Monitoramento

O monitoramento da evolução clínica nos pacientes é recomendado a cada 3 a 6 meses para aqueles com doença inicial, e menos frequentemente (6-12 meses) para os portadores de doença estável e de longa duração. Testes de função pulmonar anuais (espirometria, volumes pulmonares e medição da capacidade de difusão) e ecocardiogramas são realizados para avaliar a presença de hipertensão da artéria pulmonar e a doença pulmonar intersticial. O nível de evidências para essas recomendações é a opinião dos especialistas, embora uma análise publicada em 2007 tenha proposto diretrizes semelhantes.[73]

Outros testes são realizados conforme necessário e podem ser específicos dos tratamentos individuais usados. Testes da função hepática, hemograma completo e função renal exigem monitoramento durante o uso de agentes imunomoduladores. A contagem de leucócitos deve ser monitorada 2 semanas após a infusão de ciclofosfamida, e a urinálise é realizada durante o tratamento com ciclofosfamida para monitorar a cistite hemorrágica.

A prednisolona deve ser evitada em doses acima de 10 mg/dia, devido ao risco elevado de precipitar a crise renal. Se esse tratamento for necessário, deve ser reduzido o mais rapidamente possível e a pressão arterial (PA) exige um monitoramento rigoroso.

Quando os vasodilatadores são usados para o tratamento do fenômeno de Raynaud ou da ulceração digital, é necessário monitorar a PA quanto a hipotensão. Os testes da função hepática devem ser monitorados frequentemente nos pacientes ao longo do tratamento com alguns antagonistas do receptor de endotelina 1 (por exemplo, bosentana). O monitoramento contínuo por telemetria é necessário durante a titulação de uma infusão intravenosa de epoprostenol para Raynaud/úlceras digitais.

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