Epidemiologia

Em virtude da falta de relatórios obrigatórios relevantes, não existe uma estatística epidemiológica clara sobre picadas e ferroadas de insetos. Os insetos que picam e também os que dão ferroadas são onipresentes (com exceção da Antártica), mas são mais comuns em climas mais quentes e durante os meses de verão. No verão, o maior número de ataques se deve provavelmente ao fato das pessoas ficarem ao ar livre e ao maior número de insetos. Entretanto, as exposições podem se apresentar aos profissionais de medicina em qualquer época do ano. Alguns insetos são mais ativos durante certas horas do dia.

A incidência de picadas de aranha é desconhecida, mas é provável que a maioria dos pacientes que se queixa de ter sido picada por aranhas está, de fato, sofrendo de infecções cutâneas locais ou de outras reações que não são decorrentes de picadas de aranhas.[11][12]

A distribuição geográfica de algumas espécies (por exemplo, formigas-de-fogo e aranhas reclusas marrons) tem se expandido bastante nas últimas décadas.

Estima-se que, os EUA, 70 mortes por ano se devam a picadas de marimbondos, abelhas e vespas.[13]​ Estima-se que apenas 3% dos adultos tenham uma história de reações alérgicas sistêmicas (inclusive anafilaxia).[14][15][16]​​ Em uma revisão de 10 estudos publicados entre 2001 e 2009, Bilò et al revelaram que 23% dos 2,577 casos de anafilaxia foram causados por uma picada de inseto.[17] Historicamente, cerca de metade das reações fatais ocorreram em pessoas sem quaisquer reações alérgicas prévias a picadas.[18]

Este tópico foca nas picadas e ferroadas de insetos em adultos.

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