Epidemiologia

O número total de fraturas do rádio distal que ocorrem anualmente nos EUA é estimado entre 150,000 e 200,000.[7] Um estudo nos EUA estima que a incidência das fraturas do rádio distal é de 25.4/10,000 pessoas-ano em mulheres com mais de 65 anos de idade.[8]

Um estudo prospectivo multicêntrico, realizado no Reino Unido, relatou que a incidência de fraturas do rádio distal é de 36.8/10,000 pessoas-ano entre as mulheres e de 9.0/10,000 pessoas-ano entre os homens acima de 35 anos.[9] Outro estudo prospectivo realizado no Reino Unido relatou a incidência de fraturas do rádio distal de 127.9 por 100,000 pessoas-ano para todos os pacientes, 83.3 por 100,000 pessoas-ano para pacientes com menos de 50 anos e 184.7 por 100,000 pessoas-ano para pacientes com mais de 50 anos.[10] Para mulheres de qualquer idade, o estudo relatou a incidência de 170.2, e para homens de qualquer idade relatou a incidência de 83.9 por 100,000 pessoas-ano.[10]

As fraturas do rádio distal têm uma distribuição populacional bimodal.[1][11]

As mulheres com osteoporose, em sua sexta ou sétima década de vida, representam o grupo de maior predominância, em geral, sofrendo a fratura após uma queda da posição ortostática.[1][12][13] Essas são, em sua maioria, consideradas lesões de baixa energia e a razão de homens/mulheres é de 1:4.[14]

Os homens jovens, em sua segunda e terceira décadas de vida, formam o segundo grupo de maior predominância. Essa população é muito diferente, já que tem ossos mais densos, e as lesões são, em geral, associadas a mecanismos de alta energia.[11][14][15]

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