Síndrome pré-menstrual e transtorno disfórico
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
SPM leve
modificação no estilo de vida
Não existem critérios formais disponíveis para definir a SPM leve, geralmente utiliza-se o julgamento clínico. Fatores contribuintes incluem a percepção do paciente sobre a gravidade dos sintomas, o impacto na qualidade de vida da paciente e a presença ou ausência de sofrimento ou função socioeconômica.
As recomendações de exercícios e relaxamento podem ser oferecidas como tratamento inicial para sintomas leves, embora a falta de evidências de eficácia deva ser informada.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders
Embora os dados sejam limitados para apoiar o exercício aeróbico para diminuir os sintomas físicos e emocionais, ele deve ser recomendado como parte da prescrição de saúde.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders Um estudo controlado de 2018 com 65 mulheres sugeriu que os exercícios melhoraram os sintomas físicos, mas não os emocionais, da SPM.[65]Mohebbi Dehnavi Z, Jafarnejad F, Sadeghi Goghary S. The effect of 8 weeks aerobic exercise on severity of physical symptoms of premenstrual syndrome: a clinical trial study. BMC Womens Health. 2018 May 31;18(1):80. https://bmcwomenshealth.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12905-018-0565-5 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29855308?tool=bestpractice.com Uma metanálise concluiu que 45-60 minutos de exercícios, de qualquer intensidade, realizados ≥3 vezes por semana, podem proporcionar uma redução clinicamente significativa da dor menstrual.[66]Armour M, Ee CC, Naidoo D, et al. Exercise for dysmenorrhoea. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Sep 20;(9):CD004142. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004142.pub4/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31538328?tool=bestpractice.com
O yoga melhorou os sintomas físicos e a sensação geral de bem-estar em um estudo com 64 mulheres, 90% das quais relataram dor menstrual, mas não necessariamente sintomas de SPM/TDPM. Não houve comparador neste estudo.[67]Tsai SY. Effect of yoga exercise on premenstrual symptoms among female employees in Taiwan. Int J Environ Res Public Health. 2016 Jul 16;13(7):721. https://www.mdpi.com/1660-4601/13/7/721/htm http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27438845?tool=bestpractice.com
Uma dieta na fase lútea rica em carboidratos complexos pode ser útil para controlar os sintomas de SPM/TDPM por meio do mecanismo proposto de aumentar os níveis de triptofano e, por fim, de serotonina.[3]Ismaili E, Walsh S, O'Brien PMS, et al; Consensus Group of the International Society for Premenstrual Disorders. Fourth consensus of the International Society for Premenstrual Disorders (ISPMD): auditable standards for diagnosis and management of premenstrual disorder. Arch Womens Ment Health. 2016 Dec;19(6):953-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27378473?tool=bestpractice.com No entanto, os dados são limitados.
terapia cognitivo-comportamental (TCC)
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A TCC deve ser considerada na rotina como uma opção de tratamento para a SPM.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders [7]Green LJ, O’Brien PMS, Panay N, et al; Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Management of premenstrual syndrome: green-top guideline no. 48. BJOG. 2017 Feb;124(3):e73-105. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1471-0528.14260 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27900828?tool=bestpractice.com O envolvimento do parceiro pode melhorar o desfecho.[76]Ussher JM, Perz J. Evaluation of the relative efficacy of a couple cognitive-behaviour therapy (CBT) for premenstrual disorders (PMDs), in comparison to one-to-one CBT and a wait list control: a randomized controlled trial. PLoS One. 2017 Apr 18;12(4):e0175068. https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0175068 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28419170?tool=bestpractice.com
anti-inflamatório não esteroidal (AINE)
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os AINEs podem ser usados para tratar dismenorreia, geralmente associados com outras terapias para TPM/TDPM.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders
Opções primárias
naproxeno: 250-500 mg por via oral duas vezes ao dia quando necessário, máximo de 1250 mg/dia
ou
ibuprofeno: 400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia
ou
ácido mefenâmico: 500 mg por via oral no início da menstruação, seguido por 250 mg a cada 6 horas por até 3 dias
suplementação vitamínica e mineral
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A suplementação com cálcio foi melhor do que o placebo na melhora dos sintomas físicos e emocionais da SPM (redução de 48% nos escores totais de sintomas a partir da linha de base em comparação com uma redução de 30% no placebo) em estudos randomizados.[70]Thys-Jacobs S, Starkey P, Bernstein D, et al. Calcium carbonate and the premenstrual syndrome: effects on premenstrual and menstrual symptoms. Am J Obstet Gynecol. 1998 Aug;179(2):444-52. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9731851?tool=bestpractice.com [71]Whelan AM, Jurgens TM, Naylor H. Herbs, vitamins and minerals in the treatment of premenstrual syndrome: a systematic review. Can J Clin Pharmacol. 2009 Fall;16(3):e407-29. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19923637?tool=bestpractice.com Atenção deve ser dada à dose máxima, pois o cálcio pode causar constipação; interferir na absorção de medicamentos, vitaminas e minerais; e contribuir para nefrolitíase.
A piridoxina (vitamina B6) pode ser oferecida em casos selecionados, mas a toxicidade (que pode incluir sintomas de neuropatia sensorial) pode ocorrer com doses tão baixas quanto 200 mg/dia. Os sintomas que não respondem não devem levar a um aumento na dosagem. Metanálises reconhecem que a maioria dos estudos com piridoxina são de baixa qualidade, com resultados inconsistentes.[72]Wyatt KM, Dimmock PW, Jones PW, et al. Efficacy of vitamin B-6 in the treatment of premenstrual syndrome: systematic review. BMJ. 1999 May 22;318(7195):1375-81. https://www.bmj.com/content/318/7195/1375 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10334745?tool=bestpractice.com
Opções primárias
carbonato de cálcio: 600 mg por via oral duas vezes ao dia
Mais carbonato de cálcioDose expressa em termos de cálcio elementar.
