Meningite fúngica
- Visão geral
- Teoria
- Diagnóstico
- Tratamento
- ACOMPANHAMENTO
- Recursos
Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
meningite criptocócica
terapia de indução antifúngica
O tratamento é iniciado assim que se faz o diagnóstico, pois a doença não tratada é uniformemente fatal.
A terapia inicial combinada de indução com uma formulação de anfotericina B e flucitosina é recomendada na infecção associada e não associada ao HIV. O esquema preferencial, recomendado pelas diretrizes dos EUA, para pacientes com HIV é 2 semanas de anfotericina B lipossomal intravenosa associada a flucitosina oral.[68]National Institutes of Health, Centers for Disease Control and Prevention, HIV Medicine Association of the Infectious Disease Society of America. Guidelines for the prevention and treatment of opportunistic infections in adults and adolescents with HIV. September 2022 [internet publication]. https://clinicalinfo.hiv.gov/en/guidelines/hiv-clinical-guidelines-adult-and-adolescent-opportunistic-infections A anfotericina B desoxicolato pode ser usada como uma formulação alternativa se o risco de disfunção renal for baixo ou se o custo for proibitivo.
Para pacientes com HIV, especialmente em ambientes com recursos limitados, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda um esquema de indução que consiste em uma única dose alta de anfotericina B lipossomal associada a 14 dias de flucitosina e fluconazol.[67]World Health Organization. Guidelines for diagnosing, preventing and managing cryptococcal disease among adults, adolescents and children living with HIV. June 2022 [internet publication]. https://www.who.int/publications/i/item/9789240052178 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35797432?tool=bestpractice.com
Quando a anfotericina B lipossomal não estiver disponível, a OMS recomenda 1 semana de anfotericina B desoxicolato e flucitosina, seguida por 1 semana de fluconazol.[67]World Health Organization. Guidelines for diagnosing, preventing and managing cryptococcal disease among adults, adolescents and children living with HIV. June 2022 [internet publication]. https://www.who.int/publications/i/item/9789240052178 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35797432?tool=bestpractice.com Os esquemas de indução alternativos recomendados pelas diretrizes dos EUA e da OMS são 2 semanas de fluconazol intravenoso ou oral associado a flucitosina oral, 2 semanas de anfotericina B desoxicolato intravenosa associada a fluconazol oral ou intravenoso, ou 2 semanas de anfotericina lipossomal associada a fluconazol.[67]World Health Organization. Guidelines for diagnosing, preventing and managing cryptococcal disease among adults, adolescents and children living with HIV. June 2022 [internet publication]. https://www.who.int/publications/i/item/9789240052178 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35797432?tool=bestpractice.com [68]National Institutes of Health, Centers for Disease Control and Prevention, HIV Medicine Association of the Infectious Disease Society of America. Guidelines for the prevention and treatment of opportunistic infections in adults and adolescents with HIV. September 2022 [internet publication]. https://clinicalinfo.hiv.gov/en/guidelines/hiv-clinical-guidelines-adult-and-adolescent-opportunistic-infections Outras opções incluídas nas diretrizes dos EUA são o complexo lipídico de anfotericina B associado a flucitosina; anfotericina B lipossomal isolada; anfotericina B desoxicolato isolada; anfotericina B lipossomal associada a flucitosina seguida por fluconazol; e fluconazol isolado.[68]National Institutes of Health, Centers for Disease Control and Prevention, HIV Medicine Association of the Infectious Disease Society of America. Guidelines for the prevention and treatment of opportunistic infections in adults and adolescents with HIV. September 2022 [internet publication]. https://clinicalinfo.hiv.gov/en/guidelines/hiv-clinical-guidelines-adult-and-adolescent-opportunistic-infections
As formulações lipídicas de anfotericina B podem ser preferenciais para pacientes com ou em risco de disfunção renal clinicamente significativa.[68]National Institutes of Health, Centers for Disease Control and Prevention, HIV Medicine Association of the Infectious Disease Society of America. Guidelines for the prevention and treatment of opportunistic infections in adults and adolescents with HIV. September 2022 [internet publication]. https://clinicalinfo.hiv.gov/en/guidelines/hiv-clinical-guidelines-adult-and-adolescent-opportunistic-infections [93]Botero Aguirre JP, Restrepo Hamid AM. Amphotericin B deoxycholate versus liposomal amphotericin B: effects on kidney function. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Nov 23;(11):CD010481. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD010481.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26595825?tool=bestpractice.com Perfis renais e hematológicos devem ser monitorados rigorosamente (especialmente na nefropatia relacionada ao HIV). A insuficiência renal pode ser reduzida por expansão com solução salina e fluidos, desde que não existam contraindicações.[114]Branch RA. Prevention of amphotericin B-induced renal impairment. A review on the use of sodium supplementation. Arch Intern Med. 1988 Nov;148(11):2389-94. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3056312?tool=bestpractice.com
Os níveis de potássio e magnésio devem ser monitorados e repostos se necessário.
