Critérios
Critérios modificados do MD Anderson Cancer Center (MDACC)[41]
Após a introdução da terapia com inibidores de tirosina quinase (TKI), muitos ensaios clínicos empregaram critérios do MDACC para LMC de fase avançada.[5] Os critérios do MDACC e os critérios do International Bone Marrow Transplant Registry (IBMTR) são preferenciais na prática clínica.
Leucemia mieloide crônica (LMC) em fase acelerada
Blastos periféricos ≥15% e <30%
Blastos e promielócitos no sangue periférico combinados ≥30%
Basófilos periféricos ≥20%
Trombocitopenia (contagem plaquetária ≤100 x 10⁹/L [≤100.000/microlitro]) não relacionada à terapia
Evolução citogenética clonal
LMC na fase blástica
≥30% de blastos na medula ou no sangue periférico
Doença extramedular com blastos imaturos localizados
Critérios do International Bone Marrow Transplant Registry (IBMTR)[5]
Após a introdução da terapia com TKI, muitos ensaios clínicos empregaram os critérios do IBMTR.[5] Os critérios do IBMTR e os critérios do MD Anderson Cancer Center (MDACC) são preferenciais na prática clínica.
LMC na fase blástica
≥30% de blastos no sangue, na medula ou em ambos
Infiltrados extramedulares de células leucêmicas
5ª edição da classificação de tumores hematolinfoides da Organização Mundial da Saúde (OMS): neoplasias mieloides e histiocíticas/dendríticas[42][43]
A maioria das definições de fases avançadas da LMC inclui critérios para as fases acelerada e blástica. No entanto, a OMS já não inclui a fase acelerada, substituindo-a por características associadas a um maior risco de progressão na LMC em fase crônica.[43] Isto ocorre porque o tratamento bem-sucedido com TKIs resultou em menos pacientes progredindo a partir da fase crônica.
Características de alto risco ao diagnóstico
10% a 19% de blastos na medula óssea ou no sangue periférico (a presença de linfoblastos, mesmo que <10%, é consistente com doença em fase blástica)
≥20% de basófilos no sangue periférico
Anomalias cromossômicas clonais adicionais em células positivas para o cromossomo Filadélfia (por exemplo, segundo cromossomo Filadélfia, trissomia do 8, anormalidades -7/7q, isocromossomo 17q, cariótipo complexo ou rearranjos 3q26.2)
Características de alto risco durante a terapia com TKI
Falha em obter uma resposta hematológica completa ao primeiro TKI
Qualquer indicação de resistência a dois TKIs sequenciais (excluindo-se causas explicáveis)
Desenvolvimento de quaisquer novas anomalias cromossômicas adicionais
Ocorrência de mutações compostas em BCR::ABL1 durante a terapia com TKI
LMC em fase blástica (se um ou mais estiverem presentes)
Blastos ≥20% dos leucócitos do sangue periférico ou das células da medula óssea
Proliferação extramedular de blastos
Aumento de linfoblastos no sangue periférico ou na medula óssea (ponto de corte ideal não claro)
Classificação de Consenso Internacional de neoplasias mieloides e leucemias agudas[44]
LMC em fase acelerada
10% a 19% dos blastos na medula óssea ou no sangue periférico
≥20% de basófilos no sangue periférico
Anomalias citogenéticas clonais adicionais em células positivas para o cromossomo Filadélfia (por exemplo, segundo cromossomo Filadélfia, trissomia do 8, isocromossomo 17q, trissomia do 19, cariótipo complexo ou anormalidades de 3q26.2)
LMC na fase blástica
≥20% de blastos na medula óssea ou no sangue periférico
Sarcoma mieloide (ou seja, proliferação de blastos extramedulares)
A presença de linfoblastos morfologicamente aparentes (>5%) no sangue periférico ou na medula óssea justifica a consideração de uma crise linfoblástica
Consulte Crise blástica.
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal