Caso clínico
Caso clínico #1
Uma mulher de 62 anos chegou ao pronto-socorro com o punho esquerdo edemaciado. Ela relatou ter tropeçado ao descer escadas e cair sobre a mão esquerda. Ela é menopausada e sua história médica inclui osteoporose, para a qual ela está tomando suplementos de cálcio e de vitamina D. No exame físico, havia sensibilidade acentuada sobre o rádio distal. Embora a amplitude de movimento estivesse limitada, a deformidade existente era mínima.
Caso clínico #2
Um jogador de basquete, de 27 anos, chegou ao pronto-socorro após cair de forma desajeitada sobre a mão direita, depois de um rebote. Ele não conseguiu continuar jogando e contou que seu punho direito começou a edemaciar imediatamente. No exame físico, o punho direito do paciente estava edemaciado, com acentuada deformidade em "dorso de garfo". Havia sensibilidade sobre o rádio distal e sensibilidade diminuída na distribuição do nervo mediano.
Outras apresentações
As fraturas do rádio distal podem, às vezes, estar associadas a feridas abertas. Independentemente da idade, uma ferida aberta geralmente sugere uma lesão de energia mais alta.[6]
Em uma fratura de alta energia, os pacientes podem apresentar dormência nos três dedos ligados ao rádio, o que sugere compressão aguda do nervo mediano (síndrome do túnel do carpo). Dormência nos dois dedos do lado ulnar, sugerindo compressão do nervo ulnar, é menos comum.
As fraturas com deslocamento que não tenham sido reduzidas podem provocar considerável inchaço dos tecidos moles associado à formação de bolhas na pele, ao redor do punho. Os pacientes com lesões de alta energia também podem apresentar inchaço associado no antebraço e, em algumas circunstâncias, esse pode apresentar-se com características de uma síndrome compartimental.
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