Uma queda na hemoglobina de cerca de 20% ocorre dentro de 2 semanas após o início da anfotericina B, e pode ser necessária uma transfusão.[115]Bicanic T, Wood R, Meintjes G, et al. High-dose amphotericin B with flucytosine for the treatment of cryptococcal meningitis in HIV-infected patients: a randomized trial. Clin Infect Dis. 2008 Jul 1;47(1):123-30. https://academic.oup.com/cid/article/47/1/123/375282 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18505387?tool=bestpractice.com A tromboflebite é comum.
Alguns especialistas recomendam a medição dos níveis de flucitosina sérica 2 horas após a dosagem, sendo os níveis ideais 25-100 mg/mL.[68]National Institutes of Health, Centers for Disease Control and Prevention, HIV Medicine Association of the Infectious Disease Society of America. Guidelines for the prevention and treatment of opportunistic infections in adults and adolescents with HIV. September 2022 [internet publication]. https://clinicalinfo.hiv.gov/en/guidelines/hiv-clinical-guidelines-adult-and-adolescent-opportunistic-infections
A combinação de anfotericina B com flucitosina, comparada com anfotericina B isolada, foi associada com melhora na sobrevida na meningite criptocócica; no entanto, a combinação de anfotericina B e fluconazol não conferiu benefício na sobrevida.[94]Day JN, Chau TT, Wolbers M, et al. Combination antifungal therapy for cryptococcal meningitis. N Engl J Med. 2013 Apr 4;368(14):1291-1302. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1110404#t=article http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23550668?tool=bestpractice.com As diretrizes da OMS observam que os esquemas contendo flucitosina são superiores e devem ser usados sempre que possível.[67]World Health Organization. Guidelines for diagnosing, preventing and managing cryptococcal disease among adults, adolescents and children living with HIV. June 2022 [internet publication]. https://www.who.int/publications/i/item/9789240052178 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35797432?tool=bestpractice.com
O tratamento da meningite criptocócica em pacientes infectados com HIV é complicado pelo desenvolvimento da síndrome inflamatória da reconstituição imune em aproximadamente 1 em 8 pacientes.[19]Jarvis JN, Bicanic T, Loyse A, et al. Determinants of mortality in a combined cohort of 501 patients with HIV-associated cryptococcal meningitis: implications for improving outcomes. Clin Infect Dis. 2014 Mar;58(5):736-45. https://academic.oup.com/cid/article/58/5/736/365633 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24319084?tool=bestpractice.com
Opções primárias
anfotericina B lipossomal: 3-4 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia por 2 semanas
ou
anfotericina B desoxicolato: 0.7 a 1 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia por 2 semanas
--E--
flucitosina: 25 mg/kg por via oral quatro vezes ao dia por 2 semanas
ou
anfotericina B lipossomal: 10 mg/kg por via intravenosa em dose única
Mais anfotericina B lipossomalEsse esquema é recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
--E--
flucitosina: 25 mg/kg por via oral quatro vezes ao dia por 2 semanas
e
fluconazol: 1200 mg por via oral/intravenosa uma vez ao dia por 2 semanas
Opções secundárias
complexo lipídico de anfotericina B: 5 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia por 2 semanas
e
flucitosina: 25 mg/kg por via oral quatro vezes ao dia por 2 semanas
ou
anfotericina B lipossomal: 3-4 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia por 2 semanas
e
fluconazol: 800-1200 mg por via oral/intravenosa uma vez ao dia por 2 semanas
ou
fluconazol: 800-1200 mg por via oral/intravenosa uma vez ao dia por 2 semanas
e
flucitosina: 25 mg/kg por via oral quatro vezes ao dia por 2 semanas
ou
anfotericina B desoxicolato: 0.7 a 1 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia por 2 semanas
e
fluconazol: 800-1200 mg por via oral/intravenosa uma vez ao dia por 2 semanas
ou
anfotericina B lipossomal: 3-4 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia por 2 semanas
