Caso clínico

Caso clínico

Uma mulher negra de 53 anos de idade apresenta uma cefaleia súbita e excruciante que começou enquanto estava sentada no trabalho. A cefaleia é difusa, intensa e acompanhada por náuseas e vômitos. Ela descreve a cefaleia como a pior dor de cabeça de sua vida. E perde a consciência depois do início da cefaleia, ficando no chão por menos de 1 minuto. Ela está fazendo tratamento para hipertensão e é fumante. No exame físico, ela apresenta estado mental normal, meningismo, hemorragias sub-hialoides bilaterais e paralisia do terceiro nervo craniano direito. Não há deficits sensoriais nem fraqueza. A tomografia computadorizada (TC) do cérebro revela sangramento difuso subaracnoide nas cisternas e sulcos da base.

Outras apresentações

Uma história atípica de hemorragia subaracnoide (HSA) inclui cefaleias menos intensas, cefaleias acompanhadas por vômitos e febre baixa, além de dor cervical proeminente. Cerca de 10% a 43% dos pacientes apresentam uma cefaleia sentinela durante os 3 meses prévios à HSA.[2] Algumas dessas cefaleias são causadas por pequenos vazamentos do aneurisma, cuja detecção pela tomografia computadorizada (TC) não é confiável.[3] Os pacientes que apresentam uma cefaleia sentinela podem ter um risco elevado de ressangramento.[4][5]

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