Doença relacionada a grandes altitudes
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
subida planejada para grandes altitudes
medidas profiláticas não farmacológicas
Acima de 3000 m, as pessoas não devem subir mais de 500 m durante um período de 24 horas, e devem fazer um dia de repouso a cada 3-4 dias de subida.[7]Hackett PH, Roach RC. High altitude illness. New Engl J Med. 2001 Jul 12;345(2):107-14. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11450659?tool=bestpractice.com [29]Luks AM, Auerbach PS, Freer L, et al. Wilderness medical society clinical practice guidelines for the prevention and treatment of acute altitude illness: 2019 update. Wilderness Environ Med. 2019 Dec;30(4s):S3-18. https://www.wemjournal.org/article/S1080-6032(19)30090-0/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31248818?tool=bestpractice.com
Evitar atividades extenuantes ao chegar e manter a hidratação adequada também podem limitar a incidência da doença relacionada a grandes altitudes.[3]Wright AD, Brearley SP, Imray CH. High hopes at high altitudes: pharmacotherapy for acute mountain sickness and high altitude cerebral and pulmonary oedema. Expert Opin Pharmacother. 2008 Jan;9(1):119-27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18076343?tool=bestpractice.com [85]Nerin MA, Palop J, Montano JA, et al. Acute mountain sickness: influence of fluid intake. Wilderness Environ Med. 2006 Winter;17(4):215-20. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17219784?tool=bestpractice.com
acetazolamida ou dexametasona
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Se uma subida rápida for planejada ou o paciente tiver suscetibilidade conhecida para a DAA, a acetazolamida será o agente profilático preferido.[37]Basnyat B, Gertsch JH, Holck PS, et al. Acetazolamide 125mg BD is not significantly different from 37mg BD in the prevention of acute mountain sickness: the prophylactic acetazolamide dosage comparison for efficacy (PACE) TRIAL. High Alt Med Biol Spr. 2006 Spring;7(1):17-27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16544963?tool=bestpractice.com [38]Dumont L, Mardirosoff C, Tramèr MR. Efficacy and harm of pharmacological prevention of acute mountain sickness: quantitative systematic review. BMJ. Jul 29;321(7256):267-72. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC27441 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10915127?tool=bestpractice.com [39]Williamson J, Oakeshott P, Dallimore J. Altitude sickness and acetazolamide. BMJ. 2018 May 31;361:k2153. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29853484?tool=bestpractice.com [40]Donegani E, Paal P, Küpper T, et al. Drug use and misuse in the mountains: a UIAA MedCom consensus guide for medical professionals. High Alt Med Biol. 2016 Sep;17(3):157-84. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27583821?tool=bestpractice.com
A dexametasona é uma opção alternativa para pessoas que são alérgicas ou intolerantes à acetazolamida.[29]Luks AM, Auerbach PS, Freer L, et al. Wilderness medical society clinical practice guidelines for the prevention and treatment of acute altitude illness: 2019 update. Wilderness Environ Med. 2019 Dec;30(4s):S3-18. https://www.wemjournal.org/article/S1080-6032(19)30090-0/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31248818?tool=bestpractice.com [40]Donegani E, Paal P, Küpper T, et al. Drug use and misuse in the mountains: a UIAA MedCom consensus guide for medical professionals. High Alt Med Biol. 2016 Sep;17(3):157-84. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27583821?tool=bestpractice.com [41]Nieto Estrada VH, Molano Franco D, Medina RD, et al. Interventions for preventing high altitude illness: Part 1. Commonly-used classes of drugs. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Jun 27;6:CD009761. https://doi.org/10.1002/14651858.CD009761.pub2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28653390?tool=bestpractice.com Demonstrou-se que ambas evitam os sintomas de DAA.[17]Bärtsch P, Bailey DM, Berger MM, Knauth M, et al. Acute mountain sickness: controversies and advances. High Alt Med Biol. 2004 Summer;5(2):110-24. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15265333?tool=bestpractice.com [37]Basnyat B, Gertsch JH, Holck PS, et al. Acetazolamide 125mg BD is not significantly different from 37mg BD in the prevention of acute mountain sickness: the prophylactic acetazolamide dosage comparison for efficacy (PACE) TRIAL. High Alt Med Biol Spr. 2006 Spring;7(1):17-27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16544963?tool=bestpractice.com [73]Barry PW, Pollard AJ. Altitude illness. BMJ. 2003 Apr 26;326(7395):915-9. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1125825 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12714473?tool=bestpractice.com [74]Rock PB, Johnson TS, Larsen RF, et al. Dexamethasone as prophylaxis for acute mountain sickness. Effects of dose level. Chest. 1989 Mar;95(3):568-73. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2920585?tool=bestpractice.com