ou
piridoxina: 25-100 mg por via oral uma vez ao dia
terapias alternativas
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O fitoterápico mais promissor parece ser o extrato de Vitex agnus-castus, que se mostrou eficaz contra o placebo em pelo menos um estudo.[7]Green LJ, O’Brien PMS, Panay N, et al; Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Management of premenstrual syndrome: green-top guideline no. 48. BJOG. 2017 Feb;124(3):e73-105. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1471-0528.14260 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27900828?tool=bestpractice.com As diretrizes do American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) alertam que estudos adicionais são necessários antes que uma recomendação possa ser feita sobre o uso deste tratamento no manejo de pacientes com SPM/TDPM.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders
O gingko biloba tem resultados mistos e Hypericum perforatum (Erva-de-são-joão) tem algum benefício.[40]Yonkers KA, Simoni MK. Premenstrual disorders. Am J Obstet Gynecol. 2018 Jan;218(1):68-74. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28571724?tool=bestpractice.com [94]Behboodi Moghadam Z, Rezaei E, Shirood Gholami R, et al. The effect of Valerian root extract on the severity of pre menstrual syndrome symptoms. J Tradit Complement Med. 2016 Jan 19;6(3):309-15. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2225411015000917 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27419099?tool=bestpractice.com [95]Jang SH, Kim DI, Choi MS. Effects and treatment methods of acupuncture and herbal medicine for premenstrual syndrome/premenstrual dysphoric disorder: systematic review. BMC Complement Altern Med. 2014 Jan 10;14:11. https://bmccomplementmedtherapies.biomedcentral.com/articles/10.1186/1472-6882-14-11 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24410911?tool=bestpractice.com Os estudos são limitados por números pequenos.
Com qualquer suplemento fitoterápico, a qualidade e a consistência da preparação continuam sendo uma preocupação ao aconselhar seu uso.
Evidências limitadas sugerem que a acupuntura pode trazer benefícios modestos para o tratamento da SPM/TDPM e as diretrizes do ACOG recomendam que ela possa ser incluída como parte de uma abordagem holística de tratamento em pacientes com sintomas pré-menstruais.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders [95]Jang SH, Kim DI, Choi MS. Effects and treatment methods of acupuncture and herbal medicine for premenstrual syndrome/premenstrual dysphoric disorder: systematic review. BMC Complement Altern Med. 2014 Jan 10;14:11. https://bmccomplementmedtherapies.biomedcentral.com/articles/10.1186/1472-6882-14-11 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24410911?tool=bestpractice.com [96]Kim SY, Park HJ, Lee H, et al. Acupuncture for premenstrual syndrome: a systematic review and meta-analysis of randomised controlled trials. BJOG. 2011 Jul;118(8):899-915. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21609380?tool=bestpractice.com Muitos estudos são metodologicamente falhos; ensaios clínicos rigorosos são necessários.
Pequenos estudos mostram um benefício da reflexologia sobre o placebo.[97]Dvivedi J, Dvivedi S, Mahajan KK, et al. Effect of '61-points relaxation technique' on stress parameters in premenstrual syndrome. Indian J Physiol Pharmacol. 2008 Jan-Mar;52(1):69-76. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18831354?tool=bestpractice.com [98]Goodale IL, Domar AD, Benson H. Alleviation of premenstrual syndrome symptoms with the relaxation response. Obstet Gynecol. 1990 Apr;75(4):649-55. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2179779?tool=bestpractice.com [99]Oleson T, Flocco W. Randomized controlled study of premenstrual symptoms treated with ear, hand, and foot reflexology. Obstet Gynecol. 1993 Dec;82(6):906-11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8233263?tool=bestpractice.com
contraceptivo oral combinado (COC)
Usados se a contracepção for desejada. Os COCs contendo drospirenona e etinilestradiol podem ajudar a tratar sintomas pré-menstruais em mulheres com sintomas graves.[77]Lopez LM, Kaptein AA, Helmerhorst FM. Oral contraceptives containing drospirenone for premenstrual syndrome. Cochrane Database Syst Rev. 2012 Feb 15;(2):CD006586.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD006586.pub4/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22336820?tool=bestpractice.com
[ ]
How does drospirenone plus ethinyl estradiol (DRSP/EE) affect outcomes in women with premenstrual syndrome?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.4363/fullMostre-me a resposta A maioria das pesquisas se concentrou em formulações contendo drospirenona, e o único COC aprovado para o tratamento de TDPM entre pacientes que buscam contracepção é uma preparação contendo drospirenona.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication].
https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders
No entanto, é provável que qualquer COC melhore os sintomas; acredita-se que a administração contínua seja a chave para o alívio dos sintomas (em vez do tipo de progestina usado). Os COCs monofásicos podem ser melhores que os COCs multifásicos na melhora dos sintomas de humor.
Pode ser usado de forma cíclica ou contínua. Se o tratamento inicial com COC cíclico falhar, a mudança para um regime contínuo pode ser um próximo passo apropriado. Os COCs podem ser prescritos continuamente se um intervalo de 4 dias não aliviar os sintomas, embora o sangramento intermenstrual possa limitar essa opção. Este regime demonstrou ser superior ao placebo com uma pílula contendo levonorgestrel.[79]Freeman EW, Halbreich U, Grubb GS, et al. An overview of four studies of a continuous oral contraceptive (levonorgestrel 90 mcg/ethinyl estradiol 20 mcg) on premenstrual dysphoric disorder and premenstrual syndrome. Contraception. 2012 May;85(5):437-45. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22152588?tool=bestpractice.com
As mulheres devem ser informadas do pequeno aumento do risco de eventos tromboembólicos com a drospirenona, mas esse risco não é uma contraindicação ao seu uso.[80]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG committee opinion number 540: risk of venous thromboembolism among users of drospirenone-containing oral contraceptive pills. Obstet Gynecol. 2012 Nov;120(5):1239-42. https://journals.lww.com/greenjournal/Abstract/2012/11000/Committee_Opinion_No__540__Risk_of_Venous.50.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23090561?tool=bestpractice.com
Embora o adesivo contraceptivo e o anel vaginal tenham o mesmo mecanismo de ação dos COCs, são necessárias pesquisas para confirmar se esses métodos estão associados a uma redução nos sintomas pré-menstruais.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders
Existem muitos COCs disponíveis: consulte a bula do produto para obter orientação quanto à dose.
SPM moderada a grave ou TDPM
contraceptivo oral combinado (COC)
Não existem critérios formais disponíveis para definir a SPM moderada ou grave, geralmente utiliza-se o raciocínio clínico. Os fatores contribuintes incluem a percepção do paciente sobre a gravidade dos sintomas, o impacto sobre a qualidade de vida da paciente e a presença ou ausência de sofrimento ou funcionalidade socioeconômica. O TDPM pode ser definido pelos critérios do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, Quinta Edição, Texto Revisado (DSM-5-TR).[5]American Psychiatric Association. Diagnostic and statistical manual of mental disorders, 5th ed., text revision (DSM-5-TR). Washington, DC: American Psychiatric Association; 2022.
