Os sintomas da SPM são muito comuns, mas a maioria das mulheres que relata esses sintomas não atende aos critérios estritos para um diagnóstico de SPM. Acredita-se que a SPM clinicamente significativa afete de 3% a 8% das mulheres, com uma prevalência pontual de 20% a 30% em alguns estudos.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication].
https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders
[7]Green LJ, O’Brien PMS, Panay N, et al; Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Management of premenstrual syndrome: green-top guideline no. 48. BJOG. 2017 Feb;124(3):e73-105.
https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1471-0528.14260
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27900828?tool=bestpractice.com
As taxas de TDPM são estimadas entre 2% e 5%, e as mulheres afetadas pela doença experimentam uma média de 3000 dias sintomáticos (ou 3.8 anos) de incapacidade em seus anos reprodutivos.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication].
https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders
A SPM foi relatada em diferentes faixas etárias e países.[8]Monagle L, Dan A, Krogh V, et al. Perimenstrual symptom prevalence rates: an Italian-American comparison. Am J Epidemiol. 1993 Dec 15;138(12):1070-81.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8266909?tool=bestpractice.com
[9]Rupani NP, Lema VM. Premenstrual tension among nurses in Nairobi, Kenya. East Afr Med J. 1993 May;70(5):310-3.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8306911?tool=bestpractice.com
[10]Sveinsdottir H, Marteinsdottir G. Retrospective assessment of premenstrual changes in Icelandic women. Health Care Women Int. 1991 Jul-Sep;12(3):303-15.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1885341?tool=bestpractice.com
Ela foi documentada em adolescentes, mas a literatura nessa faixa etária é limitada.[11]Vichnin M, Freeman EW, Lin H, et al. Premenstrual syndrome (PMS) in adolescents: severity and impairment. J Pediatr Adolesc Gynecol. 2006 Dec;19(6):397-402.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17174829?tool=bestpractice.com
As mulheres na pré-menopausa podem apresentar risco de agravamento da SPM ou TDPM, com base em alterações hormonais ovarianas; no entanto, de maneira similar, mulheres com história de SPM/TDPM podem apresentar aumento do risco de transtorno depressivo nesse momento.[12]Sander B, Gordon JL. Premenstrual mood symptoms in the perimenopause. Curr Psychiatry Rep. 2021 Oct 6;23(11):73.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34613495?tool=bestpractice.com
Estudos relatam SPM/TDPM em mulheres do Oriente Médio, africanas, islandesas e mediterrâneas, e mulheres brancas americanas, canadenses e britânicas. Nos EUA, a SPM/TDPM é mais prevalente em mulheres brancas do que em mulheres negras.[13]Pilver CE, Kasl S, Desai R, et al. Health advantage for black women: patterns in pre-menstrual dysphoric disorder. Psychol Med. 2011 Aug;41(8):1741-50.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3404818
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21108869?tool=bestpractice.com
No entanto, negras, indígenas e outras pessoas de cor estão significativamente sub-representadas nos estudos sobre transtornos pré-menstruais.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication].
https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders
Além disso, os critérios diagnósticos usados para esses estudos diferem, tornando desafiadora uma comparação direta das prevalência entre diferentes etnias.[8]Monagle L, Dan A, Krogh V, et al. Perimenstrual symptom prevalence rates: an Italian-American comparison. Am J Epidemiol. 1993 Dec 15;138(12):1070-81.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8266909?tool=bestpractice.com
[9]Rupani NP, Lema VM. Premenstrual tension among nurses in Nairobi, Kenya. East Afr Med J. 1993 May;70(5):310-3.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8306911?tool=bestpractice.com
[10]Sveinsdottir H, Marteinsdottir G. Retrospective assessment of premenstrual changes in Icelandic women. Health Care Women Int. 1991 Jul-Sep;12(3):303-15.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1885341?tool=bestpractice.com
Um estudo com 2,718 mulheres asiáticas, latinas e negras na pré-menopausa com idades entre 18 e 40 anos revelou que aquelas que sofreram discriminação de gênero ou racial tiveram maior probabilidade de relatar sintomas pré-menstruais e TDPM.[14]Pilver CE, Desai R, Kasl S, et al. Lifetime discrimination associated with greater likelihood of premenstrual dysphoric disorder. J Womens Health (Larchmt). 2011 Jun;20(6):923-31.
https://www.liebertpub.com/doi/10.1089/jwh.2010.2456
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21671777?tool=bestpractice.com
Essa associação entre discriminação racial e efeitos adversos à saúde mental é consistente com outras pesquisas.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG clinical practice guideline no. 7: management of premenstrual disorders. Dec 2023 [internet publication].
https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/clinical-practice-guideline/articles/2023/12/management-of-premenstrual-disorders