Prognóstico

A aspiração de conteúdo gástrico resulta em doença limitada na maioria dos pacientes. A aspiração pode ser assintomática. No entanto, pode resultar em pneumonite química e síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA);[2] a mortalidade é alta se os pacientes progredirem para SDRA. A SDRA geralmente se desenvolve em 2 a 5 horas da aspiração. A evolução clínica é variável: em um pequeno estudo retrospectivo, 12% dos pacientes tiveram uma evolução fulminante e morreram logo após a aspiração de conteúdo gástrico; em 62%, a radiografia torácica melhorou rapidamente dentro de 5 dias após a aspiração; no entanto, em 26% essa melhora inicial foi seguida do desenvolvimento de novas infiltrações na radiografia torácica, provavelmente indicando pneumonia bacteriana complicada e, desse grupo, mais de 60% morreram em consequência.[40] A lesão por aspiração geralmente começa a melhorar em 72 horas. A morte em decorrência da aspiração de conteúdo gástrico como consequência da prática anestésica é rara, com taxas variando de 0% a 5%.[4]

Por causa da natureza inerte do bário, as reações em longo prazo e as toxicidades tardias geralmente não são esperadas, e a depuração radiológica completa é a norma. Não existem dados abrangentes sobre complicações em longo prazo da aspiração maciça de bário, mas relatos de caso sugerem que anomalias podem ser observadas em tomografia computadorizada de alta resolução até 1 ano depois.[69] Portanto, é razoável obter imagens torácicas de acompanhamento durante o ano após a aspiração de bário.

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal