Prevenção primária

Na grande maioria dos casos, a doença da altitude aguda, o edema pulmonar por grande altitude (EPGA) e o edema cerebral por grande altitude (ECGA) podem ser evitados subindo-se lentamente acima das altitudes >2500 m. Uma vez acima dos 3.000 m, a altitude em que se dorme não deve aumentar mais que 500 m em 24 horas. Além disso, um dia de repouso deve ser feito a cada 3-4 dias.[29]

Em pacientes com propensão à doença da altitude aguda (DAA) ou que pretendem subir rapidamente, é possível administrar acetazolamida ou dexametasona de forma profilática.[37][38][39] A acetazolamida é preferida, mas, caso o paciente seja intolerante ou alérgico, poderá ser administrada dexametasona.[29][40][41]

Revisões sistemáticas para avaliar a eficácia de medicamentos profiláticos usados com menos frequência (por exemplo, agonistas seletivos do receptor de serotonina, antagonistas do receptor N-metil-D-aspartato, antagonistas do receptor de endotelina 1, anticonvulsivantes e espironolactona), e intervenções variadas ou não farmacológicas (incluindo ginkgo biloba), não conseguiram determinar a eficácia ou segurança, devido ao pequeno número de estudos disponíveis e sua qualidade limitada.[29][42][43][44]

Foi demonstrado que o nifedipino reduziu a incidência de EPGA em pessoas com história pregressa de EPGA documentado radiograficamente.[45]

Os indivíduos com doenças existentes devem consultar um médico para discutir o planejamento pré-viagem, para reduzir o risco de doença relacionada a grandes altitudes. As discussões devem avaliar se as condições são estáveis, se são necessários ajustes na dosagem e se o destino tem recursos médicos disponíveis.[1][6]

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