Usados se a contracepção for desejada. Os COCs contendo drospirenona e etinilestradiol podem ajudar a tratar sintomas pré-menstruais em mulheres com sintomas graves.[77]Lopez LM, Kaptein AA, Helmerhorst FM. Oral contraceptives containing drospirenone for premenstrual syndrome. Cochrane Database Syst Rev. 2012 Feb 15;(2):CD006586.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD006586.pub4/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22336820?tool=bestpractice.com
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How does drospirenone plus ethinyl estradiol (DRSP/EE) affect outcomes in women with premenstrual syndrome?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.4363/fullMostre-me a resposta A maioria das pesquisas se concentrou em formulações contendo drospirenona, e o único COC aprovado para o tratamento de TDPM entre pacientes que procuram contracepção é uma preparação contendo drospirenona.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication].
https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders
No entanto, é provável que qualquer COC melhore os sintomas; acredita-se que a administração contínua seja a chave para o alívio dos sintomas (em vez do tipo de progestina usado). Os COCs monofásicos podem ser melhores que os COCs multifásicos na melhora dos sintomas do humor.
Pode ser usado de forma cíclica ou contínua. Se o tratamento inicial com COC cíclico falhar, a mudança para um regime contínuo pode ser um próximo passo apropriado. Os COCs podem ser prescritos continuamente se um intervalo de 4 dias não aliviar os sintomas, embora o sangramento intermenstrual possa limitar essa opção. Este regime demonstrou ser superior ao placebo com uma pílula contendo levonorgestrel.[79]Freeman EW, Halbreich U, Grubb GS, et al. An overview of four studies of a continuous oral contraceptive (levonorgestrel 90 mcg/ethinyl estradiol 20 mcg) on premenstrual dysphoric disorder and premenstrual syndrome. Contraception. 2012 May;85(5):437-45. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22152588?tool=bestpractice.com
As mulheres devem ser informadas do pequeno aumento do risco de eventos tromboembólicos com a drospirenona, mas esse risco não é uma contraindicação ao seu uso.
Pode ser usado em combinação com um inibidor seletivo de recaptação de serotonina em pacientes que não respondem à monoterapia.
Embora o adesivo contraceptivo e o anel vaginal tenham o mesmo mecanismo de ação dos COCs, são necessárias pesquisas para confirmar se esses métodos estão associados a uma redução nos sintomas pré-menstruais.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders
Existem muitos COCs disponíveis: consulte a bula do produto para obter orientação quanto à dose.
modificação no estilo de vida
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
As recomendações de exercícios e relaxamento podem ser oferecidas como tratamento inicial para sintomas leves, embora a falta de evidências de eficácia deva ser informada.
Embora os dados sejam limitados para apoiar o exercício aeróbico para diminuir os sintomas físicos e emocionais, ele deve ser recomendado como parte da prescrição de saúde.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders Um estudo controlado de 2018 com 65 mulheres sugeriu que os exercícios melhoraram os sintomas físicos, mas não os emocionais, da SPM.[65]Mohebbi Dehnavi Z, Jafarnejad F, Sadeghi Goghary S. The effect of 8 weeks aerobic exercise on severity of physical symptoms of premenstrual syndrome: a clinical trial study. BMC Womens Health. 2018 May 31;18(1):80. https://bmcwomenshealth.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12905-018-0565-5 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29855308?tool=bestpractice.com Uma metanálise concluiu que 45-60 minutos de exercícios, de qualquer intensidade, realizados ≥3 vezes por semana, podem proporcionar uma redução clinicamente significativa da dor menstrual.[66]Armour M, Ee CC, Naidoo D, et al. Exercise for dysmenorrhoea. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Sep 20;(9):CD004142. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004142.pub4/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31538328?tool=bestpractice.com
O yoga melhorou os sintomas físicos e a sensação geral de bem-estar em um estudo com 64 mulheres, 90% das quais relataram dor menstrual, mas não necessariamente sintomas de SPM/TDPM. Não houve comparador neste estudo.[67]Tsai SY. Effect of yoga exercise on premenstrual symptoms among female employees in Taiwan. Int J Environ Res Public Health. 2016 Jul 16;13(7):721. https://www.mdpi.com/1660-4601/13/7/721/htm http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27438845?tool=bestpractice.com
Uma dieta na fase lútea rica em carboidratos complexos pode ser útil para controlar os sintomas de SPM/TDPM por meio do mecanismo proposto de aumentar os níveis de triptofano e, por fim, de serotonina.[3]Ismaili E, Walsh S, O'Brien PMS, et al; Consensus Group of the International Society for Premenstrual Disorders. Fourth consensus of the International Society for Premenstrual Disorders (ISPMD): auditable standards for diagnosis and management of premenstrual disorder. Arch Womens Ment Health. 2016 Dec;19(6):953-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27378473?tool=bestpractice.com No entanto, os dados são limitados.
