712 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28230253?tool=bestpractice.com Os fatores de risco para o desenvolvimento de VABAM podem incluir idade inferior a 11 meses e dose mais alta de vigabatrina.[64]Reyes Valenzuela G, Crespo A, Princich J, et al. Vigabatrin-associated brain abnormalities on MRI and other neurological symptoms in patients with West syndrome. Epilepsy Behav. 2022 Apr;129:108606. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35180571?tool=bestpractice.com Elas têm significância clínica desconhecida e geralmente se resolvem quando a terapia é descontinuada.[41]Go CY, Mackay MT, Weiss SK, et al; Child Neurology Society; American Academy of Neurology. Evidence-based guideline update: medical treatment of infantile spasms. Neurology. 2012 Jun 12;78(24):1974-80. http://n.neurology.org/content/78/24/1974.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22689735?tool=bestpractice.com [62]Fong CY, Osborne JP, Edwards SW, et al. An investigation into the relationship between vigabatrin, movement disorders, and brain magnetic resonance imaging abnormalities in children with infantile spasms. Dev Med Child Neurol. 2013 Sep;55(9):862-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23789722?tool=bestpractice.com
Opções primárias
vigabatrina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
otimizar a terapia ou mudar para terapia alternativa
Após a cessação dos espasmos iniciais, aproximadamente 64% dos pacientes inicialmente tratados com vigabatrina e 60% dos pacientes randomizados que receberam tratamentos hormonais subsequentemente apresentaram recidiva.[27]Hancock EC, Osborne JP, Edwards SW. Treatment of infantile spasms. Cochrane Database Syst Rev. 2013 Jun 5;(6):CD001770. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD001770.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23740534?tool=bestpractice.com [46]Lux AL, Edwards SW, Hancock E, et al. The United Kingdom Infantile Spasms Study (UKISS) comparing hormone treatment with vigabatrin on developmental and epilepsy outcomes to age 14 months: a multicentre randomised trial. Lancet Neurol. 2005 Nov;4(11):712-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16239177?tool=bestpractice.com [65]Darke K, Edwards SW, Hancock E, et al; trial steering committee on behalf of participating investigators. Developmental and epilepsy outcomes at age 4 years in the UKISS trial comparing hormonal treatments to vigabatrin for infantile spasms: a multi-centre randomised trial. Arch Dis Child. 2010 May;95(5):382-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20457702?tool=bestpractice.com [66]Lux AL, Edwards SW, Hancock E, et al. The United Kingdom Infantile Spasms Study comparing vigabatrin with prednisolone or tetracosactide at 14 days: a multicentre, randomised controlled trial. Lancet. 2004 Nov 13-19;364(9447):1773-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15541450?tool=bestpractice.com
Não há dados de estudos controlados para dar suporte para as decisões de terapia baseadas em evidências quando o tratamento de primeira linha falha em interromper os espasmos. As decisões podem ser baseadas no parecer e experiência de especialistas, que devem ser orientadas e supervisionadas por um neurologista pediátrico terciário com experiência no atendimento dessas crianças.[26]National Institute for Health and Care Excellence. Epilepsies in children, young people and adults. Apr 2022 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng217
Deve-se considerar a otimização das posologias terapêuticas dos medicamentos escolhidos e um teste terapêutico com agentes de primeira linha alternativos. Um teste terapêutico com terapia hormonal deve ser considerado naqueles pacientes que não respondem à vigabatrina, e a vigabatrina deve ser considerada para aqueles que não respondem à terapia hormonal. As características e necessidades específicas de cada criança e cuidadores devem ser consideradas.
dieta cetogênica
A diretriz do National Institute for Health and Care Excellence (NICE) do Reino Unido sobre espasmos infantis sugere considerar uma dieta cetogênica (DC) como uma monoterapia de segunda linha ou como um tratamento complementar.[26]National Institute for Health and Care Excellence. Epilepsies in children, young people and adults. Apr 2022 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng217
A dieta cetogênica (DC) é uma dieta com alto teor de gordura, baixo teor de carboidratos e proteína normal. Os tipos mais comuns de DC são a DC clássica (relação de 4:1 ou 3:1 de gordura para não-gordura), a dieta de triglicerídeos de cadeia média (TCM), a dieta de Atkins modificada e a dieta de tratamento de baixo índice glicêmico.[69]Prezioso G, Carlone G, Zaccara G, et al. Efficacy of ketogenic diet for infantile spasms: a systematic review. Acta Neurol Scand. 2018 Jan;137(1):4-11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28875525?tool=bestpractice.com A literatura carece de estudos qualitativos sobre os efeitos da DC nos espasmos infantis.
anticonvulsivante alternativo
As opções incluem uma ampla gama de anticonvulsivantes.[26]National Institute for Health and Care Excellence. Epilepsies in children, young people and adults. Apr 2022 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng217 [67]Song JM, Hahn J, Kim SH, et al. Efficacy of treatments for infantile spasms: a systematic review. Clin Neuropharmacol. 2017 Mar/Apr;40(2):63-84. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28288483?tool=bestpractice.com Essas opções incluem levetiracetam, nitrazepam (outros benzodiazepínicos podem ser considerados), ácido valproico (é necessária cautela em pessoas com suspeita de doença mitocondrial) ou topiramato.
