Prevenção primária

Não são recomendadas intervenções psicológicas voltadas a todos os envolvidos em um evento traumático nas diretrizes de prática atuais.[42][43][44] Em vez disso, recomenda-se que seja oferecido apoio prático, social e emocional imediato por profissionais de saúde não especialistas em saúde mental. Adota-se uma atitude de vigilância ativa, combinada com a provisão de primeiros socorros psicológicos, quando necessários.[45] Os primeiros auxílios psicológicos são baseados em evidências e têm o objetivo de fornecer informações, além de apoio emocional e prático.[46]

Assistência adicional deve ser fornecida de acordo com as necessidades individuais. As pessoas que desejam discutir a experiência devem ser apoiadas a fazê-lo, contanto que acreditem conseguir tolerar o sofrimento que pode estar associado a isso.

Uma revisão Cochrane dos tratamentos farmacológicos, com o objetivo de prevenir ou mitigar o TEPT, não encontrou evidências conclusivas para apoiar nenhuma das intervenções, incluindo a hidrocortisona, o propranolol, a dexametasona ou a gabapentina.[47]

Prevenção secundária

As pessoas com sintomas graves contínuos recebem a oferta de avaliação formal e intervenção caso se perceba que o transtorno não está melhorando. Terapia cognitivo-comportamental individual focada no trauma, iniciada até 3 meses após o evento traumático, é considerada efetiva para pessoas com sintomas de estresse traumático agudo.[70]

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal