Investigações
Primeiras investigações a serem solicitadas
eletroencefalograma (EEG) do sono
Exame
Em geral, o EEG revela hipsarritmia, embora não de maneira universal.[27] A hipsarritmia é caracterizada por uma espícula aleatória de alta voltagem e ondas lentas de amplitude variável, surgindo de focos múltiplos que variam com o tempo. A atividade de fundo é assíncrona e geralmente caótica.[28][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Eletroencefalograma (EEG) demonstrando hipsarritmiaDo acervo da Dra. Teesta Soman e do Dr. Shelly Weiss [Citation ends].
Há maior probabilidade de hipsarritmia típica nas fases precoces dos espasmos infantis e em pacientes mais jovens.[27] Ela pode evoluir com o tempo para descargas epileptiformes interictais e multifocais.
O EEG interictal é muito anormal nessa síndrome, mas ocasionalmente apenas durante o sono. A hipsarritmia pode desaparecer durante o sono de movimento rápido dos olhos (REM) e é observada com maior sensibilidade durante outros estágios do sono. Se há forte suspeita clínica de espasmos infantis, é necessário um registro de sono prolongado, pois o padrão hipsarrítmico típico pode não ser percebido.[27] A hipsarritmia pode ser assimétrica, sugerindo epilepsia lesional, malformação cortical ou distúrbio de migração neuronal. A hipsarritmia modificada pode ser mais sincrônica, ser menos simétrica e mostrar mais alterações focais ou áreas de atenuação.
O EEG ictal é variável, mas pode mostrar supressão, atividade rápida ou atenuação da atividade de fundo (uma resposta eletrodecremental), que pode ser precedida por ondas lentas de vértice de alta amplitude ou atividade tipo fusiforme.
Resultado
hipsarritmia ou hipsarritmia modificada
hemograma completo
Exame
Pode revelar sinais de infecção, como leucocitose, que pode causar ou contribuir para convulsões.
Resultado
pode revelar leucocitose
ureia e eletrólitos
Exame
Podem revelar anormalidades eletrolíticas, como hiponatremia ou hipocalemia, que podem causar ou contribuir para convulsões. Também podem demonstrar anormalidades da função renal associadas.
Resultado
podem revelar anormalidades eletrolíticas
glicose plasmática
Exame
Para identificar hipoglicemia.
Resultado
pode revelar hipoglicemia
cálcio sérico
Exame
Para identificar hipocalcemia.
Resultado
pode revelar hipocalcemia
magnésio sérico
Exame
Para identificar hipomagnesemia.
Resultado
pode revelar hipomagnesemia
testes da função hepática
Exame
Creatina quinase, aspartato aminotransferase, alanina aminotransferase, bilirrubina total e fosfatase alcalina elevadas.
Anormalidades podem ser observadas com infecções intrauterinas, como citomegalovírus e toxoplasmose.
Resultado
podem revelar anormalidades
amônia
Exame
Indica distúrbios no ciclo de ureia ou acidemias orgânicas.
Resultado
pode estar elevada
gasometria
Exame
Este é um teste rápido que pode revelar acidemia (pH baixo, bicarbonato baixo), distúrbios eletrolíticos ou lactato elevado (que pode estar elevado em infecções ou distúrbios mitocondriais) que podem causar ou contribuir para convulsões.
Resultado
podem revelar anormalidades
lactato/piruvato no plasma
Exame
Elevados em distúrbios mitocondriais.
Resultado
pode estar elevada
aminoácidos plasmáticos
Exame
Para detectar defeitos congênitos de metabolismo (por exemplo, hiperglicinemia não cetótica, homocitrulinemia e fenilcetonúria).
Resultado
podem revelar anormalidades variadas
ácidos orgânicos urinários
Exame
Para detectar defeitos congênitos de metabolismo (por exemplo, hiperglicinemia não cetótica, homocitrulinemia e fenilcetonúria).
Resultado
podem revelar anormalidades variadas
acilcarnitinas (amostras de sangue impregnado em papel filtro)
Exame
Indicado em distúrbios do metabolismo de ácidos graxos.
Resultado
podem revelar anormalidades
biotinidase
Exame
Indica deficiência de biotinidase.
Resultado
baixa na deficiência de biotinidase
alfa-aminoadípica semialdeído desidrogenase (AASA) na urina
Exame
Indicado na epilepsia dependente de piridoxina.
Resultado
pode estar elevada
creatina e guanidinoacetato na urina e no plasma
Exame
Indicado em distúrbios de deficiência de creatina cerebral, como deficiência de guanidinoacetato metiltransferase (GAMT).
