História e exame físico

Principais fatores diagnósticos

comuns

história de trauma ou de osteoporose

Queda sobre a mão espalmada é o fator histórico mais comum.

A osteopenia está associada a um maior risco de fratura radial distal.[17][18][19]

dor no punho

A intensidade da dor varia de acordo com a pessoa, o mecanismo da lesão e com o tipo de fratura. A dor também é uma característica de síndrome compartimental, mas é desproporcional à lesão associada e ocorre ao movimento passivo dos músculos dos compartimentos envolvidos.[29]

sensibilidade sobre o rádio distal

Ela é identificada sobre o rádio distal, a ulna e o carpo.

edema

A maioria das fraturas, com exceção das fissuras incompletas ou unicorticais, será associada a graus variáveis de edema.

Outros fatores diagnósticos

comuns

deformidade

Em uma fratura de Colles com deslocamento, o punho pode apresentar a típica deformidade em "dorso de garfo", quando observado lateralmente. Em outras fraturas de punho, podem ser observados diferentes tipos de deformidade.

Incomuns

sensibilidade na tabaqueira anatômica

Sugere uma fratura do escafoide. A sensibilidade na tabaqueira anatômica não é comum nos pacientes com fratura do rádio distal.

dormência nos dedos

Nos pacientes com lesão de alta energia e fraturas com deslocamento, a dormência pode, com frequência, ser um sintoma manifesto, geralmente afetando os três dedos ligados ao rádio (distribuição do nervo mediano). Dormência nos dois dedos do lado ulnar, sugerindo compressão do nervo ulnar, é menos comum.

hipoestesia

Nos pacientes com queixa de dormência nos dedos, a hipoestesia pode ser identificada na distribuição do nervo mediano.

ferida aberta

As lesões de alta energia podem ser acompanhadas por feridas abertas. Elas são observadas com mais frequência sobre a superfície volar do punho ou sobre a ulna distal.

ausência de pulso

Geralmente, a ausência de pulso se deve à hipotensão sistêmica, à oclusão arterial ou à lesão vascular.[29] Observe que, normalmente, os pulsos estão presentes na síndrome compartimental.

Fatores de risco

Fortes

trauma

As fraturas do punho são quase sempre consequência de um trauma, embora se saiba que, em raras situações, os pacientes com osteoporose desenvolvam fraturas por insuficiência, sem trauma.[16]

osteoporose

A osteopenia está associada a um maior risco de fratura radial distal.[17][18][19]

Dados crescentes indicam que em idosos com osteopenia, uma fratura prévia do punho tem uma relação bem definida com uma fratura osteoporótica em outros locais. Além disso, nos pacientes com fratura do punho, o risco de fratura do quadril aumenta 1.4 a 1.8 vez em mulheres e 2.3 a 2.7 vezes em homens.[20][21][22]

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