Caso clínico

Caso clínico #1

Uma mulher saudável de 30 anos se apresentou para triagem no pronto-socorro meia hora após contato direto de seu pé direito com algumas formigas-de-fogo em uma festa de aniversário. Ela descreveu inchaço no pé direito e uma erupção cutânea elevada e pruriginosa nas pernas, barriga, costas e pescoço, ocorridos alguns minutos após a exposição. Ela relatou que, como isso já havia acontecido antes, ela imediatamente tomou uma dose de difenidramina. Ela disse ter decidido ir ao hospital por ter sentido sua língua inchar e estar se tornando dispneica. Seus sinais vitais ao exame físico foram pressão arterial de 121/85 mmHg, frequência cardíaca de 132 batimentos por minuto, frequência respiratória de 26 e nível de saturação de oxigênio (O2) a 99%. O exame da pele mostrou rash eritematoso avermelhado, difuso e elevado. O exame de cabeça, olhos, ouvidos, nariz e garganta mostrou um edema mínimo na língua, mas sem estridor ou sialorreia. O exame pulmonar revelou taquipneia com boa expansibilidade, mas com sibilos. O exame cardíaco mostrou taquicardia, mas sem sopros e com pulsos distais iguais. O exame abdominal mostrou um abdome flácido, insensível à palpação com ruídos hidroaéreos ativos. A paciente apresenta um sensório alerta e ansioso. O exame neurológico não apresenta deficit.

Caso clínico #2

Um menino de 9 anos de idade foi trazido ao pronto-socorro pelos paramédicos após sofrer uma picada de abelha em um piquenique. Ele estava chorando histericamente. Decorridos 15 minutos para acalmá-lo, o exame revelou que o lábio superior estava edemaciado e sensível, mas não havia edema na língua, sialorreia, estridor, erupção cutânea ou outras queixas.

Outras apresentações

Os pacientes nem sempre sabem que sofreram uma picada ou uma ferroada. Muitos se apresentam aos médicos procurando um diagnóstico e tratamento para erupções cutâneas, pústulas, edema ou preocupações relativas a infecções cutâneas. Alguns pacientes podem estar assintomáticos, mas ficam preocupados com a possibilidade de transmissão de doenças por picadas ou ferroadas. Algumas reações podem ocorrer horas ou dias após o irritante inicial. As picadas da aranha viúva-negra podem causar uma cólica abdominal que simula abdome cirúrgico agudo. Raramente ocorre uma necrose tecidual local progressiva após a picada de uma aranha reclusa.

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