Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

CONTÍNUA

hipotireoidismo primário evidente confirmado

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levotiroxina

O objetivo do tratamento é a redução dos sintomas e a prevenção das complicações em longo prazo.[1][8] O tratamento é iniciado com o estabelecimento do diagnóstico e deve ser administrado por toda a vida.

Os pacientes devem iniciar a dose de reposição total de levotiroxina.[1][42][46]

A principal complicação do tratamento é a reposição excessiva de hormônio tireoidiano, que aumenta o risco de osteoporose e de fibrilação atrial.[1]

A gestação aumenta a necessidade de hormônio tireoidiano, e a dose necessária da levotiroxina pode aumentar. O hormônio estimulante da tireoide (TSH) deve ser medido a cada 4-6 semanas em gestantes que recebem terapia com levotiroxina até a metade da gestação e, em seguida, uma vez no segundo e uma vez no terceiro trimestres.​[29][47]​ Pode ser necessário aumentar a dose de levotiroxina em 25% a 30% no primeiro trimestre da gestação.[29] A síndrome nefrótica e a má absorção (por exemplo, doença celíaca) podem aumentar a necessidade de levotiroxina.[1][42]​ O uso concomitante de ferro, colestiramina, cálcio, sucralfato, anticonvulsivantes (por exemplo, fenitoína, fenobarbital e carbamazepina), rifampicina e sertralina pode ocasionar a necessidade de aumento de posologia.[1][8]

A dose é ajustada em pequenos incrementos para normalizar o TSH, que é o objetivo químico da terapia. Em virtude da meia-vida longa da levotiroxina (1 semana), o TSH deve ser medido 4-6 semanas após o início da terapia ou após alteração de posologia.[8][42]

Opções primárias

levotiroxina: 1.6 micrograma/kg/dia por via oral, ajustar dose em incrementos de 12.5 a 25 microgramas para normalizar o TSH

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baixa dose de levotiroxina

A terapia com levotiroxina pode exacerbar a angina nos pacientes com doença arterial coronariana.[42] Recomenda-se uma dose inicial mais baixa da levotiroxina, com titulação em pequenos incrementos a cada 4-6 semanas até uma dose terapêutica total, e atenção especial ao desenvolvimento de sintomas isquêmicos.[42] Os pacientes com mais de 65 anos de idade, mesmo sem cardiopatia, também são menos tolerantes às doses de reposição total iniciais.[42] Uma dose inicial baixa é recomendada nesses pacientes, com titulação em pequenos incrementos a cada 4-6 semanas.

O objetivo do tratamento é a redução dos sintomas e a prevenção das complicações em longo prazo.[1][8] O tratamento é iniciado com o estabelecimento do diagnóstico e deve ser administrado por toda a vida.

A principal complicação do tratamento é a reposição excessiva de hormônio tireoidiano, que aumenta o risco de osteoporose e de fibrilação atrial.[1]

A síndrome nefrótica e a má absorção (por exemplo, doença celíaca) podem aumentar a necessidade de levotiroxina.[1][42] O uso concomitante de ferro, colestiramina, cálcio, sucralfato, anticonvulsivantes (por exemplo, fenitoína, fenobarbital e carbamazepina), rifampicina e sertralina pode ocasionar a necessidade de aumento de posologia.[1][8]

A dose é ajustada em pequenos incrementos para normalizar o hormônio estimulante da tireoide (TSH), que é o objetivo químico da terapia. Em virtude da meia-vida longa da levotiroxina (1 semana), o TSH deve ser medido 4-6 semanas após o início da terapia ou uma alteração na posologia.[8][42]

Opções primárias

levotiroxina: 25-50 microgramas por via oral uma vez ao dia, ajustar a dose em incrementos de 12.5 a 25 microgramas a cada 4-6 semanas

hipotireoidismo subclínico com TSH >10 mUI/L

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baixa dose de levotiroxina

Nos casos em que o hormônio estimulante da tireoide (TSH) está apenas discretamente elevado, o paciente não é sintomático e a tiroxina livre (T4) sérica é normal, o diagnóstico é de hipotireoidismo subclínico.[2] Muitos especialistas recomendam o tratamento se o TSH for >10 mUI/L, pois o risco teórico de evolução para hipotireoidismo manifesto é alto.[2][8][43]​ Existem também algumas evidências de que há um aumento do risco de doença coronariana.[44] Apesar da ausência de boas evidências, alguns especialistas recomendam tratar os adultos com menos de 70 anos de idade (que apresentam bócio, anticorpos antitireoperoxidase ou sintomas de hipotireoidismo) com hipotireoidismo subclínico e TSH <10 mUI/L.[45]

Recomenda-se tratamento para as gestantes se o TSH for superior ao intervalo de referência específico para gestação e se elas apresentarem resultado positivo para anticorpos antitireoperoxidase (TPOAb). Se forem negativas para TPOAb, o tratamento será recomendado se o TSH estiver >10 mUI/L.[29]

Os pacientes devem iniciar com uma dose baixa de levotiroxina. A dose é ajustada em pequenos incrementos para normalizar o TSH, que é o objetivo químico da terapia. Em virtude da meia-vida longa da levotiroxina (1 semana), o TSH deve ser medido 4-6 semanas após o início da terapia ou após alteração de posologia.[8]

A principal complicação do tratamento é a reposição excessiva de hormônio tireoidiano, que aumenta o risco de osteoporose e de fibrilação atrial.[1]

A gestação aumenta a necessidade de hormônio tireoidiano, e a dose necessária da levotiroxina pode aumentar. O TSH deve ser medido a cada 4-6 semanas em gestantes que recebem terapia com levotiroxina até a metade da gestação e, em seguida, uma vez no segundo e uma vez no terceiro trimestres.​[29][47]​​ Pode ser necessário aumentar a dose de levotiroxina em 25% a 30% no primeiro trimestre da gestação.[29] A síndrome nefrótica e a má absorção (por exemplo, doença celíaca) podem aumentar a necessidade de levotiroxina.[1][8]​​ O uso concomitante de ferro, colestiramina, cálcio, sucralfato, anticonvulsivantes (por exemplo, fenitoína, fenobarbital e carbamazepina), rifampicina e sertralina pode ocasionar a necessidade de aumento de posologia.[1][8]

Opções primárias

levotiroxina: 1 micrograma/kg/dia por via oral (dose usual 50-75 microgramas/dia), ajustar a dose em incrementos de 25-50 microgramas para normalizar o TSH

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