Os medicamentos geralmente são iniciados pelo menos 1 dia antes da subida e continuam até a adaptação ser considerada completa. Se a dexametasona for usada por mais de 10 dias, a medicação deve ser reduzida gradualmente ao longo de uma semana, em vez de interrompida abruptamente, para evitar o risco de supressão adrenal.[29]Luks AM, Auerbach PS, Freer L, et al. Wilderness medical society clinical practice guidelines for the prevention and treatment of acute altitude illness: 2019 update. Wilderness Environ Med. 2019 Dec;30(4s):S3-18. https://www.wemjournal.org/article/S1080-6032(19)30090-0/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31248818?tool=bestpractice.com
A dexametasona também não deve ser usada para profilaxia em crianças devido aos possíveis efeitos colaterais exclusivos dessa população e à disponibilidade de outras alternativas seguras: a saber, subida gradual e acetazolamida.[29]Luks AM, Auerbach PS, Freer L, et al. Wilderness medical society clinical practice guidelines for the prevention and treatment of acute altitude illness: 2019 update. Wilderness Environ Med. 2019 Dec;30(4s):S3-18. https://www.wemjournal.org/article/S1080-6032(19)30090-0/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31248818?tool=bestpractice.com
Doses regulares de acetazolamida demonstraram ser efetivas; no entanto, doses mais elevadas estão associadas a efeitos colaterais, tais como parestesias, frequentemente sentidas nas mãos e nos pés.[41]Nieto Estrada VH, Molano Franco D, Medina RD, et al. Interventions for preventing high altitude illness: Part 1. Commonly-used classes of drugs. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Jun 27;6:CD009761. https://doi.org/10.1002/14651858.CD009761.pub2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28653390?tool=bestpractice.com [76]Low EV, Avery AJ, Gupta V, et al. Identifying the lowest effective dose of acetazolamide for the prophylaxis of acute mountain sickness: systematic review and meta-analysis. 2012 Oct 18;345:e6779. http://www.bmj.com/content/345/bmj.e6779 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23081689?tool=bestpractice.com [77]Ritchie ND, Baggott AV, Andrew Todd WT. Acetazolamide for the prevention of acute mountain sickness - a systematic review and meta-analysis. J Travel Med. 2012 Sep-Oct;19(5):298-307. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1708-8305.2012.00629.x/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22943270?tool=bestpractice.com [78]Seupaul RA, Welch JL, Malka ST, et al. Pharmacologic prophylaxis for acute mountain sickness: a systematic shortcut review. Ann Emerg Med. 2012 Apr;59(4):307-317. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22153998?tool=bestpractice.com
Opções primárias
acetazolamida: crianças: 2.5 mg/kg por via oral (liberação imediata) a cada 12 horas, máximo de 125 mg/dose; adultos: 125 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia, ou 500 mg por via oral (liberação prolongada) uma ou duas vezes ao dia
Opções secundárias
dexametasona: adultos: 2 mg por via oral a cada 6 horas ou 4 mg a cada 6-12 horas
nifedipino
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Foi demonstrado que o nifedipino reduziu a incidência de edema pulmonar por grande altitude (EPGA) em pessoas com história pregressa de doença documentada radiograficamente.[45]Bärtsch P, Maggiorini M, Ritter M, et al. Prevention of high-altitude pulmonary edema by nifedipine. N Engl J Med. 1991 Oct 31;325(18):1284-9. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJM199110313251805#t=article http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1922223?tool=bestpractice.com Preparações de liberação prolongada são preferidas e devem ser iniciadas 24 horas antes da subida e continuadas até retornar a uma altitude baixa.[7]Hackett PH, Roach RC. High altitude illness. New Engl J Med. 2001 Jul 12;345(2):107-14. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11450659?tool=bestpractice.com [29]Luks AM, Auerbach PS, Freer L, et al. Wilderness medical society clinical practice guidelines for the prevention and treatment of acute altitude illness: 2019 update. Wilderness Environ Med. 2019 Dec;30(4s):S3-18. https://www.wemjournal.org/article/S1080-6032(19)30090-0/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31248818?tool=bestpractice.com
Opções primárias
nifedipino: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 30 mg por via oral (liberação prolongada) a cada 12 horas
EMA
repouso ± descida ou descida simulada
Em caso de DAA, os pacientes precisam parar, repousar, tratar os sintomas e descer caso não ocorra nenhuma melhora (abordagem PARAR, REPOUSAR, TRATAR, DESCER). Nos casos leves, pode ser suficiente repousar por alguns dias e tratar os sintomas com analgesia simples e antieméticos.