ou
anfotericina B desoxicolato: 0.7 a 1 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia por 2 semanas
ou
anfotericina B lipossomal: 3-4 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia por 1 semana
e
flucitosina: 25 mg/kg por via oral quatro vezes ao dia por 1 semana
e
fluconazol: 1200 mg por via oral/intravenosa uma vez ao dia por 1 semana (após ciclo de 1 semana de anfotericina B lipossomal e flucitosina
ou
fluconazol: 1200 mg por via oral/intravenosa uma vez ao dia por 2 semanas
ou
anfotericina B desoxicolato: 1 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia por 1 semana
Mais anfotericina B desoxicolatoEsse esquema é recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
e
fluconazol: 25 mg/kg por via oral quatro vezes ao dia por 1 semana
e
fluconazol: 1200 mg por via oral/intravenosa uma vez ao dia por 1 semana (após ciclo de 1 semana de anfotericina B desoxicolato e flucitosina)
terapia antirretroviral (TAR)
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para pacientes com infecção por HIV, o início imediato da TAR não é recomendado, pois há um aumento do risco de mortalidade, que se acredita ser causado pela síndrome inflamatória da reconstituição imune.[99]Boulware DR, Meya DB, Muzoora C, et al; COAT Trial Team. Timing of antiretroviral therapy after diagnosis of cryptococcal meningitis. N Engl J Med. 2014 Jun 26;370(26):2487-98. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1312884#t=article http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24963568?tool=bestpractice.com [100]Eshun-Wilson I, Okwen MP, Richardson M, et al. Early versus delayed antiretroviral treatment in HIV-positive people with cryptococcal meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2018 Jul 24;(7):CD009012. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD009012.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30039850?tool=bestpractice.com As diretrizes da OMS e dos EUA recomendam que a TAR seja iniciada 4-6 semanas após o início do tratamento antifúngico.[67]World Health Organization. Guidelines for diagnosing, preventing and managing cryptococcal disease among adults, adolescents and children living with HIV. June 2022 [internet publication]. https://www.who.int/publications/i/item/9789240052178 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35797432?tool=bestpractice.com [68]National Institutes of Health, Centers for Disease Control and Prevention, HIV Medicine Association of the Infectious Disease Society of America. Guidelines for the prevention and treatment of opportunistic infections in adults and adolescents with HIV. September 2022 [internet publication]. https://clinicalinfo.hiv.gov/en/guidelines/hiv-clinical-guidelines-adult-and-adolescent-opportunistic-infections
drenagem terapêutica do líquido cefalorraquidiano (LCR)
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O manejo de pacientes com pressão intracraniana elevada é um aspecto importante do tratamento da meningite criptocócica.[101]Graybill JR, Sobel J, Saag M, et al. Diagnosis and management of increased intracranial pressure in patients with AIDS and cryptococcal meningitis. Clin Infect Dis. 2000 Jan;30(1):47-54. https://academic.oup.com/cid/article/30/1/47/323550 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10619732?tool=bestpractice.com
As diretrizes atuais recomendam a drenagem terapêutica do LCR se a pressão de abertura do LCR estiver >25 cm H₂O.[67]World Health Organization. Guidelines for diagnosing, preventing and managing cryptococcal disease among adults, adolescents and children living with HIV. June 2022 [internet publication]. https://www.who.int/publications/i/item/9789240052178 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35797432?tool=bestpractice.com O objetivo é reduzir a pressão de fechamento do LCR para <20 cm H₂O ou para 50% da pressão de abertura, por meio de punções lombares diárias seriadas com retirada de grandes volumes de LCR (até 30 mL/dia; pressão verificada após a remoção de cada 10 mL de LCR).
