Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

Inicial

alto índice de suspeita com sintomas leves a moderados e doença não complicada

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1ª linha – 

antibioticoterapia empírica por via oral

Os antibióticos devem ser escolhidos com base nos perfis de sensibilidade bacteriana locais, enquanto se aguarda os resultados.

Cefalosporinas e fluoroquinolonas orais são recomendadas para o tratamento empírico da pielonefrite não complicada.[32][33]

Nas condições de hipersensibilidade à fluoroquinolona ou se a resistência conhecida às fluoroquinolonas for >10%, uma alternativa aceitável é sulfametoxazol/trimetoprima.

Os antibióticos fluoroquinolonas sistêmicos podem causar eventos adversos graves, incapacitantes e potencialmente duradouros ou irreversíveis. Isso inclui, mas não está limitado a: tendinopatia/ruptura de tendão; neuropatia periférica; artropatia/artralgia; aneurisma e dissecção da aorta; regurgitação da valva cardíaca; disglicemia; e efeitos no sistema nervoso central, incluindo convulsões, depressão, psicose e pensamentos e comportamento suicida.[51]​ Restrições de prescrição aplicam-se ao uso de fluoroquinolonas e essas restrições podem variar entre os países. Em geral, o uso de fluoroquinolonas deve ser restrito apenas em infecções bacterianas graves e de risco de vida. Algumas agências regulatórias também podem recomendar que eles sejam usados apenas em situações em que outros antibióticos comumente recomendados para a infecção sejam inadequados (por exemplo, resistência, contraindicações, falha do tratamento, indisponibilidade). Consulte as diretrizes locais e o formulário de medicamentos para obter mais informações sobre adequação, contraindicações e precauções.

Os riscos de não tratar uma infecção são muito piores que o risco de antibioticoterapia em pacientes sem pielonefrite. A maioria dos casos não complicados é curada sem sequelas.

Ciclo de tratamento: nos casos leves, 10 a 14 dias de tratamento ambulatorial com antibióticos orais são geralmente suficientes, e ciclos mais curtos de agentes altamente ativos (por exemplo, fluoroquinolonas) também são apropriados quando a resistência às fluoroquinolonas é <10%.[32][33][54][55]​ Orientações do American College of Physicians defendem também o uso do tratamento de curta duração com antibióticos (por exemplo, 5 a 7 dias com uma fluoroquinolona) para homens e não gestantes com pielonefrite não complicada.[53]

Opções primárias

cefixima: 400 mg por via oral uma vez ao dia

Mais

ou

ciprofloxacino: 500 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

ofloxacino: 200-300 mg por via oral duas vezes ao dia

Opções secundárias

levofloxacino: 250-500 mg por via oral uma vez ao dia

ou

sulfametoxazol/trimetoprima: 800/160 mg por via oral duas vezes ao dia

Mais
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Considerar – 

antibiótico parenteral de ação prolongada

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se os perfis de sensibilidade bacteriana local não forem conhecidos, considere a adição de uma dose única intravenosa de um antimicrobiano de ação prolongada, como ceftriaxona, ou uma dose consolidada de 24 horas de um aminoglicosídeo.[32][33]​ Isso também é recomendado nas regiões em que a resistência às fluoroquinolonas é >10%.[32][33]

Opções primárias

ceftriaxona: 1 g por via intravenosa em dose única

ou

gentamicina: 3-5 mg/kg por via intravenosa em dose única

alto índice de suspeita com sintomas graves ou doença complicada ou pacientes gestantes

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1ª linha – 

internação hospitalar e antibioticoterapia intravenosa empírica

As indicações de internação incluem a incapacidade de manter a hidratação oral ou a adesão ao esquema medicamentoso, pacientes com febre >39.0°C (102.2°F), leucocitose, hipotensão, vômitos, desidratação ou sepse, pacientes gravemente doentes com acentuada debilidade ou múltiplas comorbidades e incerteza sobre o diagnóstico. Os pacientes idosos e imunocomprometidos, que correm o risco de doença mais grave, geralmente são internados. O manejo adequado da anormalidade urológica ou o fator complicador subjacente é obrigatório.