Os pacientes com DAA poderão retomar a subida assim que os sintomas remitirem, e aconselha-se usar profilaxia farmacológica antes de continuar. Não se deve tentar subir mais ou voltar a subir a uma altitude já atingida caso os sintomas persistam.
No entanto, naqueles que não melhoram em 12 a 24 horas, a descida geralmente é necessária e toda nova subida deve ser feita com o máximo de cuidado. Frequentemente uma descida de apenas algumas centenas de metros pode melhorar os sintomas.
A DAA também pode ser tratada com oxigênio suplementar (2-4 L/min) e terapia hiperbárica portátil. Infelizmente, seus efeitos têm curta duração e os sintomas costumam voltar depois de algumas horas de parar o tratamento.[86]Keller HR, Maggiorini M, Bärtsch P, et al. Simulated descent vs dexamethasone in treatment of AMS - a randomized trial. BMJ. 1995 May 13;310(6989):1232-5. http://www.bmj.com/content/310/6989/1232.full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7767194?tool=bestpractice.com
analgesia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Cefaleia deve ser tratada com analgésicos. Existem evidências anedóticas que sugerem um risco significativo de hemorragia digestiva em grandes altitudes.[80]Wu TY, Ding SQ, Liu JL, et al. High-altitude gastrointestinal bleeding: an observation in Qinghai-Tibetan railroad construction workers on Mountain Tanggula. World J Gastroenterol. 2007 Feb 7;13(5):774-80. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17278202?tool=bestpractice.com Portanto, é recomendado usar aspirina e outros anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), como o ibuprofeno, com cautela em grandes altitudes.
Em um ensaio clínico prospectivo randomizado com desenho duplo-cego baseado em campo, o ibuprofeno reduziu efetivamente sintomas como cefaleias e náuseas.[87]Irons HR, Salas RN, Bhai SF, et al. Prospective double-blinded randomized field-based clinical trial of metoclopramide and ibuprofen for the treatment of high altitude headache and acute mountain sickness. Wilderness Environ Med. 2020 Mar;31(1):38-43. https://www.doi.org/10.1016/j.wem.2019.11.005 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32057631?tool=bestpractice.com
Opções primárias
paracetamol: crianças: 10-15 mg/kg oralmente a cada 4-6 horas quando necessário, máximo 75 mg/kg/dia; adultos: 500-1000 mg oralmente a cada 4-6 horas quando necessário, máximo 4000 mg/dia
Opções secundárias
ibuprofeno: crianças ≥6 meses de idade: 5-10 mg/kg por via oral a cada 6-8 horas quando necessário, máximo de 40 mg/kg/dia; adultos: 400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia
ou
aspirina: crianças: 10-15 mg/kg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 60-80 mg/kg/dia; adultos: 300-600 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia
antieméticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os antieméticos podem ser usados para tratar sintomas de náuseas e vômitos.
