Investigações

Primeiras investigações a serem solicitadas

Hemograma completo

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Solicitar na hospitalização.

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contagem de leucócitos >10.0 × 10⁹/L (>10,000/microlitro) (intervalo de referência de 4.8 a 10.8 × 10⁹/L ou 4800-10,800/microlitro); plaquetas reduzidas

ureia sérica

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Solicitar na hospitalização.

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elevada em pacientes com doença grave

creatinina sérica

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Solicitar na hospitalização.

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elevada em pacientes com doença grave

Análise da gasometria arterial

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Solicitar na hospitalização com suspeita de sepse.

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em casos graves, baixo teor de bicarbonato com anion gap elevado; a acidose metabólica é comum na doença grave, o aumento do lactato está associado a sepse

testes séricos da função hepática

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Solicitar na hospitalização.[33]

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hiperbilirrubinemia, fosfatase alcalina e transaminases séricas elevadas

proteína C-reativa

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Solicitar na hospitalização.

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elevada

potássio sérico

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Solicitar na hospitalização.

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pode estar reduzida

magnésio sérico

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Solicitar na hospitalização.

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pode estar reduzida

hemoculturas

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Solicitar na hospitalização.

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as bactérias geralmente são gram-negativas, mas bactérias gram-positivas e anaeróbias também estão implicadas na colangite

painel da coagulação

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Solicitar na hospitalização com suspeita de sepse.

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o tempo de protrombina pode estar elevado com a sepse

ultrassonografia transabdominal

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Solicitar em todos os pacientes que apresentarem dor no quadrante superior direito e suspeita de colangite.[33][34]

A ultrassonografia transabdominal é uma modalidade de diagnóstico por imagem inicial rápida, fácil e barata. A sua acurácia para a detecção da dilatação do ducto colédoco é de >90%, embora o seu diâmetro se torne um parâmetro menos útil nos pacientes que tiverem sido submetidos a uma colecistectomia (já que pode ocorrer dilatação fisiológica do ducto colédoco nesse cenário).

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ducto biliar dilatado, cálculos no ducto colédoco

Investigações a serem consideradas

colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE)

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Pacientes com história de doença biliar, prótese biliar permanente ou outros fatores predisponentes devem ser considerados para CPRE precoce para diagnóstico e terapia rápidos.

Pode auxiliar no diagnóstico de colangite, encontrando os cálculos que estão causando a obstrução. Também é terapêutico, já que o procedimento pode ser usado para a extração do cálculo biliar.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica revela um grande cálculo do ducto colédoco (seta) na parte média desteDo acervo de Douglas G. Adler; usado com permissão [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@a0017ad[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Foto endoscópica do mesmo paciente após remoção de grande cálculo do ducto colédoco; drenagem abundante de pus através da ampolaDo acervo de Douglas G. Adler; usado com permissão [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@57b81f48

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observação direta do cálculo do ducto biliar ou outra obstrução

tomografia computadorizada (TC) do abdome com contraste intravenoso

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Solicitar se a suspeita clínica de colangite for alta e se a ultrassonografia for negativa.[34]​ Essa modalidade é superior à ultrassonografia para a visualização da área distal do ducto colédoco e para definir a extensão de neoplasias. Se houver suspeita de neoplasia como causa da colangite, a TC abdominal é uma melhor escolha de imagem inicial do que a ultrassonografia transabdominal. As TCs são contraindicadas nos pacientes com alergia ao corante do contraste intravenoso, e podem ser prejudiciais para as pessoas com disfunção renal.

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dilatação do ducto biliar com possível etiologia de colangite, como massa, coledocolitíase

colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM)

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Solicitar caso a ultrassonografia e a TC sejam negativas e caso se mantenha a alta suspeita de colangite.[33][34]

Embora extremamente valiosa, praticamente todos os pacientes com colangite precisarão, no final, de uma descompressão biliar, mais comumente através de colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE). Logo, a CPRM não deve ser vista como um estudo de requisito em pacientes com suspeita de colangite, mas muitas vezes é uma ferramenta útil na procura da etiologia e no planejamento da terapia definitiva.

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massa comprimindo a árvore biliar, estenose e/ou coledocolitíase

ultrassonografia endoscópica (USE)

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Obtenha em caso de suspeita de estenose ou cálculo no ducto colédoco que ainda não foi observado na ultrassonografia ou na CPRM.[12][33]​​ Se a USE for positiva para cálculos no ducto colédoco, a CPRE muitas vezes pode ser realizada ao mesmo tempo. A USE também pode facilitar o acesso direto aos ductos biliares e a descompressão via drenagem biliar e colocação de stent transluminal.[38]

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cálculo(s) no ducto colédoco; massas ampulares, pancreáticas e/ou biliares

colangiografia trans-hepática percutânea (CTP)

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Obter caso a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) não esteja disponível ou se sua realização não for possível (por exemplo, estado pós-bypass gástrico em Y de Roux, presença de estenose esofágica, pilórica ou duodenal, etc.).

O procedimento permite a colocação do cateter biliar e, em alguns pacientes, a extração do cálculo para fins de drenagem/descompressão da árvore biliar. Geralmente, os pacientes submetidos a colangiografia trans-hepática percutânea (CTP) precisam de CPRE após a melhora clínica para depurar a árvore biliar e/ou colocar stents internos.

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cálculo(s) no ducto biliar/outra(s) obstrução(ões)

abordagens cirúrgicas

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Realizar apenas quando outras modalidades não conseguirem identificar o(s) cálculo(s) biliar(es)/local(is) de obstrução, ou quando elas não estiverem disponíveis, ou quando essas modalidades não estiverem disponíveis, não forem viáveis ou forem contraindicadas.

O procedimento permite a extração do cálculo biliar e colocação de stent para fins de drenagem/descompressão da árvore biliar.

Na prática, a cirurgia é raramente necessária para o diagnóstico.

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identificação visual da obstrução

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