Como as altas concentrações de medicamento na medula renal estão mais fortemente correlacionadas à cura que os níveis séricos ou urinários de medicamento, agentes como aminoglicosídeos e fluoroquinolonas, os quais atingem altos níveis no tecido renal, podem ser preferíveis aos antibióticos betalactâmicos.[50] A European Association of Urology sugere o uso das fluoroquinolonas apenas em circunstâncias limitadas (por exemplo, quando a resistência na comunidade é <10% e o paciente tem contraindicações para cefalosporinas de terceira geração ou a um aminoglicosídeo) e desaconselha o seu uso em pacientes internados em uma enfermaria de urologia, ou que tiverem recebido fluoroquinolonas nos 6 meses anteriores, devido ao alto risco de resistência.[33]

Os antibióticos fluoroquinolonas sistêmicos podem causar eventos adversos graves, incapacitantes e potencialmente duradouros ou irreversíveis. Isso inclui, mas não está limitado a: tendinopatia/ruptura de tendão; neuropatia periférica; artropatia/artralgia; aneurisma e dissecção da aorta; regurgitação da valva cardíaca; disglicemia; e efeitos no sistema nervoso central, incluindo convulsões, depressão, psicose e pensamentos e comportamento suicida.[51]​ Restrições de prescrição aplicam-se ao uso de fluoroquinolonas e essas restrições podem variar entre os países. Em geral, o uso de fluoroquinolonas deve ser restrito apenas em infecções bacterianas graves e de risco de vida. Algumas agências regulatórias também podem recomendar que eles sejam usados apenas em situações em que outros antibióticos comumente recomendados para a infecção sejam inadequados (por exemplo, resistência, contraindicações, falha do tratamento, indisponibilidade). Consulte as diretrizes locais e o formulário de medicamentos para obter mais informações sobre adequação, contraindicações e precauções.

A suscetibilidade antimicrobiana de uropatógenos na comunidade também orientará as decisões do tratamento.

A gentamicina só deve ser usada em gestantes quando os benefícios do tratamento forem superiores aos riscos. Os riscos associados ao uso desse medicamento são principalmente nefrotoxicidade e ototoxicidade. Com dosagem e monitoramento apropriados dos níveis séricos de vale, muitos especialistas usam esse medicamento na gestação, pois existem dados para apoiar sua utilização.[56][65][66]​​​ No entanto, houve relatos de casos de toxicidade fetal associada à gentamicina usada na gestação. Desse modo, recomenda-se cautela.

O ciclo terapêutico é de 2 semanas.

Opções primárias

ceftriaxona: 1 g por via intravenosa uma vez ao dia

Mais

ou

ciprofloxacino: 400 mg por via intravenosa a cada 12 horas

ou

ofloxacino: 200-400 mg por via intravenosa a cada 12 horas

ou

ampicilina: 2 g por via intravenosa a cada 4 horas

e

gentamicina: 3-5 mg/kg/dia por via intravenosa

ou

ampicilina/sulbactam: 3 g por via intravenosa a cada 6 horas

Mais

ou

gentamicina: 3-5 mg/kg/dia por via intravenosa

Opções secundárias

levofloxacino: 250-500 mg por via intravenosa uma vez ao dia

ou

piperacilina/tazobactam: 3.375 g por via intravenosa a cada 6-8 horas

Mais

ou

imipeném/cilastatina: 250-500 mg por via intravenosa a cada 6-8 horas

Mais

ou

ceftazidima/avibactam: 2.5 g por via intravenosa a cada 8 horas

Mais
AGUDA

sintomas leves a moderados com doença não complicada

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1ª linha – 

antibioticoterapia oral dirigida por cultura

Os antibióticos devem ser escolhidos com base nos resultados das culturas, se realizadas.

A maioria dos casos não complicados é curada sem sequelas.

Cefalosporinas e fluoroquinolonas são recomendadas para o tratamento oral da pielonefrite não complicada.