A metoclopramida demonstrou ser efetiva na redução dos sintomas, incluindo cefaleia e náuseas, em um ensaio clínico prospectivo, duplo-cego, randomizado e baseado em campo.[87]Irons HR, Salas RN, Bhai SF, et al. Prospective double-blinded randomized field-based clinical trial of metoclopramide and ibuprofen for the treatment of high altitude headache and acute mountain sickness. Wilderness Environ Med. 2020 Mar;31(1):38-43. https://www.doi.org/10.1016/j.wem.2019.11.005 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32057631?tool=bestpractice.com
A metoclopramida deve ser usada por até 5 dias somente para minimizar o risco de efeitos adversos neurológicos ou outros efeitos adversos.[88]European Medicines Agency. European Medicines Agency recommends changes to the use of metoclopramide. Jul 2013 [internet publication]. https://www.ema.europa.eu/en/news/european-medicines-agency-recommends-changes-use-metoclopramide
Opções primárias
proclorperazina: crianças: ≥2 anos de idade e peso corporal 9-13 kg: 2.5 mg por via oral a cada 12-24 horas quando necessário, máximo de 7.5 mg/dia; crianças: ≥2 anos de idade e peso corporal 14-17 kg: 2.5 mg por via oral a cada 8-12 horas quando necessário, máximo de 10 mg/dia; crianças: ≥2 anos de idade e peso corporal 18-39 kg: 2.5 mg por via oral a cada 8 horas ou 5 mg a cada 12 horas quando necessário, máximo de 15 mg/dia; crianças: ≥2 anos de idade e peso corporal >39 kg: 5 mg por via oral a cada 6-8 horas quando necessário, máximo de 20 mg/dia; adultos: 5-10 mg por via oral a cada 6-8 horas quando necessário, máximo de 40 mg/dia
ou
prometazina: crianças ≥2 anos de idade: 0.25 a 1 mg/kg por via oral/intramuscular/intravenosa a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 25 mg/dose e 100 mg/dia; adultos: 12.5 a 25 mg por via oral/intramuscular/intravenosa, a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 100 mg/dia
ou
ondansetrona: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 4-8 mg por via oral/intravenosa a cada 8 horas quando necessário, máximo 24 mg/dia
ou
metoclopramida: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 5-10 mg por via oral/intramuscular/intravenosa a cada 8 horas quando necessário por um máximo de 5 dias, máximo de 30 mg/dia
acetazolamida ou hipnóticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Acetazolamida ou um hipnótico podem ser usados para tratar perturbações do sono.
A acetazolamida costuma ser usada com sucesso para tratar episódios de respiração periódica que normalmente são observados durante o sono em grandes altitudes.[89]Weil JV. Sleep at altitude. High Alt Med Biol. 2004 Summer;5(2):180-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15265339?tool=bestpractice.com
Nos casos de intolerância ou alergia à acetazolamida, hipnóticos como temazepam e zolpidem têm sido usados com êxito em grandes altitudes sem causar depressão respiratória.[90]Beaumont M, Goldenberg F, Lejeune D, et al. Effect of zolpidem on sleep an ventilatory patterns at simulated altitude of 4000m. Am J Crit Care Med. 1996 Jun;153(6 Pt 1):1864-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8665047?tool=bestpractice.com [91]Dubowitz G. Effect of temazepam on oxygen saturation and sleep quality at high altitude: randomized placebo controlled crossover trial. BMJ. 1998 Feb 21;316(7131):587-9. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC28461 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9518909?tool=bestpractice.com Os hipnóticos não são aprovados para uso em crianças.
