Prevenção primária

Não existem métodos conhecidos de prevenção primária do aldosteronismo primário. No entanto, a detecção precoce (por exemplo, com o rastreamento dos parentes quanto ao hiperaldosteronismo familiar do tipo I-IV) pode facilitar a intervenção precoce como restrição alimentar de sal, que pode ter o potencial de retardar ou até mesmo evitar o início da hipertensão nos indivíduos afetados, ou pelo menos permitir uma intervenção mais rápida quando necessário.

Prevenção secundária

Pacientes com aldosteronismo primário (AP) apresentam maior risco de eventos adversos cardiovasculares, fibrilação atrial e doença renal crônica do que pacientes com hipertensão essencial.[28][66]​ Portanto, o diagnóstico precoce e o início do tratamento específico são essenciais para reduzir o risco de complicações. Além do controle da pressão arterial, os níveis de renina suprimidos também estão associados a desfechos cardiovasculares mais desfavoráveis.​[137]​ Existem evidências de que a espironolactona é capaz de melhorar os efeitos adversos cardiovasculares e renais não dependentes de PA causados pelo excesso de aldosterona.[58][61][123][124][125]​​​ Modificações no estilo de vida (incluindo manutenção de um peso saudável, exercício regular, evitar o excesso de álcool, restrição de sal alimentar e abandono do hábito de fumar) devem ser iniciadas em todos os pacientes. A restrição alimentar de sal também pode reduzir a dose necessária do medicamento bloqueador de aldosterona. Os pacientes devem ser examinados para diabetes ou dislipidemia com níveis de glicemia de jejum e lipídios. A prevalência de diabetes em pessoas com AP é de aproximadamente 20%; cerca do dobro da prevalência na população em geral ou em controles hipertensos correspondentes.[145][146]​​

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