terapia cognitivo-comportamental (TCC)
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A TCC deve ser considerada na rotina como uma opção de tratamento para a SPM.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders [7]Green LJ, O’Brien PMS, Panay N, et al; Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Management of premenstrual syndrome: green-top guideline no. 48. BJOG. 2017 Feb;124(3):e73-105. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1471-0528.14260 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27900828?tool=bestpractice.com O envolvimento do parceiro pode melhorar o desfecho.[76]Ussher JM, Perz J. Evaluation of the relative efficacy of a couple cognitive-behaviour therapy (CBT) for premenstrual disorders (PMDs), in comparison to one-to-one CBT and a wait list control: a randomized controlled trial. PLoS One. 2017 Apr 18;12(4):e0175068. https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0175068 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28419170?tool=bestpractice.com
alívio dos sintomas
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Anti-inflamatórios não esteroidais podem ser usados para tratar dismenorreia, geralmente em associação com outras terapias para SPM/TDPM.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders
A espironolactona pode ser usada para sintomas físicos, como distensão abdominal e mastalgia. Ela não deve ser administrada em conjunto com um contraceptivo oral combinado contendo drospirenona devido a um risco teórico de hipercalemia, embora isto não tenha sido observado quando este tratamento combinado é utilizado para acne.[92]Krunic A, Ciurea A, Scheman A. Efficacy and tolerance of acne treatment using both spironolactone and a combined contraceptive containing drospirenone. J Am Acad Dermatol. 2008 Jan;58(1):60-2. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17964689?tool=bestpractice.com
Não há evidências que demonstrem a eficácia da bromocriptina ou da cabergolina para SPM/TDPM, mas ambas podem ser consideradas para o tratamento da mastalgia pré-menstrual. A cabergolina parece ser tão eficaz quanto a bromocriptina, com um melhor perfil de efeitos adversos.[93]Aydin Y, Atis A, Kaleli S, et al. Cabergoline versus bromocriptine for symptomatic treatment of premenstrual mastalgia: a randomised, open-label study. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2010 Jun;150(2):203-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20206430?tool=bestpractice.com
Opções primárias
naproxeno: 250-500 mg por via oral duas vezes ao dia quando necessário, máximo de 1250 mg/dia
ou
ibuprofeno: 400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia
ou
ácido mefenâmico: 500 mg por via oral no início da menstruação, seguido por 250 mg a cada 6 horas por até 3 dias
Opções secundárias
espironolactona: 25 mg por via oral duas a quatro vezes ao dia inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta; ou 100 mg por via oral uma vez ao dia do dia 12 do ciclo até a menstruação
ou
cabergolina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
ou
bromocriptina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
vitaminas e minerais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A suplementação com cálcio foi melhor do que o placebo na melhora dos sintomas físicos e emocionais da SPM (redução de 48% nos escores totais de sintomas a partir da linha de base em comparação com uma redução de 30% no placebo) em estudos randomizados.[70]Thys-Jacobs S, Starkey P, Bernstein D, et al. Calcium carbonate and the premenstrual syndrome: effects on premenstrual and menstrual symptoms. Am J Obstet Gynecol. 1998 Aug;179(2):444-52. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9731851?tool=bestpractice.com [71]Whelan AM, Jurgens TM, Naylor H. Herbs, vitamins and minerals in the treatment of premenstrual syndrome: a systematic review. Can J Clin Pharmacol. 2009 Fall;16(3):e407-29. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19923637?tool=bestpractice.com Atenção deve ser dada à dose máxima, pois o cálcio pode causar constipação; interferir na absorção de medicamentos, vitaminas e minerais; e contribuir para nefrolitíase.
A piridoxina (vitamina B6) pode ser oferecida em casos selecionados, mas a toxicidade (que pode incluir sintomas de neuropatia sensorial) pode ocorrer com doses tão baixas quanto 200 mg/dia. A falha terapêutica não deve provocar um aumento na posologia. Metanálises reconhecem que a maioria dos estudos com piridoxina são de baixa qualidade, com resultados inconsistentes.[72]Wyatt KM, Dimmock PW, Jones PW, et al. Efficacy of vitamin B-6 in the treatment of premenstrual syndrome: systematic review. BMJ. 1999 May 22;318(7195):1375-81. https://www.bmj.com/content/318/7195/1375 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10334745?tool=bestpractice.com
Opções primárias
carbonato de cálcio: 600 mg por via oral duas vezes ao dia
Mais carbonato de cálcioDose expressa em termos de cálcio elementar.
ou
piridoxina: 25-100 mg por via oral uma vez ao dia
terapias alternativas
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O fitoterápico mais promissor parece ser o extrato de Vitex agnus-castus, que se mostrou eficaz contra o placebo em pelo menos um estudo.[7]Green LJ, O’Brien PMS, Panay N, et al; Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Management of premenstrual syndrome: green-top guideline no. 48. BJOG. 2017 Feb;124(3):e73-105. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1471-0528.14260 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27900828?tool=bestpractice.com As diretrizes do American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) alertam que estudos adicionais são necessários antes que uma recomendação possa ser feita sobre o uso deste tratamento no manejo de pacientes com SPM/TDPM.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders
O gingko biloba tem resultados mistos e Hypericum perforatum (Erva-de-são-joão) tem algum benefício.[40]Yonkers KA, Simoni MK. Premenstrual disorders. Am J Obstet Gynecol. 2018 Jan;218(1):68-74. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28571724?tool=bestpractice.com [94]Behboodi Moghadam Z, Rezaei E, Shirood Gholami R, et al. The effect of Valerian root extract on the severity of pre menstrual syndrome symptoms. J Tradit Complement Med. 2016 Jan 19;6(3):309-15. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2225411015000917 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27419099?tool=bestpractice.com [95]Jang SH, Kim DI, Choi MS. Effects and treatment methods of acupuncture and herbal medicine for premenstrual syndrome/premenstrual dysphoric disorder: systematic review. BMC Complement Altern Med. 2014 Jan 10;14:11. https://bmccomplementmedtherapies.biomedcentral.com/articles/10.1186/1472-6882-14-11 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24410911?tool=bestpractice.com Os estudos são limitados por números pequenos.
Com qualquer suplemento fitoterápico, a qualidade e a consistência da preparação continuam sendo uma preocupação ao aconselhar seu uso.
Evidências limitadas sugerem que a acupuntura pode trazer benefícios modestos para o tratamento da SPM/TDPM e as diretrizes do ACOG recomendam que ela possa ser incluída como parte de uma abordagem holística de tratamento em pacientes com sintomas pré-menstruais.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders [95]Jang SH, Kim DI, Choi MS. Effects and treatment methods of acupuncture and herbal medicine for premenstrual syndrome/premenstrual dysphoric disorder: systematic review. BMC Complement Altern Med. 2014 Jan 10;14:11. https://bmccomplementmedtherapies.biomedcentral.com/articles/10.1186/1472-6882-14-11 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24410911?tool=bestpractice.com [96]Kim SY, Park HJ, Lee H, et al. Acupuncture for premenstrual syndrome: a systematic review and meta-analysis of randomised controlled trials. BJOG. 2011 Jul;118(8):899-915. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21609380?tool=bestpractice.com Muitos estudos são metodologicamente falhos; ensaios clínicos rigorosos são necessários.