Resultado
podem revelar anormalidades
sequenciamento de próxima geração: painel de genes/sequenciamento de exoma total/sequenciamento de genoma completo
Exame
Pode revelar variantes patogênicas em: CDKL5, STXBP1, ARX, IQSEC2, TSC1, TSC2 ou um dos mais de 100 genes da encefalopatia epiléptica infantil e do desenvolvimento (EED).
Resultado
pode revelar mutações de sentido incorreto e duplicações e deleções em pequena escala
hibridização genômica comparativa (CGH) em microarranjos
Exame
Pode revelar rearranjos genômicos de escala intermediária que não foram detectados por meio de análise cromossômica padrão.
Se a CGH por microarray não estiver disponível, deve proceder-se a análise cromossômica.
Resultado
pode revelar deleções e duplicações
ressonância nuclear magnética (RNM) cranioencefálica
Exame
Uma RNM cranioencefálica pode identificar anormalidades migracionais e estruturais subjacentes.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Tubérculos corticais na ressonância nuclear magnética (RNM) na esclerose tuberosaDo acervo da Dra. Teesta Soman e do Dr. Shelly Weiss [Citation ends].
O exame pode mostrar áreas de malformação ou lesões secundárias a hemorragia, calcificação, alterações císticas, encefalomalacia, infarto, infecção ou tumor.
Hamartomas corticais, nódulos subependimários e astrocitomas subependimários de células gigantes podem ser observados na esclerose tuberosa.
As lesões podem sugerir outras etiologias, incluindo várias síndromes neurocutâneas e defeitos congênitos do metabolismo.
O exame pode estar completamente normal.
Resultado
anormalidades estruturais e parenquimatosas
Investigações a serem consideradas
exame do líquido cefalorraquidiano (LCR)
Exame
Deve incluir glicose e lactato no LCR pareado com plasma, aminoácidos, piridoxal 5-fosfato e metiltetraidrofolato.
Neurotransmissores do LCR para rastreamento de deficiência de piridoxina fosfato oxidase (PNPO) e convulsões com resposta clínica ao ácido folínico.
Resultado
pode detectar baixa relação LCR/glicose no sangue em defeitos do transportador de glicose e alto lactato no LCR em distúrbios mitocondriais; várias anormalidades de aminoácidos sugerem uma aminoacidopatia
testes de função tireoidiana (tiroxina livre [T4L], hormônio estimulante da tireoide [TSH])
Exame
Podem revelar anormalidades da função tireoidiana que podem causar ou contribuir para convulsões.
Resultado
podem revelar anormalidades da função tireoidiana
glicoformas de transferrina plasmática
Exame
Pode revelar anormalidades associadas a defeitos congênitos de glicosilação (DCG).
Resultado
podem revelar anormalidades
ácidos graxos de cadeia muito longa
Exame
Pode revelar anormalidades associadas a distúrbios peroxistais, como adrenoleucodistrofia ligada ao cromossomo X.
Resultado
podem revelar anormalidades
cobre sérico, ceruloplasmina
Exame
Podem revelar anormalidades associadas à doença de Menkes.
Resultado
podem revelar anormalidades
sulfocisteína na urina
Exame
Para rastreamento de deficiência de cofator de molibdênio, deficiência isolada de sulfito oxidase e xantinúria hereditária.
Resultado
o resultado pode ser anormal
TC cranioencefálica
Exame
Uma TC cranioencefálica é menos sensível e deve ser considerada apenas se não for possível realizar uma RNM.
Resultado
anormalidades estruturais e parenquimatosas
cultura de citomegalovírus (CMV), reação em cadeia da polimerase (PCR) ou sorologia
Exame
A sorologia pode incluir IgG e/ou IgM.
Resultado
pode revelar infecção por CMV subjacente
sorologia para toxoplasmose
Exame
IgG e/ou IgM para toxoplasmose.
Resultado
pode revelar infecção por toxoplasmose subjacente
ecocardiograma
Exame
Pode revelar rabdomiomas em caso de esclerose tuberosa subjacente.
Resultado
pode revelar rabdomiomas
ultrassonografia renal
Exame
Pode revelar angiomiolipomas renais em caso de esclerose tuberosa subjacente.
Resultado
pode revelar angiomiolipomas renais
exame oftalmológico
Exame
Pode revelar anormalidades, incluindo coriorretinite em infecções intrauterinas e hamartomas na esclerose tuberosa.
Resultado
podem revelar anormalidades
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