Monitoramento

Os médicos devem reavaliar os indivíduos e considerar a administração mensal de um dos instrumentos de avaliação recomendados para monitorar as alterações de sintomas ao longo do tempo. O tempo entre consultas pode variar dependendo da gravidade dos sintomas e de outros fatores.

Os pacientes que recebem a prescrição de antidepressivos devem ser avisados sobre os potenciais efeitos adversos e os possíveis sintomas de supressão/interrupção, especialmente da paroxetina. As doses de antidepressivos devem ser reduzidas gradualmente por um período de 4 semanas, ou mais, se necessário. Quando os sintomas de interrupção/supressão forem leves, deve-se tranquilizar o paciente e proceder ao monitoramento. Quando os sintomas forem graves, deve-se considerar a reintrodução do antidepressivo original (ou outro da mesma classe com meia-vida mais longa) e reduzi-lo gradualmente enquanto se monitoram os sintomas.[43]

Os pacientes com TEPT apresentam um aumento do risco de desenvolver várias condições de saúde, como doenças cardiovasculares, doenças autoimunes, infecções e demência. Os médicos devem considerar isso durante a avaliação e o monitoramento de pacientes com TEPT crônico.[122][123][124][127]

Os pacientes que recebem inibidores seletivos de recaptação de serotonina devem ser monitorados quanto aos sinais de acatisia, ideação suicida e aumento da ansiedade e agitação. Se houver desenvolvimento importante e/ou prolongado de acatisia, o uso do medicamento deve ser reavaliado.[43]

Recomenda-se o monitoramento frequente das pessoas consideradas sob risco maior de suicídio após uma avaliação e de todos os pacientes na faixa etária dos 18 aos 29 anos que começaram a usar antidepressivos, até que seja observada a diminuição do risco.[43] Por outro lado, pessoas que receberam a prescrição de antidepressivos, mas que não são consideradas sob risco maior de suicídio, devem ser observadas normalmente após 2 semanas e, depois disso, regularmente, em intervalos adequados.[43]

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