Pequenos estudos mostram um benefício da reflexologia sobre o placebo.[97]Dvivedi J, Dvivedi S, Mahajan KK, et al. Effect of '61-points relaxation technique' on stress parameters in premenstrual syndrome. Indian J Physiol Pharmacol. 2008 Jan-Mar;52(1):69-76. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18831354?tool=bestpractice.com [98]Goodale IL, Domar AD, Benson H. Alleviation of premenstrual syndrome symptoms with the relaxation response. Obstet Gynecol. 1990 Apr;75(4):649-55. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2179779?tool=bestpractice.com [99]Oleson T, Flocco W. Randomized controlled study of premenstrual symptoms treated with ear, hand, and foot reflexology. Obstet Gynecol. 1993 Dec;82(6):906-11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8233263?tool=bestpractice.com
baixa dose de inibidor seletivo de recaptação de serotonina (ISRS) ou inibidor da recaptação de serotonina-noradrenalina (IRSN)
Não existem critérios formais disponíveis para definir a SPM moderada ou grave, geralmente utiliza-se o raciocínio clínico. Os fatores contribuintes incluem a percepção do paciente sobre a gravidade dos sintomas, o impacto sobre a qualidade de vida da paciente e a presença ou ausência de sofrimento ou funcionalidade socioeconômica. O TDPM pode ser definido pelos critérios do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, Quinta Edição, Texto Revisado (DSM-5-TR).[5]American Psychiatric Association. Diagnostic and statistical manual of mental disorders, 5th ed., text revision (DSM-5-TR). Washington, DC: American Psychiatric Association; 2022.
Os ISRSs podem ser usados se os COCs forem contraindicados ou se a contracepção não for desejada. Eles inibem a recaptação da serotonina e determinam a deficiência de neurotransmissores que se acreditam ser a causa subjacente da patogênese da SPM ou do TDPM. Eles são considerados mais efetivos para os sintomas comportamentais que para os sintomas físicos de SPM/TDPM, embora tenha sido relatada melhora no edema/distensão abdominal e na sensibilidade das mamas em uma revisão.[82]Freeman EW, Sammel MD, Lin H, et al. Clinical subtypes of premenstrual syndrome and responses to sertraline treatment. Obstet Gynecol. 2011 Dec;118(6):1293-300. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3222869 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22105258?tool=bestpractice.com Os ISRS têm um rápido início de ação no tratamento dos sintomas pré-menstruais, e podem começar a melhorar os sintomas em poucos dias.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders Devido à rápida resposta ao tratamento, eles são efetivos quer sejam administrados continuamente ao longo do mês ou limitados à fase lútea. Evidências limitadas sugerem que os esquemas de dosagem contínua e intermitente têm eficácias comparáveis.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders
Os efeitos adversos incluem redução da libido, agitação, cefaleia, boca seca e perturbação do sono.[81]Marjoribanks J, Brown J, O'Brien PM, et al. Selective serotonin reuptake inhibitors for premenstrual syndrome. Cochrane Database Syst Rev. 2013 Jun 7;(6):CD001396. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD001396.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23744611?tool=bestpractice.com [83]Steiner M, Pearlstein T, Cohen LS, et al. Expert guidelines for the treatment of severe PMS, PMDD, and comorbidities: the role of SSRIs. J Womens Health (Larchmt). 2006 Jan-Feb;15(1):57-69. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16417420?tool=bestpractice.com [100]Dimmock PW, Wyatt KM, Jones PW, et al. Efficacy of selective serotonin-reuptake inhibitors in premenstrual syndrome: a systematic review. Lancet. 2000 Sep 30;356(9236):1131-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11030291?tool=bestpractice.com As alterações na função sexual e na libido podem ser problemáticas em algumas mulheres, e normalmente duram enquanto o tratamento for mantido.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders
Recomenda-se uma dose inicial baixa; uma dose maior pode ser prescrita se não houver resposta.[7]Green LJ, O’Brien PMS, Panay N, et al; Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Management of premenstrual syndrome: green-top guideline no. 48. BJOG. 2017 Feb;124(3):e73-105. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1471-0528.14260 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27900828?tool=bestpractice.com
A fluoxetina e a sertralina são mais frequentemente prescritas como agentes de primeira linha. A ausência de resposta pode exigir um aumento da dose ou uma mudança para um medicamento diferente. Mudar de um esquema de dosagem intermitente para um esquema contínuo pode ser útil, especialmente para as pacientes que se esquecem de tomar o medicamento conforme as instruções.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders Nas pacientes que fazem uso continuado com sintomas persistentes, tem-se sugerido o aumento da dose durante a fase lútea.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders [83]Steiner M, Pearlstein T, Cohen LS, et al. Expert guidelines for the treatment of severe PMS, PMDD, and comorbidities: the role of SSRIs. J Womens Health (Larchmt). 2006 Jan-Feb;15(1):57-69. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16417420?tool=bestpractice.com O citalopram e o escitalopram são bem estudados na SPM/TDPM.[81]Marjoribanks J, Brown J, O'Brien PM, et al. Selective serotonin reuptake inhibitors for premenstrual syndrome. Cochrane Database Syst Rev. 2013 Jun 7;(6):CD001396. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD001396.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23744611?tool=bestpractice.com A paroxetina também é eficaz, mas pode ter maior probabilidade de causar ganho de peso do que outros ISRSs.
A taxa de recidiva é alta entre as pacientes que descontinuam o tratamento com ISRS para os transtornos pré-menstruais, e a maioria das pacientes provavelmente precisará continuar o tratamento até a menopausa.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders
Os IRSN, como a venlafaxina, também demonstraram ser efetivos para a SPM/TDPM. Eles podem ser uma boa escolha para as mulheres com sintomas de baixa energia. Os sintomas de abstinência dos IRSNs podem ser piores que os dos ISRSs.
Podem ser usados em associação a um contraceptivo oral combinado em pacientes que não respondem à monoterapia.
Opções primárias
fluoxetina: 20 mg por via oral uma vez ao dia
ou
sertralina: 50 mg por via oral uma vez ao dia
ou
citalopram: 10 mg por via oral uma vez ao dia
ou
paroxetina: 5-10 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia; 12.5 por via oral (liberação controlada) uma vez ao dia
ou
escitalopram: 10 mg por via oral uma vez ao dia
Opções secundárias
venlafaxina: 25 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia
modificação no estilo de vida
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
As recomendações de exercícios e relaxamento podem ser oferecidas como tratamento inicial para sintomas leves, embora a falta de evidências de eficácia deva ser informada.