Um ensaio clínico randomizado e controlado com 50 pacientes comparou o topiramato com o nitrazepam como medicamentos de primeira linha no tratamento de espasmos infantis.[68]Fallah R, Salor F, Akhavan Karbasi S, et al. Randomised clinical efficacy trial of topiramate and nitrazepam in treatment of infantile spasms. Iran J Child Neurol. 2014 Winter;8(1):12-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24665322?tool=bestpractice.com A interrupção dos espasmos ocorreu em 12 lactentes (48%) no grupo do topiramato e em 4 lactentes (16%) no grupo do nitrazepam.
Opções primárias
levetiracetam: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
ou
nitrazepam: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
ou
ácido valproico: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
ou
topiramato: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
piridoxina ou piridoxal fosfato
O tratamento com piridoxina deve ser considerado em pacientes refratários ao tratamento de primeira linha e nos quais a epilepsia dependente de piridoxina (EDP) não foi descartada.[72]Ohtsuka Y, Ogino T, Asano T, et al. Long-term follow-up of vitamin B(6)-responsive West syndrome. Pediatr Neurol. 2000 Sep;23(3):202-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11033281?tool=bestpractice.com [73]Kunnanayaka V, Jain P, Sharma S, et al. Addition of pyridoxine to prednisolone in the treatment of infantile spasms: a pilot, randomized controlled trial. Neurol India. 2018 Mar-Apr;66(2):385-90. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29547159?tool=bestpractice.com É favorecido como uma modalidade de tratamento de primeira linha no Japão. Evidências de estudos prospectivos não controlados indicam que a taxa de resposta é similar à taxa de remissão espontânea predita.[41]Go CY, Mackay MT, Weiss SK, et al; Child Neurology Society; American Academy of Neurology. Evidence-based guideline update: medical treatment of infantile spasms. Neurology. 2012 Jun 12;78(24):1974-80. http://n.neurology.org/content/78/24/1974.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22689735?tool=bestpractice.com
A deficiência de piridox(am)ina 5'-fosfato oxidase (PNPO) raramente tem sido relatada como a causa do espasmo infantil. A epilepsia dependente de Piridoxal 5'-fosfato é causada por alterações ou mutações no gene PNPO. Esta é uma condição potencialmente tratável e o piridoxal fosfato (a forma ativa da piridoxina) deve ser considerado no tratamento do espasmo infantil que não responde aos tratamentos de primeira linha.[74]Guerin A, Aziz AS, Mutch C, et al. Pyridox(am)ine-5-phosphate oxidase deficiency treatable cause of neonatal epileptic encephalopathy with burst suppression: case report and review of the literature. J Child Neurol. 2015 Aug;30(9):1218-25. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25296925?tool=bestpractice.com
Opções primárias
piridoxina: 100 mg por via oral uma vez ao dia
ou
piridoxal fosfato: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
cirurgia
A avaliação de cirurgia para epilepsia deve ser considerada para pacientes com espasmos assimétricos, atípicos ou com outra sugestão de focalidade na semiologia da convulsão, amparada pela identificação da lesão em exames de neuroimagem e pela localização no eletroencefalograma (EEG). Os critérios para selecionar os pacientes para avaliação cirúrgica incluem os seguintes: espasmos infantis refratários ao tratamento clínico; anormalidades focais no EEG; anormalidade focal em exames de neuroimagem (por exemplo, ressonância nuclear magnética ou tomografia por emissão de pósitrons); ausência de evidências de doença metabólica ou degenerativa. A provável gravidade de qualquer deficit neurológico pós-cirúrgico também deve ser cuidadosamente considerada.[38]Pellock JM, Hrachovy R, Shinnar S, et al. Infantile spasms: a U.S. consensus report. Epilepsia. 2010 Oct;51(10):2175-89. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1528-1167.2010.02657.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20608959?tool=bestpractice.com [75]Chugani HT, Ilyas M, Kumar A, et al. Surgical treatment for refractory epileptic spasms: the Detroit series. Epilepsia. 2015 Dec;56(12):1941-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26522016?tool=bestpractice.com
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