Monitoramento

Pacientes com colangite esclerosante primária devem ser encaminhados a um hepatologista para avaliação formal e possível consideração para transplante de fígado, dependendo da gravidade da doença e escore do modelo para doença hepática terminal (Model end-stage liver disease). O manejo endoscópico em longo prazo da colangite esclerosante primária é complexo e individualizado, mas muitas vezes inclui colangiopancreatografia retrógrada endoscópica frequente com amostragem tecidual para descartar colangiocarcinoma e o uso de dilatações por balão e stent para manejo de estenoses do ducto biliar obstrutoras e sintomáticas.

Pacientes que desenvolvem colangite devido à coledocolitíase e são submetidos à remoção de cálculo da árvore biliar com colecistectomia subsequente têm baixo risco de colangite recorrente e podem ser acompanhados de forma expectante.

Pacientes com colangiopatia associada ao vírus da imunodeficiência humana (HIV) submetidos a esfincterotomia devem ser acompanhados quanto à melhora da bioquímica do fígado e dos sintomas, e devem ser encaminhados a um especialista em HIV para cuidados em longo prazo.

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal