Epidemiologia

Em partes do mundo com quantidades suficientes de iodo, a prevalência de hipertireoidismo evidente é de 0.2% a 1.3%.[11] A doença de Graves é a forma mais comum de hipertireoidismo na maior parte do mundo.[12][13][14] Nas áreas de deficiência de iodo e de bócio endêmico, o bócio multinodular tóxico é mais comum, especialmente na faixa etária mais avançada.[11][13]

A incidência da doença de Graves é de entre 20 e 50 casos por 100,000 pessoas por ano.[2][15]​ A doença de Graves é cerca de 6 vezes mais comum nas mulheres que nos homens, e indivíduos de qualquer idade podem ser afetados, com pico de incidência entre 30 e 50 anos de idade.[2] O hipertireoidismo subclínico devido à doença de Graves é observado em cerca de 6% de todos os pacientes com hipertireoidismo subclínico.[15][16]

Um estudo relatou maiores taxas de incidência da doença de Graves entre militares americanos ativos, negros e asiáticos/das ilhas do Pacífico, em comparação com seus colegas brancos.[17]

Entre os pacientes com a doença de Graves, cerca de 25% têm orbitopatia clínica.[1] Contudo, a ocorrência de orbitopatia de Graves leve e subclínica pode ser maior.[12] Entre pacientes com orbitopatia, 4% a 12% têm mixedema pré-tibial.​[10][18][19]​​ A incidência e a gravidade da orbitopatia de Graves na Europa diminuíram na última década.[20][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Retração da pálpebra, proptose leve e quemose leveCedida pelo Dr. Vahab Fatourechi [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@219b7972[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Mixedema pré-tibial (edema não depressível)Cedida pelo Dr. Vahab Fatourechi [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@3ec1de8b

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