Embora os dados sejam limitados para apoiar o exercício aeróbico para diminuir os sintomas físicos e emocionais, ele deve ser recomendado como parte da prescrição de saúde.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders Um estudo controlado de 2018 com 65 mulheres sugeriu que os exercícios melhoraram os sintomas físicos, mas não os emocionais, da SPM.[65]Mohebbi Dehnavi Z, Jafarnejad F, Sadeghi Goghary S. The effect of 8 weeks aerobic exercise on severity of physical symptoms of premenstrual syndrome: a clinical trial study. BMC Womens Health. 2018 May 31;18(1):80. https://bmcwomenshealth.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12905-018-0565-5 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29855308?tool=bestpractice.com Uma metanálise concluiu que 45-60 minutos de exercícios, de qualquer intensidade, realizados ≥3 vezes por semana, podem proporcionar uma redução clinicamente significativa da dor menstrual.[66]Armour M, Ee CC, Naidoo D, et al. Exercise for dysmenorrhoea. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Sep 20;(9):CD004142. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004142.pub4/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31538328?tool=bestpractice.com
O yoga melhorou os sintomas físicos e a sensação geral de bem-estar em um estudo com 64 mulheres, 90% das quais relataram dor menstrual, mas não necessariamente sintomas de SPM/TDPM. Não houve comparador neste estudo.[67]Tsai SY. Effect of yoga exercise on premenstrual symptoms among female employees in Taiwan. Int J Environ Res Public Health. 2016 Jul 16;13(7):721. https://www.mdpi.com/1660-4601/13/7/721/htm http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27438845?tool=bestpractice.com
Uma dieta na fase lútea rica em carboidratos complexos pode ser útil para controlar os sintomas de SPM/TDPM por meio do mecanismo proposto de aumentar os níveis de triptofano e, por fim, de serotonina.[3]Ismaili E, Walsh S, O'Brien PMS, et al; Consensus Group of the International Society for Premenstrual Disorders. Fourth consensus of the International Society for Premenstrual Disorders (ISPMD): auditable standards for diagnosis and management of premenstrual disorder. Arch Womens Ment Health. 2016 Dec;19(6):953-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27378473?tool=bestpractice.com No entanto, os dados são limitados.
terapia cognitivo-comportamental (TCC)
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A TCC deve ser considerada na rotina como uma opção de tratamento para a SPM.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders [7]Green LJ, O’Brien PMS, Panay N, et al; Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Management of premenstrual syndrome: green-top guideline no. 48. BJOG. 2017 Feb;124(3):e73-105. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1471-0528.14260 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27900828?tool=bestpractice.com O envolvimento do parceiro pode melhorar o desfecho do tratamento.[76]Ussher JM, Perz J. Evaluation of the relative efficacy of a couple cognitive-behaviour therapy (CBT) for premenstrual disorders (PMDs), in comparison to one-to-one CBT and a wait list control: a randomized controlled trial. PLoS One. 2017 Apr 18;12(4):e0175068. https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0175068 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28419170?tool=bestpractice.com
alívio dos sintomas
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Anti-inflamatórios não esteroidais podem ser usados para tratar dismenorreia, geralmente em associação com outras terapias para SPM/TDPM.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders
A espironolactona pode ser usada para sintomas físicos, como distensão abdominal e mastalgia. Ela não deve ser administrada em conjunto com um contraceptivo oral combinado contendo drospirenona devido a um risco teórico de hipercalemia, embora isto não tenha sido observado quando este tratamento combinado é utilizado para acne.[92]Krunic A, Ciurea A, Scheman A. Efficacy and tolerance of acne treatment using both spironolactone and a combined contraceptive containing drospirenone. J Am Acad Dermatol. 2008 Jan;58(1):60-2. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17964689?tool=bestpractice.com
Não há evidências que demonstrem a eficácia da bromocriptina ou da cabergolina para SPM/TDPM, mas ambas podem ser consideradas para o tratamento da mastalgia pré-menstrual. A cabergolina parece ser tão eficaz quanto a bromocriptina, com um melhor perfil de efeitos adversos.[93]Aydin Y, Atis A, Kaleli S, et al. Cabergoline versus bromocriptine for symptomatic treatment of premenstrual mastalgia: a randomised, open-label study. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2010 Jun;150(2):203-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20206430?tool=bestpractice.com
Opções primárias
naproxeno: 250-500 mg por via oral duas vezes ao dia quando necessário, máximo de 1250 mg/dia
ou
ibuprofeno: 400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia
ou
ácido mefenâmico: 500 mg por via oral no início da menstruação, seguido por 250 mg a cada 6 horas por até 3 dias
Opções secundárias
espironolactona: 25 mg por via oral duas a quatro vezes ao dia inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta; ou 100 mg por via oral uma vez ao dia do dia 12 do ciclo até a menstruação
ou
cabergolina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
ou
bromocriptina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
vitaminas e minerais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A suplementação com cálcio foi melhor do que o placebo na melhora dos sintomas físicos e emocionais da SPM (redução de 48% nos escores totais de sintomas a partir da linha de base em comparação com uma redução de 30% no placebo) em estudos randomizados.[70]Thys-Jacobs S, Starkey P, Bernstein D, et al. Calcium carbonate and the premenstrual syndrome: effects on premenstrual and menstrual symptoms. Am J Obstet Gynecol. 1998 Aug;179(2):444-52. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9731851?tool=bestpractice.com [71]Whelan AM, Jurgens TM, Naylor H. Herbs, vitamins and minerals in the treatment of premenstrual syndrome: a systematic review. Can J Clin Pharmacol. 2009 Fall;16(3):e407-29. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19923637?tool=bestpractice.com Atenção deve ser dada à dose máxima, pois o cálcio pode causar constipação; interferir na absorção de medicamentos, vitaminas e minerais; e contribuir para nefrolitíase.
A piridoxina (vitamina B6) pode ser oferecida em casos selecionados, mas a toxicidade (que pode incluir sintomas de neuropatia sensorial) pode ocorrer com doses tão baixas quanto 200 mg/dia. A falha terapêutica não deve provocar um aumento na posologia. Metanálises reconhecem que a maioria dos estudos com piridoxina são de baixa qualidade, com resultados inconsistentes.[72]Wyatt KM, Dimmock PW, Jones PW, et al. Efficacy of vitamin B-6 in the treatment of premenstrual syndrome: systematic review. BMJ. 1999 May 22;318(7195):1375-81. https://www.bmj.com/content/318/7195/1375 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10334745?tool=bestpractice.com
Opções primárias
carbonato de cálcio: 600 mg por via oral duas vezes ao dia
Mais carbonato de cálcioDose expressa em termos de cálcio elementar.
