Epidemiologia

Em uma população baseada na comunidade nos EUA, a incidência de raquitismo nutricional em crianças com menos de 3 anos foi de 24.1 por 100,000 crianças na década que iniciou no ano 2000.[8] O raquitismo nutricional está associado às etnias negra e sul-asiática e ao aleitamento materno.[4][8]​​[9][10]​​ O pico da incidência de raquitismo ocorre entre 6 e 23 meses, com outro pico entre adolescentes de 12 a 15 anos.[11]

Globalmente, as deficiências nutricionais são as causas principais de raquitismo, seguidas por dependência de vitamina D, resistência à vitamina D e raquitismo renal. Surpreendentemente, nas regiões mais ensolaradas do mundo, o raquitismo ainda é um grande problema de saúde. As razões podem incluir fatores socioculturais (como o uso da burca, o aumento do estilo de vida sedentário, menos tempo ao ar livre), alimentos não fortificados com vitamina D e dietas com baixo teor de cálcio.[12][13] A maior pigmentação da pele está associada à redução da capacidade de sintetizar colecalciferol. O uso aumentado de filtro solar também tem sido responsável pela deficiência de vitamina D.[14]

Das causas genéticas de raquitismo, a mais comum é o raquitismo hipofosfatêmico ligado ao cromossomo X, com uma prevalência de 1 em 20,000.[6] Estima-se que a prevalência de raquitismo hipofosfatêmico ligado ao cromossomo X esteja entre 16 por milhão e 50 por milhão.[6][15] Em crianças que apresentam um diagnóstico recente de raquitismo, o raquitismo por deficiência de vitamina D e o hipofosfatêmico ligado ao cromossomo X são diagnosticados com índices semelhantes. Outras causas genéticas (mutações nas enzimas vitamina D 25-hidroxilase ou 1-alfa-hidroxilase, no receptor da vitamina D, ou no raquitismo hipofosfatêmico autossômico dominante e recessivo) são muito raras.

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