Se, ao longo de vários dias, punções lombares seriadas não conseguirem controlar a hipertensão intracraniana, devem ser consideradas uma drenagem lombar temporária ou uma derivação ventriculoperitoneal.[102]Macsween KF, Bicanic T, Brouwer AE, et al. Lumbar drainage for control of cerebrospinal fluid pressure in cryptococcal meningitis: case report and review. J Infect. 2005 Nov;51(4):e221-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16291274?tool=bestpractice.com
Abordagens clínicas incluindo o uso de corticosteroides, acetazolamida ou manitol não são recomendadas.
terapia de consolidação antifúngica
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A terapia de consolidação é feita com fluconazol.[67]World Health Organization. Guidelines for diagnosing, preventing and managing cryptococcal disease among adults, adolescents and children living with HIV. June 2022 [internet publication]. https://www.who.int/publications/i/item/9789240052178 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35797432?tool=bestpractice.com [68]National Institutes of Health, Centers for Disease Control and Prevention, HIV Medicine Association of the Infectious Disease Society of America. Guidelines for the prevention and treatment of opportunistic infections in adults and adolescents with HIV. September 2022 [internet publication]. https://clinicalinfo.hiv.gov/en/guidelines/hiv-clinical-guidelines-adult-and-adolescent-opportunistic-infections A terapia oral menos tóxica facilita o tratamento contínuo e a prevenção de recidiva, minimizando a toxicidade dose-dependente da anfotericina B.
A fase de consolidação ideal do tratamento consiste em um ciclo de 8 semanas com fluconazol oral.[67]World Health Organization. Guidelines for diagnosing, preventing and managing cryptococcal disease among adults, adolescents and children living with HIV. June 2022 [internet publication]. https://www.who.int/publications/i/item/9789240052178 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35797432?tool=bestpractice.com [68]National Institutes of Health, Centers for Disease Control and Prevention, HIV Medicine Association of the Infectious Disease Society of America. Guidelines for the prevention and treatment of opportunistic infections in adults and adolescents with HIV. September 2022 [internet publication]. https://clinicalinfo.hiv.gov/en/guidelines/hiv-clinical-guidelines-adult-and-adolescent-opportunistic-infections
As diretrizes dos EUA orientam que os pacientes com culturas de LCR positivas, mas que tiverem melhorado clinicamente após 2 semanas de terapia de indução, devem receber uma dose mais alta (1200 mg/dia) de fluconazol para a terapia de consolidação, e repetir a punção lombar em 2 semanas.[68]National Institutes of Health, Centers for Disease Control and Prevention, HIV Medicine Association of the Infectious Disease Society of America. Guidelines for the prevention and treatment of opportunistic infections in adults and adolescents with HIV. September 2022 [internet publication]. https://clinicalinfo.hiv.gov/en/guidelines/hiv-clinical-guidelines-adult-and-adolescent-opportunistic-infections De forma alternativa, pacientes não hospitalizados podem receber flucitosina associada a fluconazol por mais 2 semanas antes de se iniciar a terapia de consolidação com um único medicamento.[68]National Institutes of Health, Centers for Disease Control and Prevention, HIV Medicine Association of the Infectious Disease Society of America. Guidelines for the prevention and treatment of opportunistic infections in adults and adolescents with HIV. September 2022 [internet publication]. https://clinicalinfo.hiv.gov/en/guidelines/hiv-clinical-guidelines-adult-and-adolescent-opportunistic-infections A duração da terapia de consolidação deve ser de 8 semanas a partir do ponto em que as culturas do LCR estiverem negativas.[68]National Institutes of Health, Centers for Disease Control and Prevention, HIV Medicine Association of the Infectious Disease Society of America. Guidelines for the prevention and treatment of opportunistic infections in adults and adolescents with HIV. September 2022 [internet publication]. https://clinicalinfo.hiv.gov/en/guidelines/hiv-clinical-guidelines-adult-and-adolescent-opportunistic-infections
Opções primárias
