Rastreamento

O hormônio estimulante da tireoide (TSH) é o único teste indicado para o rastreamento do hipotireoidismo primário.[32] Muitos países rastreiam todos os neonatos quanto a hipotireoidismo primário para prevenir a deficiência intelectual.[33][34][35]​​​​​ A US Preventive Services Task Force determinou que não há evidências suficientes para recomendar ou não o rastreamento da doença tireoidiana em adultos não gestantes e assintomáticos.[32][36]

Rastreamento na gestação

Não há evidências de que o rastreamento universal na gestação melhore os desfechos da gestação.[37][38] [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​​ No entanto, parece prudente realizar um rastreamento direcionado das gestantes com aumento do risco de hipotireoidismo.[39][40]

O American College of Obstetricians and Gynecologists recomenda testes de função tireoidiana em gestantes com aumento do risco de doença tireoidiana (história pessoal ou familiar de doença tireoidiana, diabetes do tipo 1, suspeita clínica de doença tireoidiana).[41]

A American Thyroid Association recomenda o rastreamento de doenças tireoidianas em gestantes e naquelas que planejam engravidar, caso sejam identificados fatores de risco.[29]​ Isso inclui mulheres com história de doença tireoidiana ou anticorpos antitireoperoxidase, história familiar de doença tireoidiana, sintomas de hipotireoidismo, risco de deficiência de iodo, diabetes mellitus do tipo I, aborto recorrente ou história de radiação de cabeça e pescoço.

As elevações nas concentrações séricas do TSH durante a gravidez devem ser idealmente definidas por meio de intervalos de referência específicos para gestação (trimestre) e população.[29]

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