ou
piridoxina: 25-100 mg por via oral uma vez ao dia
terapias alternativas
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O fitoterápico mais promissor parece ser o extrato de Vitex agnus-castus, que se mostrou eficaz contra o placebo em pelo menos um estudo.[7]Green LJ, O’Brien PMS, Panay N, et al; Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Management of premenstrual syndrome: green-top guideline no. 48. BJOG. 2017 Feb;124(3):e73-105. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1471-0528.14260 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27900828?tool=bestpractice.com As diretrizes do American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) alertam que estudos adicionais são necessários antes que uma recomendação possa ser feita sobre o uso deste tratamento no manejo de pacientes com SPM/TDPM.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders
O gingko biloba tem resultados mistos e Hypericum perforatum (Erva-de-são-joão) tem algum benefício.[40]Yonkers KA, Simoni MK. Premenstrual disorders. Am J Obstet Gynecol. 2018 Jan;218(1):68-74. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28571724?tool=bestpractice.com [94]Behboodi Moghadam Z, Rezaei E, Shirood Gholami R, et al. The effect of Valerian root extract on the severity of pre menstrual syndrome symptoms. J Tradit Complement Med. 2016 Jan 19;6(3):309-15. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2225411015000917 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27419099?tool=bestpractice.com [95]Jang SH, Kim DI, Choi MS. Effects and treatment methods of acupuncture and herbal medicine for premenstrual syndrome/premenstrual dysphoric disorder: systematic review. BMC Complement Altern Med. 2014 Jan 10;14:11. https://bmccomplementmedtherapies.biomedcentral.com/articles/10.1186/1472-6882-14-11 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24410911?tool=bestpractice.com Os estudos são limitados por números pequenos.
Com qualquer suplemento fitoterápico, a qualidade e a consistência da preparação continuam sendo uma preocupação ao aconselhar seu uso.
Evidências limitadas sugerem que a acupuntura pode trazer benefícios modestos para o tratamento da SPM/TDPM e as diretrizes do ACOG recomendam que ela possa ser incluída como parte de uma abordagem holística de tratamento em pacientes com sintomas pré-menstruais.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders [95]Jang SH, Kim DI, Choi MS. Effects and treatment methods of acupuncture and herbal medicine for premenstrual syndrome/premenstrual dysphoric disorder: systematic review. BMC Complement Altern Med. 2014 Jan 10;14:11. https://bmccomplementmedtherapies.biomedcentral.com/articles/10.1186/1472-6882-14-11 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24410911?tool=bestpractice.com [96]Kim SY, Park HJ, Lee H, et al. Acupuncture for premenstrual syndrome: a systematic review and meta-analysis of randomised controlled trials. BJOG. 2011 Jul;118(8):899-915. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21609380?tool=bestpractice.com Muitos estudos são metodologicamente falhos; ensaios rigorosos são necessários.
Pequenos estudos mostram um benefício da reflexologia sobre o placebo.[97]Dvivedi J, Dvivedi S, Mahajan KK, et al. Effect of '61-points relaxation technique' on stress parameters in premenstrual syndrome. Indian J Physiol Pharmacol. 2008 Jan-Mar;52(1):69-76. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18831354?tool=bestpractice.com [98]Goodale IL, Domar AD, Benson H. Alleviation of premenstrual syndrome symptoms with the relaxation response. Obstet Gynecol. 1990 Apr;75(4):649-55. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2179779?tool=bestpractice.com [99]Oleson T, Flocco W. Randomized controlled study of premenstrual symptoms treated with ear, hand, and foot reflexology. Obstet Gynecol. 1993 Dec;82(6):906-11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8233263?tool=bestpractice.com
estradiol transdérmico mais uma progestina
As evidências para o tratamento de SPM/TDPM com estradiol são limitadas. Estudos demonstraram melhora dos sintomas usando adesivos de estradiol transdérmicos, citando a supressão da ovulação como o mecanismo de ação.[86]Smith RN, Studd JW, Zamblera D, et al. A randomised comparison over 8 months of 100 micrograms and 200 micrograms twice weekly doses of transdermal oestradiol in the treatment of severe premenstrual syndrome. Br J Obstet Gynaecol. 1995 Jun;102(6):475-84. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7632640?tool=bestpractice.com
A proteção do endométrio com uma progestina é necessária com essa estratégia. O Royal College of Obstetricians and Gynaecologists recomenda que, nas mulheres com útero, o uso contínuo de estradiol necessita da adição de progestina cíclica por 10-12 dias por ciclo. Esta pode ser administrada por via oral ou vaginal com progesterona micronizada, que é potencialmente a menos provável de exacerbar os sintomas em comparação com outras progestinas.[7]Green LJ, O’Brien PMS, Panay N, et al; Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Management of premenstrual syndrome: green-top guideline no. 48. BJOG. 2017 Feb;124(3):e73-105. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1471-0528.14260 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27900828?tool=bestpractice.com Essa estratégia não foi recomendada nos EUA.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders [87]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG Practice Bulletin No. 110: noncontraceptive uses of hormonal contraceptives. Obstet Gynecol. 2010 Jan;115(1):206-18. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20027071?tool=bestpractice.com
Como a supressão da ovulação não é completa, essa estratégia não fornece controle de natalidade.
O dispositivo intrauterino contendo levonorgestrel fornece proteção endometrial e contracepção. A absorção sistêmica nos primeiros 3-4 meses afetará negativamente algumas mulheres. No entanto, não existem estudos que observem o uso de estradiol transdérmico com dispositivos intrauterinos contendo levonorgestrel no tratamento de SPM/TDPM.