fluconazol: culturas de LCR clinicamente estáveis e negativas: 400 mg por via oral uma vez ao dia; culturas positivas do LCR: 800 mg por via oral uma vez ao dia, pode-se aumentar para 1200 mg uma vez ao dia após 2 semanas se o LCR permanecer positivo e o paciente estiver clinicamente estável
Opções secundárias
fluconazol: 1200 mg por via oral uma vez ao dia
e
flucitosina: 25 mg/kg por via oral quatro vezes ao dia
terapia de manutenção antifúngica
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Após a fase de consolidação de 8 semanas, o paciente deve passar a fluconazol em baixas doses como terapia de manutenção de longa duração.[67]World Health Organization. Guidelines for diagnosing, preventing and managing cryptococcal disease among adults, adolescents and children living with HIV. June 2022 [internet publication]. https://www.who.int/publications/i/item/9789240052178 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35797432?tool=bestpractice.com [68]National Institutes of Health, Centers for Disease Control and Prevention, HIV Medicine Association of the Infectious Disease Society of America. Guidelines for the prevention and treatment of opportunistic infections in adults and adolescents with HIV. September 2022 [internet publication]. https://clinicalinfo.hiv.gov/en/guidelines/hiv-clinical-guidelines-adult-and-adolescent-opportunistic-infections
Em pacientes com meningite criptocócica associada ao HIV, a terapia de manutenção deve ser continuada por pelo menos 1 ano. O tratamento pode ser interrompido quando a contagem de CD4 do paciente for de 100 células/microlitro ou mais e o RNA viral for indetectável na terapia antirretroviral.[68]National Institutes of Health, Centers for Disease Control and Prevention, HIV Medicine Association of the Infectious Disease Society of America. Guidelines for the prevention and treatment of opportunistic infections in adults and adolescents with HIV. September 2022 [internet publication]. https://clinicalinfo.hiv.gov/en/guidelines/hiv-clinical-guidelines-adult-and-adolescent-opportunistic-infections
Não está claro por quanto tempo pacientes com meningite criptocócica não associada ao HIV devem receber terapia de manutenção. Na ausência de dados, a maioria dos pacientes, dependendo da resposta ao tratamento antifúngico e da reversibilidade da imunossupressão, é mantida com fluconazol por 6 a 12 meses.
Opções primárias
fluconazol: 200 mg por via oral uma vez ao dia
meningite histoplasmática
anfotericina B lipossomal
Pode ser isolada ou como um componente da histoplasmose disseminada.
A terapia inicial é feita com anfotericina B lipossomal por 4 a 6 semanas.[68]National Institutes of Health, Centers for Disease Control and Prevention, HIV Medicine Association of the Infectious Disease Society of America. Guidelines for the prevention and treatment of opportunistic infections in adults and adolescents with HIV. September 2022 [internet publication]. https://clinicalinfo.hiv.gov/en/guidelines/hiv-clinical-guidelines-adult-and-adolescent-opportunistic-infections
Os eletrólitos são monitorados (substituir conforme necessário), bem como a função renal; entretanto, a nefrotoxicidade é menor com formulação lipossomal em comparação à formulação com desoxicolato.
Expansão volêmica com solução salina e fluidos equivalente a 1 L de soro fisiológico pode reduzir a nefrotoxicidade.
Opções primárias
anfotericina B lipossomal: 5 mg/kg/dia por via intravenosa por 4-6 semanas
terapia de manutenção com antifúngico azólico
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pode ser isolada ou como um componente da histoplasmose disseminada.
A terapia de manutenção é feita com itraconazol. As alternativas incluem fluconazol, voriconazol ou posaconazol.[68]National Institutes of Health, Centers for Disease Control and Prevention, HIV Medicine Association of the Infectious Disease Society of America. Guidelines for the prevention and treatment of opportunistic infections in adults and adolescents with HIV. September 2022 [internet publication]. https://clinicalinfo.hiv.gov/en/guidelines/hiv-clinical-guidelines-adult-and-adolescent-opportunistic-infections
Administrada por, pelo menos, 1 ano até a resolução das anormalidades do líquido cefalorraquidiano (LCR) e do antígeno no LCR (e dos antígenos sérico e urinário, se inicialmente positivos).