Os antibióticos fluoroquinolonas sistêmicos podem causar eventos adversos graves, incapacitantes e potencialmente duradouros ou irreversíveis. Isso inclui, mas não está limitado a: tendinopatia/ruptura de tendão; neuropatia periférica; artropatia/artralgia; aneurisma e dissecção da aorta; regurgitação da valva cardíaca; disglicemia; e efeitos no sistema nervoso central, incluindo convulsões, depressão, psicose e pensamentos e comportamento suicida.[51]​ Restrições de prescrição aplicam-se ao uso de fluoroquinolonas e essas restrições podem variar entre os países. Em geral, o uso de fluoroquinolonas deve ser restrito apenas em infecções bacterianas graves e de risco de vida. Algumas agências regulatórias também podem recomendar que eles sejam usados apenas em situações em que outros antibióticos comumente recomendados para a infecção sejam inadequados (por exemplo, resistência, contraindicações, falha do tratamento, indisponibilidade). Consulte as diretrizes locais e o formulário de medicamentos para obter mais informações sobre adequação, contraindicações e precauções.

Como alternativa, se o organismo for suscetível, poderá ser usada a sulfametoxazol/trimetoprima ou um betalactâmico oral para casos leves.[32][33][53]

Ciclo de tratamento: nos casos leves, 10 a 14 dias de tratamento ambulatorial com antibióticos orais são geralmente suficientes, e ciclos mais curtos de agentes altamente ativos (por exemplo, fluoroquinolonas) também são apropriados quando a resistência às fluoroquinolonas é <10%.[32][33][54][55]​ Recomenda-se sulfametoxazol/trimetoprima por 14 dias se o patógeno for sabidamente suscetível.[32][33]​ Orientações mais recentes do American College of Physicians recomendam tratamento de curta duração com antibióticos (5 a 7 dias) com fluoroquinolona em homens ou não gestantes com pielonefrite não complicada, ou 14 dias de sulfametoxazol/trimetoprima, com base na susceptibilidade aos antibióticos.[53]

Opções primárias

cefixima: 400 mg por via oral uma vez ao dia

Mais

ou

ciprofloxacino: 500 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

ofloxacino: 200-300 mg por via oral duas vezes ao dia

Opções secundárias

levofloxacino: 250-500 mg por via oral uma vez ao dia

ou

sulfametoxazol/trimetoprima: 800/160 mg por via oral duas vezes ao dia

Mais

ou

amoxicilina/ácido clavulânico: 875 mg por via oral duas vezes ao dia; ou 500 mg por via oral três vezes ao dia

Mais

sintomas graves ou doença complicada ou pacientes gestantes

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1ª linha – 

antibioticoterapia intravenosa dirigida por cultura

Os pacientes com sintomas graves (incapazes de tomar medicamentos por via oral, com depleção de volume, parâmetros hemodinâmicos iniciais sépticos e outros parâmetros laboratoriais que também possam estar anormais) ou doença complicada, e todas as pacientes gestantes, devem ser internados e tratados com agentes intravenosos.​[56][58]​​​ A escolha do agente antibiótico deve se basear nos dados locais de resistência, e o esquema deve ser customizado com base nos resultados de suscetibilidade.[32][33]

Os pacientes internados devem apresentar melhora em 48 a 72 horas; se isso não acontecer, avaliar a possibilidade de repetir as culturas e/ou estudos de imagem para avaliar outras etiologias infecciosas em potencial ou uma patologia geniturinária anatômica ou funcional que esteja interferindo no tratamento.

A duração da terapia deve ser ajustada de acordo com a resposta do paciente ao tratamento.

Se os causadores forem cocos Gram-positivos, tratar com ampicilina-sulbactam com ou sem um aminoglicosídeo.[32]

Com a melhora do paciente, o seu esquema terapêutico pode ser trocado para um antimicrobiano oral ao qual o organismo seja suscetível para completar o curso terapêutico.[32][33]

A gentamicina só deve ser usada em gestantes quando os benefícios do tratamento forem superiores aos riscos. Os riscos associados ao uso desse medicamento são principalmente a nefrotoxicidade e a ototoxicidade. Com dosagem e monitoramento apropriados dos níveis séricos de vale, muitos especialistas usam esse medicamento na gestação, pois existem dados para apoiar sua utilização.​[56][65][66]​​​ No entanto, houve relatos de casos de toxicidade fetal associada à gentamicina usada na gestação. Desse modo, recomenda-se cautela.

O ciclo terapêutico é de 2 semanas.