Doses regulares de acetazolamida demonstraram ser efetivas; no entanto, doses mais elevadas estão associadas a efeitos colaterais, tais como parestesias, frequentemente sentidas nas mãos e nos pés.[41]Nieto Estrada VH, Molano Franco D, Medina RD, et al. Interventions for preventing high altitude illness: Part 1. Commonly-used classes of drugs. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Jun 27;6:CD009761. https://doi.org/10.1002/14651858.CD009761.pub2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28653390?tool=bestpractice.com [76]Low EV, Avery AJ, Gupta V, et al. Identifying the lowest effective dose of acetazolamide for the prophylaxis of acute mountain sickness: systematic review and meta-analysis. 2012 Oct 18;345:e6779. http://www.bmj.com/content/345/bmj.e6779 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23081689?tool=bestpractice.com [77]Ritchie ND, Baggott AV, Andrew Todd WT. Acetazolamide for the prevention of acute mountain sickness - a systematic review and meta-analysis. J Travel Med. 2012 Sep-Oct;19(5):298-307. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1708-8305.2012.00629.x/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22943270?tool=bestpractice.com [78]Seupaul RA, Welch JL, Malka ST, et al. Pharmacologic prophylaxis for acute mountain sickness: a systematic shortcut review. Ann Emerg Med. 2012 Apr;59(4):307-317. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22153998?tool=bestpractice.com
Opções primárias
acetazolamida: crianças: 2.5 mg/kg por via oral (liberação imediata) a cada 12 horas, máximo de 250 mg/dose; adultos: 250 mg por via oral (liberação imediata) a cada 12 horas
ou
temazepam: adultos: 10 mg por via oral uma vez ao dia à noite
ou
zolpidem: adultos: 5 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia ao deitar quando necessário; 6.25 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia ao deitar quando necessário; doses mais altas podem causar torpor na manhã seguinte e não são recomendadas, especialmente para mulheres
acetazolamida ou dexametasona
Acetazolamida ou dexametasona podem ser usadas para tratar doença da altitude aguda (DAA) quando os pacientes são refratários a repouso e tratamento sintomático; porém, elas podem levar algumas horas para agir e, inicialmente, podem agravar os sintomas.[79]Ferrazzini G, Maggiorini M, Kriemler S, et al. Successful treatment of acute mountain sickness with dexamethasone. BMJ. 1987 May 30;294(6584):1380-2. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1246548/pdf/bmjcred00022-0016.pdf http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3109663?tool=bestpractice.com [83]Grissom CK, Roach RC, Samquist FH, et al. Acetazolamide in the treatment of acute mountain sickness: clinical efficacy and effect on gas exchange. Ann Intern Med. 1992 Mar 15;116(6):461-5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1739236?tool=bestpractice.com [84]Wright AD, Winterborn MH, Forster PJ, et al. Carbonic anhydrase inhibition in the immediate therapy of acute mountain sickness. J Wilderness Med. 1994;5:49-55.
Doses regulares de acetazolamida demonstraram ser efetivas; no entanto, doses mais elevadas estão associadas a efeitos secundários, tais como parestesias, frequentemente sentidas nas mãos e nos pés.[41]Nieto Estrada VH, Molano Franco D, Medina RD, et al. Interventions for preventing high altitude illness: Part 1. Commonly-used classes of drugs. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Jun 27;6:CD009761. https://doi.org/10.1002/14651858.CD009761.pub2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28653390?tool=bestpractice.com [76]Low EV, Avery AJ, Gupta V, et al. Identifying the lowest effective dose of acetazolamide for the prophylaxis of acute mountain sickness: systematic review and meta-analysis. 2012 Oct 18;345:e6779. http://www.bmj.com/content/345/bmj.e6779 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23081689?tool=bestpractice.com [77]Ritchie ND, Baggott AV, Andrew Todd WT. Acetazolamide for the prevention of acute mountain sickness - a systematic review and meta-analysis. J Travel Med. 2012 Sep-Oct;19(5):298-307. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1708-8305.2012.00629.x/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22943270?tool=bestpractice.com [78]Seupaul RA, Welch JL, Malka ST, et al. Pharmacologic prophylaxis for acute mountain sickness: a systematic shortcut review. Ann Emerg Med. 2012 Apr;59(4):307-317. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22153998?tool=bestpractice.com
Opções primárias
acetazolamida: crianças: 2.5 mg/kg por via oral (liberação imediata) a cada 12 horas, máximo de 250 mg/dose; adultos: 250 mg por via oral (liberação imediata) a cada 12 horas
ou
dexametasona: crianças: 0.15 mg/kg/via oral/intramuscular/intravenosa a cada 6 horas, máximo de 4 mg/dose; adultos: 8 mg por via oral/intramuscular/intravenosa inicialmente, seguido por 4 mg a cada 6 horas
descida ou descida simulada
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Naqueles que não melhoram em 12-24 horas, a descida geralmente é necessária. Frequentemente uma descida de apenas algumas centenas de metros pode melhorar os sintomas.