O itraconazol pode ser descontinuado com segurança em pacientes infectados pelo HIV após pelo menos 1 ano se a carga viral do HIV for indetectável, a contagem de CD4 for >150 células/microlitro por pelo menos 6 meses em resposta à TAR, as hemoculturas para fungos forem negativas e o antígeno de Histoplasma no soro ou na urina estiver abaixo do nível de quantificação.[68]National Institutes of Health, Centers for Disease Control and Prevention, HIV Medicine Association of the Infectious Disease Society of America. Guidelines for the prevention and treatment of opportunistic infections in adults and adolescents with HIV. September 2022 [internet publication]. https://clinicalinfo.hiv.gov/en/guidelines/hiv-clinical-guidelines-adult-and-adolescent-opportunistic-infections
Os níveis do itraconazol geralmente são monitorados para garantir a absorção adequada do medicamento e avaliar a adesão. Níveis baixos podem suscitar aumento da dose, substituição por uma formulação líquida ou substituição por um antifúngico azólico alternativo.[27]Wheat LJ, Musial CE, Jenny-Avital E. Diagnosis and management of central nervous system histoplasmosis. Clin Infect Dis. 2005 Mar 15;40(6):844-52. https://academic.oup.com/cid/article/40/6/844/347054 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15736018?tool=bestpractice.com
Opções primárias
itraconazol: 200 mg por via oral duas a três vezes ao dia
Opções secundárias
posaconazol: 300 mg por via oral (comprimido de liberação retardada) duas vezes ao dia no dia um, seguidos por 300 mg uma vez ao dia
ou
voriconazol: 400 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente no primeiro dia, seguidos por 200 mg duas vezes ao dia
ou
fluconazol: 800 mg por via oral uma vez ao dia
meningite coccidioidal
terapia antifúngica azólica
A terapia de primeira linha geralmente é o fluconazol.[105]Galgiani JN, Catanzaro A, Cloud GA, et al. Fluconazole therapy for coccidioidal meningitis. The NIAID-Mycoses Study Group. Ann Intern Med. 1993 Jul 1;119(1):28-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8498760?tool=bestpractice.com
Itraconazol é uma alternativa aceitável. Agentes orais alternativos para pacientes intolerantes ou que não respondem ao fluconazol ou ao itraconazol são posaconazol e voriconazol.[106]Restrepo A, Tobón A, Clark B, et al. Salvage treatment of histoplasmosis with posaconazole. J Infect. 2007 Apr;54(4):319-27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16824608?tool=bestpractice.com [107]Cortez KJ, Walsh TJ, Bennett JE. Successful treatment of coccidioidal meningitis with voriconazole. Clin Infect Dis. 2003 Jun 15;36(12):1619-22. https://academic.oup.com/cid/article/36/12/1619/299153 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12802765?tool=bestpractice.com [108]Proia LA, Tenorio AR. Successful use of voriconazole for treatment of Coccidioides meningitis. Antimicrob Agents Chemother. 2004 Jun;48(6):2341. http://aac.asm.org/content/48/6/2341.full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15155250?tool=bestpractice.com
Pacientes que respondem à terapia antifúngica azólica devem continuar este tratamento indefinidamente.
Os pacientes que não respondem à terapia azólica podem ser tratados com anfotericina B intratecal, com ou sem tratamento azólico contínuo.
Opções primárias
fluconazol: 400-1200 mg por via oral uma vez ao dia
ou
itraconazol: 200 mg por via oral duas a três vezes ao dia
Opções secundárias
posaconazol: 300 mg por via oral (comprimido de liberação retardada) duas vezes ao dia no dia um, seguidos por 300 mg uma vez ao dia
ou
voriconazol: 400 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente no primeiro dia, seguidos por 200 mg duas vezes ao dia
anfotericina B intratecal
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Alguns especialistas iniciam a anfotericina B intratecal com fluconazol inicial, acreditando que essa abordagem resulte em uma resposta mais rápida.
A terapia intratecal deve ser usada em consulta com um especialista e administrada por um médico experiente nesta técnica de administração de medicamentos.[68]National Institutes of Health, Centers for Disease Control and Prevention, HIV Medicine Association of the Infectious Disease Society of America. Guidelines for the prevention and treatment of opportunistic infections in adults and adolescents with HIV. September 2022 [internet publication]. https://clinicalinfo.hiv.gov/en/guidelines/hiv-clinical-guidelines-adult-and-adolescent-opportunistic-infections
Opções primárias
anfotericina B desoxicolato: consulte um especialista para obter orientação sobre a dose intratecal
colocação de derivação ventricular
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com hidrocefalia geralmente requerem a colocação de derivação ventricular.
terapia de manutenção com terapia antifúngica azólica
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes que respondem à terapia antifúngica azólica devem continuar este tratamento indefinidamente.