Opções primárias
estradiol transdérmico: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
e
progesterona micronizada: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
Opções secundárias
estradiol transdérmico: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
e
dispositivo intrauterino de levonorgestrel: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
dose mais alta do inibidor seletivo de recaptação de serotonina (ISRS) ou inibidor da recaptação de serotonina-noradrenalina (IRSN)
Os ISRSs inibem a recaptação de serotonina e determinam a deficiência do neurotransmissor que acredita-se ser a causa subjacente da patogênese da SPM ou do TDPM. Eles são considerados mais eficazes para sintomas comportamentais do que para sintomas físicos de SPM/TDPM, embora tenha sido relatada melhora no edema/distensão abdominal e sensibilidade das mamas em uma revisão.[82]Freeman EW, Sammel MD, Lin H, et al. Clinical subtypes of premenstrual syndrome and responses to sertraline treatment. Obstet Gynecol. 2011 Dec;118(6):1293-300. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3222869 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22105258?tool=bestpractice.com Os ISRS têm um rápido início de ação no tratamento dos sintomas pré-menstruais, e podem começar a melhorar os sintomas em poucos dias.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders Devido à rápida resposta ao tratamento, eles são efetivos quer sejam administrados continuamente ao longo do mês ou limitados à fase lútea. Evidências limitadas sugerem que os esquemas de dosagens contínua e intermitente têm eficácia comparável.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders
Os efeitos adversos incluem redução da libido, agitação, cefaleia, boca seca e perturbação do sono.[81]Marjoribanks J, Brown J, O'Brien PM, et al. Selective serotonin reuptake inhibitors for premenstrual syndrome. Cochrane Database Syst Rev. 2013 Jun 7;(6):CD001396. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD001396.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23744611?tool=bestpractice.com [83]Steiner M, Pearlstein T, Cohen LS, et al. Expert guidelines for the treatment of severe PMS, PMDD, and comorbidities: the role of SSRIs. J Womens Health (Larchmt). 2006 Jan-Feb;15(1):57-69. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16417420?tool=bestpractice.com [100]Dimmock PW, Wyatt KM, Jones PW, et al. Efficacy of selective serotonin-reuptake inhibitors in premenstrual syndrome: a systematic review. Lancet. 2000 Sep 30;356(9236):1131-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11030291?tool=bestpractice.com As alterações na função sexual e na libido podem ser problemáticas em algumas mulheres, e normalmente duram enquanto o tratamento for mantido.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders
Cerca de 30% a 40% das mulheres não respondem a esse tratamento e não há fortes preditores de resposta.[84]Mitwally MF, Kahn LS, Halbreich U. Pharmacotherapy of premenstrual syndromes and premenstrual dysphoric disorder: current practices. Expert Opin Pharmacother. 2002 Nov;3(11):1577-90. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12437492?tool=bestpractice.com
A fluoxetina e a sertralina são mais frequentemente prescritas primeiro. A ausência de resposta pode exigir a mudança para um medicamento diferente. Mudar de um esquema de dosagem intermitente para um esquema contínuo pode ser útil, especialmente para pacientes que se esquecem de tomar o medicamento conforme as instruções.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders Nas pacientes que fazem uso continuado com sintomas persistentes, tem-se sugerido o aumento da dose durante a fase lútea.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders [83]Steiner M, Pearlstein T, Cohen LS, et al. Expert guidelines for the treatment of severe PMS, PMDD, and comorbidities: the role of SSRIs. J Womens Health (Larchmt). 2006 Jan-Feb;15(1):57-69. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16417420?tool=bestpractice.com O citalopram e o escitalopram são bem estudados na SPM/TDPM.[81]Marjoribanks J, Brown J, O'Brien PM, et al. Selective serotonin reuptake inhibitors for premenstrual syndrome. Cochrane Database Syst Rev. 2013 Jun 7;(6):CD001396. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD001396.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23744611?tool=bestpractice.com A paroxetina também é eficaz, mas pode ter maior probabilidade de causar ganho de peso do que outros ISRSs.
A taxa de recidiva é alta entre as pacientes que descontinuam o tratamento com ISRS para os transtornos pré-menstruais, e a maioria das pacientes provavelmente precisará continuar o tratamento até a menopausa.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders
Os IRSN, como a venlafaxina, também demonstraram ser efetivos para a SPM/TDPM. Eles podem ser uma boa escolha para as mulheres com sintomas de baixa energia. Os sintomas de abstinência dos IRSNs podem ser piores que os dos ISRSs.
Podem ser usados em associação a um contraceptivo oral combinado em pacientes que não respondem à monoterapia.
Opções primárias
fluoxetina: 20-60 mg por via oral uma vez ao dia
ou
sertralina: 50-150 mg por via oral uma vez ao dia
ou
citalopram: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia
ou
paroxetina: 10-30 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia; 12.5 a 25 mg por via oral (liberação controlada) uma vez ao dia
ou
escitalopram: 20 mg por via oral uma vez ao dia
Opções secundárias
venlafaxina: 25-100 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia
agonista do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH)
Pode ser considerado se os inibidores seletivos de recaptação de serotonina e os contraceptivos orais combinados não obtiverem êxito ou não forem tolerados em mulheres com sintomas graves de SPM/TDPM.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders
Essa classe de medicamentos suprime a função ovariana (ooforectomia clínica), com efeitos adversos que ocorrem devido ao hipogonadismo induzido.
É vital excluir gestação e investigar sangramento vaginal inexplicado antes do uso.
Recomenda-se a "terapia add-back" contínua com estrogênio (com ou sem progestina) para reduzir os efeitos em longo prazo da deficiência de estrogênio (risco de perda óssea), especialmente se houver sintomas graves de deficiência de estrogênio ou após 6 meses de tratamento com GnRH.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders [7]Green LJ, O’Brien PMS, Panay N, et al; Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Management of premenstrual syndrome: green-top guideline no. 48. BJOG. 2017 Feb;124(3):e73-105. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1471-0528.14260 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27900828?tool=bestpractice.com Podem ser usados estradiol oral ou transdérmico diários, associados a progesterona micronizada oral ou vaginal. Se os sintomas da SPM recomeçarem com a "terapia add-back" com progestina, diferentes preparações ou esquemas devem ser tentados.
Terapia de longo prazo é aceitável se for fornecida "terapia add-back".
A suplementação de cálcio e de vitamina D deve ser rotineiramente recomendada nas mulheres submetidas a tratamento com GnRH de longo prazo.
Alguns autores recomendam o monitoramento da densidade óssea, com descontinuação do tratamento quando há perda óssea documentada.[7]Green LJ, O’Brien PMS, Panay N, et al; Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Management of premenstrual syndrome: green-top guideline no. 48. BJOG. 2017 Feb;124(3):e73-105. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1471-0528.14260 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27900828?tool=bestpractice.com
Opções primárias
leuprorrelina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
ooforectomia cirúrgica
A ooforectomia cirúrgica (com ou sem histerectomia) deve ser reservada para os distúrbios refratários graves que tiverem tido falhas em outras opções de tratamento e, geralmente, após o estabelecimento do alívio dos sintomas com um período de 3 a 6 meses de um agonista de hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH). O tratamento com agonista de GnRH é recomendado no pré-operatório como um teste de cura e para assegurar que a terapia de reposição hormonal será tolerada.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders [7]Green LJ, O’Brien PMS, Panay N, et al; Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Management of premenstrual syndrome: green-top guideline no. 48. BJOG. 2017 Feb;124(3):e73-105. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1471-0528.14260 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27900828?tool=bestpractice.com
O aconselhamento cuidadoso em relação aos riscos e benefícios da cirurgia e da terapia hormonal pós-operatória deve ocorrer antes de qualquer intervenção cirúrgica. A idade fértil deve estar concluída, e são esperados vários anos de benefício para que essa intervenção seja justificada.
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