A DAA também pode ser tratada com oxigênio suplementar (2-4 L/min) e terapia hiperbárica portátil. Infelizmente, seus efeitos têm curta duração e os sintomas costumam voltar depois de algumas horas de parar o tratamento.[86]Keller HR, Maggiorini M, Bärtsch P, et al. Simulated descent vs dexamethasone in treatment of AMS - a randomized trial. BMJ. 1995 May 13;310(6989):1232-5. http://www.bmj.com/content/310/6989/1232.full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7767194?tool=bestpractice.com
edema pulmonar por grande altitude (EPGA) somente
descida ou descida simulada
Naqueles com EPGA, o ideal é descer rapidamente para uma altitude baixa.
Caso ocorra algum atraso, a pressão parcial de oxigênio inspirado (PiO2) pode ser aumentada usando-se oxigênio suplementar (máscara facial ou cânulas nasais a 2-4 L/minuto) ou uma câmara hiperbárica portátil (2 psi - 13.8 KPa).[7]Hackett PH, Roach RC. High altitude illness. New Engl J Med. 2001 Jul 12;345(2):107-14. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11450659?tool=bestpractice.com
Uma combinação de oxigênio suplementar e tratamento hiperbárico portátil pode ser usada em casos graves.[92]Rodway GW, Windsor JS, Hart ND, Caudwell Xtreme Everest Research Group. Supplemental oxygen and hyperbaric treatment at high altitude: cardiac and respiratory response. Aviat Space Environ Med. 2007 Jun;78(6):613-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17571664?tool=bestpractice.com
nifedipino
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
O nifedipino é capaz de inibir a vasoconstrição pulmonar hipóxica e reduzir a pressão arterial pulmonar.[3]Wright AD, Brearley SP, Imray CH. High hopes at high altitudes: pharmacotherapy for acute mountain sickness and high altitude cerebral and pulmonary oedema. Expert Opin Pharmacother. 2008 Jan;9(1):119-27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18076343?tool=bestpractice.com Desse modo, ele pode ser usado tanto na profilaxia quanto no tratamento do EPGA.[57]Fagenholz PJ, Gutman JA, Murray AF, et al. Treatment of high altitude pulmonary edema at 4240 m in Nepal. High Alt Med Biol. 2007 Summer;8(2):139-46. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17584008?tool=bestpractice.com [93]Oelz O, Maggiorini M, Ritter M, et al. Nifedipine for high altitude pulmonary edema. Lancet. 1989 Nov 25;2(8674):1241-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2573760?tool=bestpractice.com
Opções primárias
nifedipino: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 30 mg por via oral (liberação prolongada) a cada 12 horas
edema cerebral por grande altitude (ECGA) somente
descida ou descida simulada
Naqueles com ECGA, o ideal é descer rapidamente para uma altitude baixa.
Caso ocorra algum atraso, a pressão parcial de oxigênio inspirado (PiO2) pode ser aumentada usando-se oxigênio suplementar (máscara facial ou cânulas nasais a 2-4 L/minuto) ou uma câmara hiperbárica portátil (2 psi - 13.8 KPa).[7]Hackett PH, Roach RC. High altitude illness. New Engl J Med. 2001 Jul 12;345(2):107-14. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11450659?tool=bestpractice.com
Uma combinação de oxigênio suplementar e tratamento hiperbárico portátil pode ser usada em casos graves.[92]Rodway GW, Windsor JS, Hart ND, Caudwell Xtreme Everest Research Group. Supplemental oxygen and hyperbaric treatment at high altitude: cardiac and respiratory response. Aviat Space Environ Med. 2007 Jun;78(6):613-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17571664?tool=bestpractice.com
dexametasona
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
No ECGA, a dexametasona costuma melhorar o quadro clínico e facilitar a evacuação.