Opções primárias
fluconazol: 400-1200 mg por via oral uma vez ao dia
ou
itraconazol: 200 mg por via oral duas a três vezes ao dia
Opções secundárias
posaconazol: 300 mg por via oral (comprimido de liberação retardada) duas vezes ao dia no dia um, seguidos por 300 mg uma vez ao dia
ou
voriconazol: 400 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente no primeiro dia, seguidos por 200 mg duas vezes ao dia
meningite por cândida
anfotericina B + flucitosina
O tratamento deve ser iniciado imediatamente após o diagnóstico ou empiricamente enquanto se aguarda os resultados do teste diagnóstico em pacientes gravemente doentes nos quais há suspeita de meningite por cândida.
A flucitosina atinge bons níveis no líquido cefalorraquidiano e soma-se à anfotericina B contra a espécie Candida in vitro e em infecção experimental. A anfotericina B lipossomal é preferível em pacientes com insuficiência renal.
Os efeitos tóxicos da flucitosina na medula óssea e fígado devem ser cuidadosamente monitorados, preferencialmente com níveis de flucitosina sérica frequente.[71]Pappas PG, Kauffman CA, Andes DR, et al. Clinical practice guideline for the management of candidiasis: 2016 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2016 Feb 15;62(4):e1-50. https://academic.oup.com/cid/article/62/4/e1/2462830 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26679628?tool=bestpractice.com
Os perfis renais e hematológicos de pacientes que recebem anfotericina B devem ser monitorados rigorosamente. O comprometimento renal pode ser reduzido por expansão com solução salina e fluidos, desde que não exista contraindicação.[114]Branch RA. Prevention of amphotericin B-induced renal impairment. A review on the use of sodium supplementation. Arch Intern Med. 1988 Nov;148(11):2389-94. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3056312?tool=bestpractice.com Os eletrólitos (potássio e magnésio) precisam de monitoramento e substituição se necessário.
Ocorre uma queda na hemoglobina de cerca de 20% dentro de 2 semanas após o início da anfotericina B.[115]Bicanic T, Wood R, Meintjes G, et al. High-dose amphotericin B with flucytosine for the treatment of cryptococcal meningitis in HIV-infected patients: a randomized trial. Clin Infect Dis. 2008 Jul 1;47(1):123-30. https://academic.oup.com/cid/article/47/1/123/375282 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18505387?tool=bestpractice.com
Pacientes com baixa hemoglobina basal podem necessitar de transfusão. A tromboflebite é comum.
Opções primárias
anfotericina B desoxicolato: 0.7 a 1 mg/kg/dia por via intravenosa por 2-6 semanas
ou
anfotericina B lipossomal: 4-6 mg/kg/dia por via intravenosa por 2-6 semanas
--E--
flucitosina: 50-100 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 6 horas por 2-6 semanas
remoção de próteses
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Em pacientes neurocirúrgicos com candidemia, os dispositivos protéticos e cateteres intravasculares infectados devem ser removidos, se possível.
terapia de manutenção com fluconazol ou voriconazol
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A continuação do tratamento com fluconazol pode ser considerada, especialmente em pacientes com imunossupressão contínua, ou em pacientes que responderam à anfotericina B e à flucitosina, mas desenvolveram toxicidade relacionada ao medicamento. Terapia de manutenção tem sido usada em pacientes infectados por HIV.
O voriconazol é uma alternativa para isolados resistentes ao fluconazol.
Devido ao alto risco de recidiva, a terapia deve ser continuada por no mínimo 4 semanas após a resolução de todos os sinais e sintomas associados à infecção. Todas as análises do líquido cefalorraquidiano e os achados radiológicos devem também se normalizar antes da interrupção da terapia antifúngica.
Opções primárias
fluconazol: 800 mg por via oral uma vez ao dia
Opções secundárias
voriconazol: 200 mg por via oral duas vezes ao dia
Meningite Exserohilum rostratum
terapia antifúngica
Antes do surto de 2012, decorrente de metilprednisolona contaminada nos EUA, infecções humanas por E rostratum eram extremamente raras. Pouco se sabe sobre seu manejo, especialmente quando o sistema nervoso central (SNC) está envolvido.
