Novos tratamentos

Locais alternativos de estimulação

Tradicionalmente, a estimulação no ventrículo direito tem sido realizada sempre a partir do ápice, local que permite fácil acessibilidade e boa estabilidade do eletrodo. Locais de estimulação alternativos, como o septo da via de saída do ventrículo direito ou o septo médio, foram explorados para fornecer estimulação mais fisiológica. No entanto, o benefício clínico de tais locais permanece incerto, com a variabilidade no posicionamento do eletrodo aumentando o risco de desfechos adversos. Uma posição septal pode ser preferível em pacientes com aumento do risco de perfuração, como pacientes idosos com baixo IMC e mulheres.[21]

Marca-passos biológicos

Vetores virais, células-tronco embrionárias humanas e células mesenquimais adultas humanas têm sido usados para fornecer estimulação biológica.[41] Essa terapia é altamente experimental e tem sido realizada somente em animais, mas é promissora como uma possível terapia em seres humanos, no futuro.[42]

Marca-passos sem eletrodos

Complicações e falhas nos eletrodos de marca-passo ainda constituem problemas clínicos significativos. A extração do eletrodo decorrente de seu mau funcionamento está associada a uma morbidade significativa e pode ser fatal em um pequeno percentual de casos. Portanto, a tecnologia de dispositivos sem eletrodos é atraente. O uso de sistemas de geração automática[43] e de energia de ultrassonografia como fontes de energia[44][45][46] está sendo explorado em animais e em seres humanos. Ainda é um procedimento amplamente experimental. O primeiro desses dispositivos foi implantado em humanos na Europa e nos EUA. Em um estudo multicêntrico, um marca-passo sem eletrodos foi implantado com sucesso em 504 dos 526 pacientes.[47] Os marca-passos atendem requisitos predeterminados de sensor e ritmo na maioria dos pacientes, com efeitos adversos graves relacionados ao dispositivo ocorrendo em aproximadamente 1 em 15 pacientes.

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