Prevenção primária

A identificação de densidade mineral óssea reduzida em pessoas com qualquer fator de risco para osteoporose sugere um risco maior de fratura osteoporótica. A prevenção primária das fraturas no punho requer a otimização do pico de massa óssea na infância, o qual é influenciado principalmente por fatores genéticos, nutrição adequada e exercícios. Posteriormente, a prevenção primária depende da minimização da perda de massa óssea e manutenção da microarquitetura esquelética das trabéculas e da espessura cortical. Fatores importantes a serem considerados são nutrição adequada (principalmente o consumo adequado de proteínas, cálcio e vitamina D), prática regular de atividade física, e evitar o tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas.[23] Os tratamentos farmacológicos disponíveis para a prevenção/tratamento da osteoporose incluem medicamentos antirreabsortivos (para inibir a reabsorção óssea) e medicamentos anabólicos (para estimular a formação óssea).[23] Os pacientes com osteoporose, independente do histórico de fraturas prévias, devem ser avaliados para risco de queda.[16] Há evidências de que intervenções multifacetadas em pacientes hospitalizados podem reduzir o risco relativo do número de quedas; isso pode ocorrer com maior probabilidade no cenário subagudo.[24][25] Consulte Osteoporose.

O uso de protetores de punho tem sido apontado como fator de redução da incidência de fraturas do punho em praticantes de snowboard e de patins in-line. Eles atuam reduzindo a torção sobre o rádio distal e a ulna, distribuindo a carga sobre o punho nas quedas de baixa energia.[26][27] Não há dados comparativos sobre fraturas do punho em outras faixas etárias.

Prevenção secundária

Pacientes com osteoporose, independentemente da história de fratura prévia, são avaliados quanto aos riscos de quedas antes da alta e aconselhados a fazer intervenções específicas para reduzir tais riscos. A fisioterapia ou terapia ocupacional pode ser prescrita se o paciente apresentar alterações na marcha ou fraqueza. Recomendam-se exercícios com pesos e de melhoria do equilíbrio, assim como manutenção da suplementação de cálcio e de vitamina D.[92]

O alendronato, um bifosfonato, é associado a reduções estatisticamente significativas de fraturas vertebrais, não vertebrais, de quadril e de punho em mulheres menopausadas com osteoporose, que já sofreram fraturas prévias; contudo, ele não é considerado útil para prevenção primária de fraturas do punho, embora essa avaliação possa estar mudando.[93][94] O denosumabe é outra possível opção para ajudar a diminuir o risco de fraturas osteoporóticas.[95] No ensaio FREEDOM, um ensaio clínico randomizado e controlado de fase 3, foi demonstrado que o tratamento com denosumabe por até 10 anos foi associado a taxas inferiores de eventos adversos, baixa incidência de fratura em comparação com aquela observada durante o ensaio clínico original e aumentos contínuos na densidade mineral óssea sem platô.[96]

Os pacientes que passaram por avaliação da densidade mineral óssea têm maior probabilidade de receber tratamento. A solicitação de um exame da densidade mineral óssea em pacientes com mais de 50 anos de idade pode melhorar a avaliação da osteoporose e os índices do tratamento após fraturas por fragilidade da parte distal do rádio.[16][46] Consulte Osteoporose.

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