Os antibióticos fluoroquinolonas sistêmicos podem causar eventos adversos graves, incapacitantes e potencialmente duradouros ou irreversíveis. Isso inclui, mas não está limitado a: tendinopatia/ruptura de tendão; neuropatia periférica; artropatia/artralgia; aneurisma e dissecção da aorta; regurgitação da valva cardíaca; disglicemia; e efeitos no sistema nervoso central, incluindo convulsões, depressão, psicose e pensamentos e comportamento suicida.[51]​ Restrições de prescrição aplicam-se ao uso de fluoroquinolonas e essas restrições podem variar entre os países. Em geral, o uso de fluoroquinolonas deve ser restrito apenas em infecções bacterianas graves e de risco de vida. Algumas agências regulatórias também podem recomendar que eles sejam usados apenas em situações em que outros antibióticos comumente recomendados para a infecção sejam inadequados (por exemplo, resistência, contraindicações, falha do tratamento, indisponibilidade). Consulte as diretrizes locais e o formulário de medicamentos para obter mais informações sobre adequação, contraindicações e precauções.

Opções primárias

ceftriaxona: 1 g por via intravenosa uma vez ao dia

Mais

ou

ciprofloxacino: 400 mg por via intravenosa a cada 12 horas

ou

ofloxacino: 200-400 mg por via intravenosa a cada 12 horas

ou

ampicilina: 2 g por via intravenosa a cada 4 horas

e

gentamicina: 3-5 mg/kg/dia por via intravenosa

ou

ampicilina/sulbactam: 3 g por via intravenosa a cada 6 horas

Mais

ou

gentamicina: 3-5 mg/kg/dia por via intravenosa

Opções secundárias

levofloxacino: 250-500 mg por via intravenosa uma vez ao dia

ou

piperacilina/tazobactam: 3.375 g por via intravenosa a cada 6-8 horas

Mais

ou

imipeném/cilastatina: 250-500 mg por via intravenosa a cada 6-8 horas

Mais

ou

ceftazidima/avibactam: 2.5 g por via intravenosa a cada 8 horas

Mais
CONTÍNUA

doença recorrente em 1 a 2 semanas

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1ª linha – 

antibioticoterapia dirigida por cultura e sensibilidade

É indicada a repetição do exame de cultura de urina e de suscetibilidade antimicrobiana. Se, na repetição da cultura, a cepa bacteriana e o perfil de suscetibilidade forem iguais, deverá ser realizada uma ultrassonografia ou tomografia computadorizada renal.

A repetição do tratamento pode ser um ciclo terapêutico mais longo com o mesmo antibiótico usado na terapia inicial ou um tratamento com um antibiótico diferente, de acordo com os resultados da cultura de urina e as sensibilidades.

Os antibióticos fluoroquinolonas sistêmicos podem causar eventos adversos graves, incapacitantes e potencialmente duradouros ou irreversíveis. Isso inclui, mas não está limitado a: tendinopatia/ruptura de tendão; neuropatia periférica; artropatia/artralgia; aneurisma e dissecção da aorta; regurgitação da valva cardíaca; disglicemia; e efeitos no sistema nervoso central, incluindo convulsões, depressão, psicose e pensamentos e comportamento suicida.[51]​ Restrições de prescrição aplicam-se ao uso de fluoroquinolonas e essas restrições podem variar entre os países. Em geral, o uso de fluoroquinolonas deve ser restrito apenas em infecções bacterianas graves e de risco de vida. Algumas agências regulatórias também podem recomendar que eles sejam usados apenas em situações em que outros antibióticos comumente recomendados para a infecção sejam inadequados (por exemplo, resistência, contraindicações, falha do tratamento, indisponibilidade). Consulte as diretrizes locais e o formulário de medicamentos para obter mais informações sobre adequação, contraindicações e precauções.

Opções primárias

cefixima: 400 mg por via oral uma vez ao dia

Mais

ou

ciprofloxacino: 500 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

ofloxacino: 200-300 mg por via oral duas vezes ao dia

Opções secundárias

levofloxacino: 250-500 mg por via oral uma vez ao dia

ou

sulfametoxazol/trimetoprima: 800/160 mg por via oral duas vezes ao dia

Mais

ou

amoxicilina/ácido clavulânico: 875 mg por via oral duas vezes ao dia; ou 500 mg por via oral três vezes ao dia

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