Embora a duração do tratamento não seja clara, assim que um ciclo de dexametasona é iniciado, deve ser continuado até a pessoa atingir uma altitude baixa.[3]Wright AD, Brearley SP, Imray CH. High hopes at high altitudes: pharmacotherapy for acute mountain sickness and high altitude cerebral and pulmonary oedema. Expert Opin Pharmacother. 2008 Jan;9(1):119-27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18076343?tool=bestpractice.com [14]Hackett PH, Roach RC. High altitude cerebral oedema. High Alt Med Biol. 2004 Summer;5(2):136-46. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15265335?tool=bestpractice.com
Opções primárias
dexametasona: crianças: 0.15 mg/kg/via oral/intramuscular/intravenosa a cada 6 horas, máximo de 4 mg/dose; adultos: 8 mg por via oral/intramuscular/intravenosa inicialmente, seguido por 4 mg a cada 6 horas
edema pulmonar por grande altitude (EPGA) e edema cerebral por grande altitude (ECGA) concomitantes
descida ou descida simulada
Naqueles com edema pulmonar por grande altitude (EPGA) e edema cerebral por grande altitude (ECGA) concomitantes, o ideal é descer rapidamente para uma altitude baixa.
Caso ocorra algum atraso, a pressão parcial de oxigênio inspirado (PiO2) pode ser aumentada usando-se oxigênio suplementar (máscara facial ou cânulas nasais a 2-4 L/minuto) ou uma câmara hiperbárica portátil (2 psi - 13.8 KPa).[7]Hackett PH, Roach RC. High altitude illness. New Engl J Med. 2001 Jul 12;345(2):107-14. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11450659?tool=bestpractice.com
Uma combinação de oxigênio suplementar e tratamento hiperbárico portátil pode ser usada em casos graves.[92]Rodway GW, Windsor JS, Hart ND, Caudwell Xtreme Everest Research Group. Supplemental oxygen and hyperbaric treatment at high altitude: cardiac and respiratory response. Aviat Space Environ Med. 2007 Jun;78(6):613-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17571664?tool=bestpractice.com
nifedipino + dexametasona
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes necessitam de tratamento com nifedipino e dexametasona.
O nifedipino é capaz de inibir a vasoconstrição pulmonar hipóxica e reduzir a pressão arterial pulmonar.[3]Wright AD, Brearley SP, Imray CH. High hopes at high altitudes: pharmacotherapy for acute mountain sickness and high altitude cerebral and pulmonary oedema. Expert Opin Pharmacother. 2008 Jan;9(1):119-27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18076343?tool=bestpractice.com Desse modo, ele pode ser usado tanto na profilaxia quanto no tratamento do EPGA.[57]Fagenholz PJ, Gutman JA, Murray AF, et al. Treatment of high altitude pulmonary edema at 4240 m in Nepal. High Alt Med Biol. 2007 Summer;8(2):139-46. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17584008?tool=bestpractice.com [93]Oelz O, Maggiorini M, Ritter M, et al. Nifedipine for high altitude pulmonary edema. Lancet. 1989 Nov 25;2(8674):1241-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2573760?tool=bestpractice.com Deve-se tomar cuidado para evitar diminuições excessivamente grandes da pressão sistêmica, pois isso pode diminuir a pressão de perfusão cerebral e causar isquemia cerebral.
No ECGA, a dexametasona costuma melhorar o quadro clínico e facilitar a evacuação.
Embora a duração do tratamento não seja clara, assim que um ciclo de dexametasona é iniciado, deve ser continuado até a pessoa atingir uma altitude baixa.[3]Wright AD, Brearley SP, Imray CH. High hopes at high altitudes: pharmacotherapy for acute mountain sickness and high altitude cerebral and pulmonary oedema. Expert Opin Pharmacother. 2008 Jan;9(1):119-27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18076343?tool=bestpractice.com [14]Hackett PH, Roach RC. High altitude cerebral oedema. High Alt Med Biol. 2004 Summer;5(2):136-46. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15265335?tool=bestpractice.com
Opções primárias
nifedipino: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 30 mg por via oral (liberação prolongada) a cada 12 horas
e
dexametasona: crianças: 0.15 mg/kg/via oral/intramuscular/intravenosa a cada 6 horas, máximo de 4 mg/dose; adultos: 8 mg por via oral/intramuscular/intravenosa inicialmente, seguidos por 4 mg a cada 6 horas
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