Para pacientes com meningite por E rostratum, recomenda-se um mínimo de 3 meses de terapia antifúngica, com até 1 ano de tratamento recomendado para pacientes com comprometimento grave do SNC (por exemplo, aracnoidite).[109]Centers for Disease Control and Prevention. Multistate outbreak of fungal meningitis and other infections: resources for clinicians. Oct 2015 [internet publication]. http://www.cdc.gov/hai/outbreaks/clinicians/index.html#rationale
Entretanto, apesar do ciclo ideal de terapia, recidivas da meningite por E rostratum foram relatadas após a resolução dos sintomas e a normalização da contagem de leucócitos no LCR.[110]Smith RM, Tipple M, Chaudry MN, et al. Relapse of fungal meningitis associated with contaminated methylprednisolone. N Engl J Med. 2013 Jun 27;368(26):2535-6. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMc1306560 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23718153?tool=bestpractice.com
A terapia antifúngica prolongada ou vitalícia pode ser necessária para a meningite fúngica recidivada, dependendo da natureza da infecção, da frequência da meningite recidivada após a interrupção da terapia antifúngica, da gravidade do envolvimento do SNC e do estado imunológico subjacente do indivíduo.
O tratamento deve ser realizado em consulta com um especialista em doenças infecciosas.[109]Centers for Disease Control and Prevention. Multistate outbreak of fungal meningitis and other infections: resources for clinicians. Oct 2015 [internet publication]. http://www.cdc.gov/hai/outbreaks/clinicians/index.html#rationale
Meningite por Aspergillus
voriconazol ou anfotericina B
O voriconazol é considerado a escolha de tratamento primária; formulações lipídicas de anfotericina B são reservadas para aqueles intolerantes ou refratários ao voriconazol.[111]Patterson TF, Thompson GR 3rd, Denning DW, et al. Practice guidelines for the diagnosis and management of aspergillosis: 2016 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2016 Aug 15;63(4):e1-60. https://academic.oup.com/cid/article/63/4/e1/2595039 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27365388?tool=bestpractice.com O tratamento de longa duração é geralmente necessário dependendo da resposta clínica e do estado imunológico.
Opções primárias
voriconazol: 6 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas no dia 1, seguidos por 4 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, alterar para terapia oral quando houver melhora clínica; 200 mg por via oral duas vezes ao dia
Opções secundárias
complexo lipídico de anfotericina B: 5 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia
desbridamento dos seios paranasais
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
O desbridamento cirúrgico agressivo de infeção fúngica paranasal é a chave para o desfecho bem-sucedido da terapia medicamentosa.
meningite por mucormicose
terapia antifúngica
A anfotericina B lipossomal é o agente de primeira linha na mucormicose do sistema nervoso central (SNC).[46]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-e421. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com Isavuconazol e posaconazol podem ser considerados como agentes de segunda linha.[46]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-e421. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com [112]Marty FM, Ostrosky-Zeichner L, Cornely OA, et al. Isavuconazole treatment for mucormycosis: a single-arm open-label trial and case-control analysis. Lancet Infect Dis. 2016 Jul;16(7):828-37. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26969258?tool=bestpractice.com [113]Vehreschild JJ, Birtel A, Vehreschild MJ, et al. Mucormycosis treated with posaconazole: review of 96 case reports. Crit Rev Microbiol. 2013 Aug;39(3):310-24. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22917084?tool=bestpractice.com
O desbridamento cirúrgico agressivo da infeção fúngica paranasal é a chave para o desfecho bem-sucedido da terapia medicamentosa.[46]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-e421. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com
Opções primárias
anfotericina B lipossomal: 5-10 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas
Opções secundárias
isavuconazol: 200 mg por via intravenosa/oral a cada 8 horas por 6 doses como dose de ataque, seguidos por 200 mg a cada 24 horas (iniciar pelo menos 12 horas após a última dose de ataque)
ou
posaconazol: 300 mg por via intravenosa a cada 12 horas no dia um, seguidos por 300 mg a cada 24 horas; 300 mg por via oral (comprimido de liberação retardada) duas vezes ao dia no dia um, seguidos por 300 mg uma vez ao dia
desbridamento dos seios paranasais
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
O desbridamento cirúrgico agressivo de infeção fúngica paranasal é a chave para o desfecho bem-sucedido da terapia medicamentosa.[46]Cornely OA, Alastruey-Izquierdo A, Arenz D, et al. Global guideline for the diagnosis and management of mucormycosis: an initiative of the European Confederation of Medical Mycology in cooperation with the Mycoses Study Group Education and Research Consortium. Lancet Infect Dis. 2019 Dec;19(12):e405-e421. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31699664?tool=bestpractice.com
Escolha um grupo de pacientes para ver nossas recomendações
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes. Ver aviso legal
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal